sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Vivendo e aprendendo...


Aprendi que eu não sei tudo, nem vou saber. Que ninguém sabe, na verdade. E que é melhor aceitar, de vez, que não sabemos tudo. Aprendi que é melhor ser feliz do que ter razão. Que estar certo não muda o rumo das coisas. Que a gente tem que se bastar. Que enquanto não nos amarmos, verdadeiremente, ninguém o fará. E que isso vale para nos respeitarmos, também. Aprendi que o outro vai somente até onde deixamos que ele vá. Se ele cruzar a linha, será pq permitimos. Aprendi a dizer não. E a dizer sim. Aprendi a abrir mão. A ter jogo de cintura.


Aprendi, principalmente, que, apesar de ter aprendido tanta coisa, não é sempre que sou capaz de colocá-las em prática, apesar de sabê-las. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Coisas que aprendi!

Aprendi cedo que crescer faz parte do processo e que a dor é opcional.
Aprendi que laços de família não precisam ser de sangue.
Aprendi que não se precisa de dinheiro na vida, se precisa de amigos.
Aprendi que miojo fica pronto em 3 minutos, mas se você deixar 10 fica mais gostoso.
Aprendi que a aliança mais importante é a do coração. (Mais eu ainda quero tanto ter uma no dedo!).
Aprendi que filho é bom até quando é ruim.
Aprendi que respeito é aquilo que eu desejo pra mim, então dou de graça.
Aprendi que se ama mais de uma vez na vida.
Aprendi que o amor é eterno.
Aprendi que o amor sara tudo!
Aprendi a falar a língua dos animais.
Aprendi a escutar.
Aprendi a falar sempre.
Aprendi a sentir sempre.
Aprendi que sinto sempre de verdade.
Aprendi a escutar as vozes de dentro, elas falam a verdade.
Aprendi a estar onde quero, com quem eu quero e fazendo o que quero pra ser feliz.
Aprendi a dormir no sol, e escrever com a lua.
Aprendi que dizer eu te amo só pra quem eu amo mesmo!
Aprendi que pode se dizer eu te amo com um beijo, uma cabeça no peito e uma noite de conchinha.
Aprendi que o tempo é o senhor da razão.
Aprendi a ter paciência.
Aprendi a falar com Deus.
Aprendi a deixar Deus trabalhar.
Aprendi que eu tenho que aprender todos os dias.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Coisas que aprendi...


É bem difícil crescer. Quando falo em crescer não me refiro a apenas ter um emprego fixo, cartão de crédito, carro. Falo de algo mais amplo, embora envolva esses fatores também. Crescer envolve escolhas, perdas e ganhos. Envolve sentimentos, relacionamentos pessoais, ser emocionalmente independente para poder fazer suas escolhas. E fica bem difícil e pesado quando as coisas que queremos não dão certo. Quando os sonhos não se realizam ou mesmo terminam antes do que gostaríamos.

Dar a volta por cima do problema, recomeçar, se reinventar é coisa de gente grande, de pessoa responsável, de homens e mulheres de fibra.

Acredito que por isso tanta gente fique parada, acomodada, querendo ser adolescente por toda a vida, esperando o outro decidir, falar, pedir... E então, não arriscam, não saem debaixo das asas dos pais, não assumem compromissos, não dão passos largos com medo de uma queda que pode nem existir.

Eu cresci. Doeu pra caramba. Ainda dói de vez em quando. Ás vezes caio, tropeço no caminho, invento desvios, atalhos ou novas andanças. Não é fácil, não. Mas é preferível arriscar e sofrer com as escolhas próprias do que viver uma vida pela metade, insossa e pequena.
 
E pra quem ainda não aprendeu: a vida não é perfeita para ninguém. Mas fica muito mais bonita quando nós tomamos as rédeas do caminho aprendendo com os erros e celebrando os acertos.
 
 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Oportunidades...

Para mim, oportunidades têm muito a ver com chances... aquelas segundas chances de que já falamos.

Não são “eventos”, apenas, os quais devem ser aproveitados como se não houvesse amanhã. Costumam dizer que a “sorte”, a “oportunidade” não bate duas vezes à mesma porta... Eu não acredito... Para mim, oportunidade não é questão de sorte, é questão de querer. De correr atrás e fazer por merecer. É questão de estar disposto a fazer diferente, direito, mesmo que, antes de acertar, tenha que bater a cabeça, pegar o caminho errado, voltar e recomeçar. Pra mim, oportunidade é viver.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Oportunidade . . .

Oportunidade é a chance de mudar que a vida te dá inúmeras vezes.
Alguns a percebem, outros fingem não ver. E há os que nada enxergam realmente.
Os que fingem não ver são os que tem medo de mudar, medo de crescer, de sair do lugar. Sempre esperam da vida, do outro, do mundo... Contentam-se com pouco em vez de arriscarem-se por algo melhor. E geralmente reclamam e se lamentam da falta de sorte.
Os que a percebem, arriscam. Perdem ou ganham. Lançam os dados no tabuleiro da vida e entram no jogo porque se valorizam e sabem que podem ter o melhor.
Ninguém pode dizer que não tem oportunidade. Somos nós quem as fazemos, a partir de atitudes e pensamentos. Todo dia é uma oportunidade para os que acreditam em sua força interior ou uma perda de tempo para os que só esperam do outro e nada investem em si para mudar para melhor.
Essa é a minha verdade, o que acredito,a bandeira que levo no peito.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Oportunidade!

Oportunidade é a deixa de Deus para o melhor acontecer.
Eu acredito!
Oportunidade é a sua chance de estar no momento certo, na hora certa para o que tem de certo acontecer.
Mas também acredito na oportunidade que se cria. No trabalho bem feito, na sua boa intenção, na sua fé que tudo vai melhorar, que na sua guerra interior a sua vitória é certa.
Se sou otimista?
Não, de jeito nenhum, sou candidata eterna a depressão.
Mas eu sou guerreira, me dê o desafio que eu vou até o final, por puro prazer. E se recuo é só pra pegar impulso,#ficadica#.
Bora lá dormir, porque amanhã é um novo dia em que nossa guerra diária se inicia.
Aproveite suas oportunidades, de repente é a ultima!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Segunda chance?

Acho que sou a mais radical de todas nós balzacas do blog. Comigo não tem essa de segunda chance. Dou  UMA chance: a primeira. E se essa chance não for aproveitada, não há uma segunda vez. Só podemos errar uma vez, se erramos novamente, já não é mais erro e sim uma escolha. Vira círculo vicioso e não tenho estômago para tal comportamento.
Sou acessível, gosto de conversar, busco entender o ponto de vista alheio,  mas  sou mais eu dentro de uma relação. Não me permito ter um amor, uma amizade ou um emprego que pise nos meus sentimentos. Eu me amo. Procuro estar rodeada de quem me faz bem e quer meu bem.  Não preciso de quem me faça sofrer. Ninguém precisa. Se a sua  história não está com um bom enredo ou um final feliz, mude o livro. Não adianta querer ler novamente o mesmo romance, achando que tudo vai mudar. Acredito que algumas coisas mudam contudo, a essência permanece. Pode ser que com o passar dos anos eu fique menos exigente ( o que duvido muito) ou muito mais chata do que já sou. Uma coisa porém é certa: não tenho medo de iniciar novos caminhos ou de me desviar daquilo que conheço e que tenho plena convicção de que não mudará. Segunda chance comigo... não! Ou faz direito ou nunca mais.

Segunda chance.

Eu penso mesmo e sempre, em segundas chances. Sou mesmo daquelas que acredita na mudança do ser, que acredita na reforma interior. Porque simplesmente acredito que este plano aqui, é o de aprendizado para todos.
Eu mesma aprendi algumas e ainda aprendo lições. Umas mais dolorosas outras menos. Sou sempre a primeira candidata a pedir perdão, desculpa, reveja, quando reconheço em mim um ser errante .
Não tenho vergonha de errar, tenho vergonha de permanecer no erro.
Aprendi questões de valores mesmo. Coisas que deveriam ser aprendidas (imagino eu!) por meio de exemplo. Mas coisas de família estruturada que não tive. Não tenho pudores em falar sobre meus erros não. Quer saber? Me pergunte. Tenho orgulho de ter passado e aprendido cada um deles. E a eles dou Graças a Deus, porque hoje posso sim me considerar melhor que ontem.
Não, não sou santa e nem candidata a se lo. Mas sou alguém disposta. Disposta a viver e aprender todos os dias.
O que faz parte também deste enredo, é o de ser compreensiva com o outro, analiso a mesma questão de vários ângulos, reavalio, revejo inúmeras vezes, e dou terceiras e quartas chances se preciso forem.
Enquanto meu demônio interior autorizar. Falo muito com ele pra isso. O que a Balzaca mais velha vai chamar de anjo da guarda! Somos parceiros.
Por isso sou sempre intitulada besta! Mas não sou, prefiro me ver como uma alma tentando ser boa...
Feliz hoje porque nosso bloguinho tá de volta :)

Segunda chance

"Segunda chance" é minha expressão do momento. Deixei muitas coisas de lado, nos últimos dois meses, enfiada em mini-tragédias diárias, para as quais, naquele momento, eu não via saída. Como previu a sábia balzaca-mais-velha, passou. Então, é hora de dar uma segunda chance para as coisas que não foram bem resolvidas, que ficaram para trás quando eu não queria - o blog é um excelente exemplo, já que tive a cara de pau de sugerir o último tema postado e nem sequer fiz meu texto. A balzaca-do-meio está me enchendo tanto, que, apesar de estar organizando todas essas segundas chances, estar tentando desfazer o caos instalado na minha vidinha, resolvi escrever logo esse texto, antes que ela parta para as vias de fato.

Eu acredito que, na grande maioria das vezes, as pessoas, situações e outras "coisas" merecem uma segunda chance. Falo mesmo de oportunidade, de abertura, de possibilidade. Obviamente, não estou falando de ser idiota e ficar virando "a outra face" incessantemente, para levar outro tapa. Não atingimos a santidade, ainda bem. As pessoas, por piores que tenham sido suas atitudes, merecem ser ouvidas, de coração aberto, para que tenham a oportunidade de se explicar e, quem sabe, a possibilidade de perdão de quem foi magoado. Muitas vezes, nessa oportunidade que damos, percebemos que nem tudo é preto no branco. Que as nuances estão lá, por mais "próximas" que sejam as cores. Percebemos que o julgamento que fizemos, não necessariamente, é 100% correto. Que, vejam só, quando algo dá errado, normalmente nós também contribuimos para isso. Como disse o sábio filósofo Humberto Gessinger: "Todos nós temos um pouco de culpa"... Seja por não ouvir, por não ceder, ou ainda, simplesmente por omissão. Pra mim, se todo mundo ouvisse e falasse de coração aberto, limpo, sem pré-conceitos e pré-julgamentos, muitas picuinhas e brigas poderiam ser evitadas. Se cada um pegar para si sua parcela de responsabilidade e se comprometer em fazer diferente, certamente, os relacionamentos e situações seriam muito mais tranquilos e agradáveis de se resolver, quando surgissem desconfortos. Pena que é sempre muito mais fácil apontar o dedo para o outro, em vez de olhar para dentro de si.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Política

Eu poderia me dizer despolitizada.
Parei pra pensar sobre como descrever isso e me surpreendi com minhas conclusões. Blog tb é terapia minha gente!
Nascemos em sociedade, e pra isso existe uma organização de se lo.
O problema é que desde sempre esta ``organização``, no que se refere aos assuntos de ordem pública estão em mãos de quem não deveriam estar.
A verdade é que o dinheiro dá poder as pessoas. Mais dinheiro mais poder. E se não roubar um banco por mês fosse tão complicado, inventou se uma outra maneira de se ganhar fortunas sem ``parecer`` ladrão.
Política que é a manipulação e ou gerenciamento de massas, se faz através de diversos recursos para um objetivo comum. Isso na literatura claro.
Eu honestamente não assisto programa político em horário eleitoral. Me recuso. Não, não sou alienada, mas é certo como o sol que eleição não é pro povo, não é democrático, até porque é obrigatório. Acredito sim que já até se sabe quem vai ganhar, antes mesmo da eleição começar. Parece que nós povo estamos aqui deste lado, o governo em outra dimensão. porque a linguagem de deveres e direitos é tão absurdamente diferente, que não há coerência que estes dois lados estejam no mesmo mundo.
Assisto jornal, leio e não entendo nada. Só se entende que todos sem exceção roubam, tiram proveito do dinheiro público, não fazem muito pelo povo. Se tem hospital novo, não tem médico, se tem médico não tem aparelho, se tem médico e aparelho não há enfermagem suficiente. Se não tem hospital, tem estádio pra copa. Simples assim.
Essa revolta da massa por melhorias, por isso por aquilo é bonito de se ver; existem sim pessoas realmente revoltadas e bem intencionadas. Não houve bandeiras partidárias, não houve posicionamento dos partidos, bom.  Mas o salário de cada um deles continua o mesmo, e o meu também diga se de passagem, quem rouba continua roubando, quem tem seu carguinho continua com ele, e nada mudou.
Mas até quando isso é pertinente? De que forma esses manifestos atingiram quem de fato deveriam atingir?
Fato. o povo não tem mais poder, o povo nunca teve poder. O monopólio do poder nunca esteve com o povo. E como prova disso temos falta de educação do povo, com exemplo claro de progressão na escola do indivíduo que não sabe a diferença entre ss e ç. Falta de recursos da saúde, e em todos os setores que dizem respeito ao bem comum. o que o povo tem em comum é só  a palavra comum mesmo, porque o bem tá bemmmmmmmmmmmmmmmmm longe de acontecer. 
Continuo com minha vida, sem alterações em virtude da política,. E eu repito: eleição não é pro povo.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Desabafos sobre o que vejo. . .

Protesto válido é aquele que vem das pessoas que já são exemplos diários...
Dia desses já comentei sobre isso lá na terra de ninguém no Facebook.
Aqui nas fotinhos o que disse:



Tem muito babaca, muito banana de pijama indo protestar ou indo fazer baderna só que no dia à dia, não fazem minimamente sua parte.
Pode ser que eu esteja um pouco endurecida pelo que vejo no cotidiano escolar do qual faço parte, mas sinceramente creio que estou muito mais realista.  Eu não entendo como um pai deixa o filho estudando em um lugar e não sabe quem são os professores, que ano o filho estuda. Espera o filho chegar ao quarto ano para dizer que a escola não ensinou seu filho a ler e escrever ( porém quando a escola encaminhou filho para especialistas, mandou comunicados na agenda, solicitou presença do responsável nas reuniões , emitiu relatórios... onde estava a família?). Culpar o outro é fácil demais.
Dizer que governo rouba, que escola é ruim, que filho nasceu assim mesmo, que é da natureza do homem  ser assim... é uma boa desculpa para se isentar de culpa e viver na mentira.
Afinal quem escolhe o governo, quem coloca o filho no mundo e é responsável pelos cuidados e educação básica?
 
Não posso negar, entretanto, que as manifestações fizeram algumas pessoas que viviam em um mundo paralelo cor-de-rosa pelo menos pensarem a respeito do que os cerca. Algumas imagens dizem muito:
 






 
O caminho é longo. A luta é diária...
Esperar que o outro faça, que o outro dê exemplos... é o caminho mais fácil para não fazer sua parte. Acredito sim que temos que protestar, lutar por direitos. Porém acredito que precisamos primeiramente fazer nossa parte. Cobrar com coerência, pés no chão e exemplos na vida.

domingo, 23 de junho de 2013

...gente que tenta...

Fazer o bem sem olhar a quem, é levantar da cama com a convicção de que você pode fazer alguém feliz..(temos várias chances ao dia de fazermos, ao menos um). Pode ser um gato adotado (que foi adotado pq era o mais feinho!), pode ser um carinho no seu cão velhinho (que te ama sem mais!), pode ser um grito perto do aquário pro peixe ( pq ele dorme demais, rs). Pode ser um sorriso pra aquela pessoa que você vê sempre nas proximidades, mas não sabe onde mora ( e não conhece, e nem sabe o nome). Pode ser um minuto de atenção para sua vizinha que mora sozinha, e não pode ver alguém que precisa falar (mas é a primeira a comentar suas postagens no face!). Pode ser uma ligação pra sua avó com Alzheimer, só pra dizer que ela é a mais linda do Brasil todinho, mesmo tendo certeza que ela vai esquecer no segundo seguinte ( mas que lembra de vc toda vez q se sente ameaçada!). Pode ser um abraço em um amigo, que só precisa de um abraço, ou que não precise de nada, mas que é sempre bom dizermos que amamos, sabendo que um dia um de nós não estará mais aqui (vale pra amigo, amor, conhecido, um dia alguém estará do lado de lá). Pode ser meia dúzia de mensagens trocadas logo cedo com os seus desejos mais sinceros, que aquele dia termine bem ( pro seu amor, pra sua amiga, pro seu pai, ou para aquela pessoa q vc sente que precisa só de um carinho). Pode ser seu próprio trabalho bem feito, e não estou falando só de técnica, estou falando da essência de cuidar; uma arrumada de travesseiro, um cobertor pra cobrir umas perninhas de fora, uma fraldinha que você troca sem acordar a mãe, porque você sabe que ela ta cansada ( porque perde se a vontade de cuidar do ser humano diante de tantas maldades, bom não generalizar, faça sua parte!). . Pode ser uma dúvida sanada, uma palavra de conforto, ou um ombro pra chorar mesmo você não tendo visto aquela pessoa, nenhuma vez na sua vida, mas ela tá sofrendo (sofre é ruim, mas com um apoio não resolve mas melhora muito!).Pode ser uma oração que você faça à Deus, pedindo unicamente que Ele ajude, conforte, proteja e principalmente oriente alguém que você ama (Já que você não esta autorizada a ajudar, cuidar estar perto, porque orgulho é Phodaaaaaaaaaaaa!!!). Pode ser mais uma tentativa de fazer as pazes, mesmo você sabendo que não anda fazendo guerra.( PS: A guerra é o pensamento mais burro que conheço, rs!).  Pode ser só sua boa vontade de levantar mais um dia, com a máxima verdade que aqui sua ação hoje tem uma reação amanhã, logo fazer , ou querer fazer o bem, é a certeza de se estar bem depois.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Faz bem ser gente do bem...

Gente do bem não é igual a gente legal. Gente do bem pode ser chata. Aliás, deve. Quem é do bem gosta das coisas certas, direitas. Não atrasa o horário do encontro e, se atrasa, avisa. Quem é do bem devolve troco errado. Não fica com o que não é seu. Quem é do bem pede desculpas e, melhor ainda, perdoa genuinamente o erro do outro. E esquece. Gente do bem cuida do que é seu, do que é do outro, do que é da comunidade. Gente do bem se importa. Quem é do bem não maltrata os animais. Doa seu tempo por uma boa causa.  Quem é do bem diz a verdade. Mesmo que doa. E ouve também. Gente do bem traz aquela nuvenzinha de coisa boa pendurada consigo. E a divide. Gente do bem expande, agrega. Quem é do bem faz. Não espera acontecer. Quem é do bem ajuda e, quando atrapalha, foi tentando ajudar. Quem é do bem é transparente, lúcido e ácido, até. Diz o que deve ser dito, faz o que deve ser feito. Não em causa própria, mas pq é como se deve agir. Gente do bem sabe dizer não. E diz. Sabe impor limites. Gente do bem pode ser legal, pode ser chata, pode ser um montão de coisas... Gente do bem faz bem e, principalmente, espanta gente do mal.

Gente do bem

Gosto de gente do bem,
Gente que te dá um bombom sem motivo,
Que sorri no elevador esperando por você sem deixar a porta fechar,
Que faz elogios sinceros,
Que divide bons momentos,
Que não deixa a mesa de café do trabalho suja,
Que empresta livros, carregador de celular e guarda-chuva,
Que dá carona mesmo sem ir para o mesmo lugar que você,
Que fala bem do seu trabalho para seu chefe sem esperar nada em troca,
Que cede lugar nos transportes coletivos,
Que ajuda a carregar peso,
Que não faz perguntas indiscretas,
Que não enrola no trabalho,
Que cumpre prazos, metas e horários,
Que traz lanche para dividir com a turma,
Que entende tudo pelo olhar,
Que dá bom-dia, boa-tarde e boa-noite do vigilante ao presidente da empresa,
Que sabe dançar , ensina e motiva quem não sabe,
Que ajuda pessoas novas no trabalho, na escola, na vida,  a se enturmarem,
Que não conta finais de livros e filmes não lidos ainda por você,
Que troca  ou empresta dinheiro para  comprar um refrigerante gelado na máquina,     
Que sabe ouvir uma opinião diferente da dele sem querer impor nada,
Que fica vermelha quando recebe elogio,
Que manda mensagem no celular desejando boa sorte nos novos projetos,
Que não esquece amigos apesar do tempo e da distância,
Que entende e respeita seu ponto de vista,
Que te visita apesar de você ter uma fera em lugar de um cachorro em casa,
Que divide sonhos e alegrias,
Que lembra e conta histórias da adolescência fazendo tudo parecer lindo e perfeito em um passado distante,
Que entende lágrimas e motivos por mais banais que possam parecer,
Que discute novela e futebol com a mesma animação,
Que não fura fila,
Que é contra ' levar vantagem em tudo',
Que sabe o valor das pessoas,
Que conversa com animais na rua,
Que não consegue passar por um bebê sem tentar espiar o rostinho,
Que busca pastel correndo contra o tempo no horário do almoço para todos os colegas,
Que faz mistério para contar boas novidades,
Que tem uma risada que faz todo mundo querer rir também,
Que não tem vergonha de comer maçã do amor no shopping,
Que pede autorização para comprar uma bolsa igual a sua ( como se precisasse),
Que é educada com qualquer pessoa,
Que gosta de bicho,
Que tem bom humor,
Que faz diferença na vida dos outros, positivamente.
Gente que é luz sempre é a gente que gosto, que faz diferença nos pequenos detalhes e se torna grande em nossas vidas (porque é nos pequenos detalhes que sempre mostramos nossa grandeza de espírito).
 
( imagem: Indiretas do bem)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Contos modernos ou qualquer coisa assim...

Era uma vez uma menininha chamada Raiva. Ardida como pimenta. Ficava vermelha e irritada cada vez que algo não saía do jeito que queria. Espumava. Gritava. Esperneava e chorava. Ficava mal à beça depois cada sonho ou desejo que não tinha dado certo em sua vida. E foi crescendo assim, numa progressão assustadora, transformando-se de Raivinha contida em Fúria: louca, forte, vigorosa, com poder de quebrar e abalar tudo ao seu redor. Mas enquanto a Raiva crescia, foi  também crescendo e amadurecendo uma porção de pensamentos dentro de si. Mesmo tornando-se uma grande Fúria descobriu que, se quisesse, podia vencer seu lado negro fazendo coisas positivas. Usando toda sua energia  para conquistar em vez de destruir. Porque não há nada melhor na vida do que vencer as adversidades, dando a volta por cima das sacanagens, puxadas de tapete ou derrocadas que acontecem na vida de todos. Era somente ela quem poderia escolher o melhor caminho para si : destruir ou superar, remoer o passado ou vencê-lo. Ela fez sua escolha, não a mais fácil. Agora, era só seguir...
 
Moral da história: Nem toda Fúria causa dano. Fúria também pode ser sinônimo de sublimação e vitória.
 
 

Sobre ter raiva

As pessoas, geralmente, acham feio ou inapropriado sentir qualquer coisa convencionada como “feia”, como a raiva, por exemplo.
Como eu já disse anteriormente, naquele post sobre mentiras, eu acredito que ninguém é 100% bom ou 100% ruim. Não há preto e branco nessas questões. As pessoas são falíveis e, por melhor que sejam, acabam tendo sentimentos não tão nobres, em situações estressantes ou difíceis.

Sentir raiva, pra mim, é normal. Inclusive, dependendo da situação, me impede ficar de ficar triste. Eu fico tão brava, tão irritada, com tanta raiva, que “esqueço” da parte boa (quando existe) da situação e fico cega. Não queira estar perto de mim num dia de fúria. Porém, tenho uma virtude, que vem exatamente daí, da raiva. Eu não guardo mágoa. É muito raro que eu “arraste” o assunto depois de uma discussão, ou te trate mal após um “surto raivoso”. Explodi, acabou. E acabou mesmo. Não é da boca pra fora... acaba dentro de mim, bola pra frente.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Dias de fúria!

Sou passional, total e completamente passional. meus sentimentos são meu combustível pra viver.
O que faz de mim impulsiva até demais.
Amo demais, odeio também na mesma intensidade, e minha raiva, meu ódio, posso comparar com um trator, saio, cega dizimando  o que encontro pela frente, e não me orgulho disso!
Já fiz algumas coisas que hoje me arrependo, nada que me desse um resultado perpétuo, mas nada digno ou bonito. Achei que merecia fiz e pronto, dei meu troco e o castigo que julguei merecedor.
Mas sou ser humano em processo árduo de aprendizado, e melhoramento.
E hoje conto até quatro, respiro, posso chorar, deprimir, mas ``tento`` não atingir ninguém.
Sou adepta da lei da ação e reação, e apesar de ter sido atingida, procuro não atingir.
Acredito piamente na justiça Divina e a verdade sempre, e SEMPRE aparece.
Se sou boazinha? Acho que não...mas eu juro que quero ser...


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pensando com meus botões sobre o dia dos namorados...


Embora o dia dos namorados seja um dia comercial, quando você está apaixonada tudo é desculpa para comemorar e ficar junto.  Eu nunca guardei datas especiais na memória tais como o dia do primeiro beijo, primeiro isso ou aquilo. Então, comemorava o dia dos namorados sempre fazendo um programa a dois. Claro que isso foi  na vida de casada antes dos filhos, depois (quando a Sofia nasceu) foi a três e quando meu segundo filho nasceu meu casamento já havia acabado. ( c'est la vie) ... Mas não foi sempre assim, nas relações de namoro anteriores, esperava com ansiedade um presentinho e também ia comprar o meu querendo agradar o outro.

Hoje não acho que você precise sair, enfrentar fila de cinema, restaurante e outros. Porém é uma oportunidade de um jantar mais íntimo, que seja em casa,  usufruindo de um bom vinho, música ou filme agradável.  Celebrar a relação a dois é sempre bom.

Sobre presentes,   atualmente eu  penso que  para presentear não precisamos ter o dia certo. A meu ver, um presente revela o quanto e como você investe na relação, isso quer dizer, por exemplo, que nem sempre o presente mais caro  significa  que a pessoa está ‘investindo’ na relação porque amor não tem preço, tem apreço. O que revela verdadeiro investimento  é o cuidado que se tem ao escolher algo para o outro, a escuta atenta das necessidades alheias, as atitudes diárias para que o outro esteja bem. Para presentear, surpreender, namorar, não tem um dia certo, todos dias são oportunidades de valorizar a pessoa querida e usufruir de sua companhia.    O cotidiano conta mais do que algo que se perde com o tempo. As lembranças do que é vivido a dois é o que faz toda a diferença. Palavras vazias, presentes impessoais, mesmice clichê não fazem bem para ninguém, tem prazo de validade que vence rapidamente. O que fica marcado em qualquer relação são as atitudes do outro com o seu par, para o bem ou mal.

Então, se tiver um namorado, namorido, marido ou outro relacionamento assim, invista não só nesse dia. Invista em todos os dias, ame e se entregue. Seja inteiro na relação. Queira conquistar o outro a cada dia, cultive a admiração e o amor só terá permanência cativa. Mas se não tiver, tudo bem. Não é impossível ser feliz sozinho (discordo do poeta), o que  é impossível ser feliz mal acompanhada.
 
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Feliz "todos" os dias!

Não posso reclamar dos namorados que tive. Todos sempre foram extremamente românticos em datas especiais... Flores, cestas de café da manhã, jantares, presentes, viagenzinhas românticas... todo um climinha para comemorar um par de datas festivas... Porém – sim, sempre tem um porém – de que adianta todo esse romantismo se a pessoa não está diposta, disponível, quando você mais precisa dela ao seu lado? Se, no dia-a-dia, você não pode realmente contar com ela? Já posso ouvir as vaias das menininhas e os gritinhos de “como assim?”!!! É assim, sim... as flores murcham, a comida gostosinha entra e sai, os presentes ficam velhos, gastos, das viagens a gente guarda as fotos... E, de verdade, fica muito difícil lembrar de tudo isso quando você está no dia-a-dia, precisando de alguém ao seu lado, e a pessoa não consegue ver além do seu próprio egoísmo. Quem tem vontade de ser simpática com o fofo – aquele mesmo que te leva pra jantar – quando chega em casa super tarde, querendo um chameguinho e um sanduíche, e a pessoa está esparramada no sofá, vendo futebol e nem sequer te fala oi?  Quem se lembra das flores, quando tudo que você precisa é que alguém vá até a costureira buscar uma encomenda e o que você escuta é: “mas eu não faço esse caminho!”? Quem se lembra das viagens, quando você tem um problema com o carro e tudo o que a pessoa diz é “nossa, ficou caro, não?”. De que adianta uma viagem à dois, se quando você precisa de apoio em uma emergência familiar, a pessoa desaparece, não pode, ou tem algo mais importante para fazer? Captaram, menininhas? Vocês ainda querem flores e jantares? Vocês ainda querem um “dia dos Namorados” – data puramente comercial, joguem no google ai e se decepcionem – perfeito? Eu não, o que quero é um relacionamento “perfeito” dentro das limitações de cada uma das partes. Quero negociação, parceria, respeito. Quero ter vontade de estar com a pessoa todos os dias, e não especialmente naquele dia de fantasia. Eu não quero um namorado, quero um parceiro.


Feliz “todos” os dias para vocês.

Sobre o dia dos namorados...

E o dia dos namorados não me remete a nada.
Não é depressão, falta de romantismo, nem nada. Acho que foi falta de sorte mesmo.
Casei com o primeiro namorado sério, e fiquei com ele cerca da minha vida inteira, e ele não me deu presente, ou fez algo romantico neste dia. Nem nos outros. Sendo que me acostumei a passar esta data comemorativa, e outras como natal, aniversário,  como um dia comum. Ele chegou ao cumulo de dar um vasinho de flores com cartão pra nossa filha determinado ano, e pra mim nada. Rsrsrs.
Hoje, enxergo uma relação a dois de outra forma.
Namorado, marido, ficante, amigo colorido, tanto faz o nome. o que importa é o tamanho da importância que um tem pro outro. De verdade, chamei um homem de marido por 15 anos e nunca fui feliz, rótulo não é importante hoje. Muita coisa não é importante pra mim hoje. Exijo mesmo muito pouco de alguem, o que me faz pensar se eu estou fazendo certo. As pessoas só podem dar aquilo que possuem. Só saberei daqui uns anos.
Dou valor aos detalhes. Quero que ele queira estar comigo, assim como eu quero estar com ele. E isso momentaneamente me basta.
Ler uma revista enquanto ele dorme, e senti lo me abraçando enquanto isso não tem preço. Ver uma mensagem no celular de bom dia, nas primeiras horas, é pro meu dia ser incrível.. Sentir ele se esforçar pra aprender gafieira, porque eu gosto e muito de dançar, é lindo. Ver ele atrasado pra sair e me mandando ficar quieta pra ele: me banhar, é mais que sonho.E muitos outros detalhes que me fazem feliz, em sua magnitude de estar e ser completada por alguem.
E são nessas atitudes, nestes gestos que o dia dos namorados, enamorados, apaixonados, amados acontece...como tijolinhos sendo empilhados um a um. Talvez eu olhe para tras daqui uns anos e veja um castelo, talvez não, o destino a Deus pertence. Eu vivo no hoje, porque ontem já era, e amanhã será o resultado do meu presente, que eu faço questão de vive lo intensamente.
`` ...que eu possa me dizer do amor que tive, que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure``.
Nescau...hoje escrevi pra você!


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Esperança... esperar... o negócio é agir!

Sempre que escuto essa palavra, me lembro de duas coisas, quase que imediatamente... da piadinha da sogra e da cor verde.

Clichês à parte, esperança vem de esperar e, como vocês, assíduos milhares de leitores que acessam o nosso bloguinho, estão cansados de saber, eu estou um pouco cansada de ficar esperando por algo ou alguém. Vou fazer um esforço e deixar esse “mantra” de lado... e tentar conciliar minha esperança com a falta de vontade de cultivá-la.

Pois então, no meu ponto de vista, esperança tem muito mais a ver com acreditar, com fé, do que com esperar algo cair na sua cabeça, divinamente. As pessoas, no geral, costumam tratar a esperança como algo transcendente, que não depende de cada um, mas sim de algo superior, de alguém que nos dará alguma dádiva especial. Meio que a pessoa é doente terminal desenganada e você tem esperança de que ela melhore. Isso, pra mim, não é esperança, é burrice. Se você genuinamente espera algo, quer algo, tem esperança em algo, vc deve buscar... deve fazer chegar em você. É super fácil ter esperança e não fazer nada sobre. Super fácil reclamar depois, oh, tenho tanta esperança e nunca as coisas que quero se realizam. Sempre dou com a cabeça na parede... Ah, pq será??? Como gostam de dizer minhas amigas balzacas: aconteceu duas vezes, acontecerá a terceira – Maktub – está escrito. Claro que acontecerá, a gente faz acontecer. Então, se você tem uma postura inerte, obviamente, você pode sentar e esperar – e tirar o cavalinho da chuva – pois nada vai acontecer... Já se você partir para a ação... a probabilidade de sua esperança virar realidade é bem maior.

Ah, Marcela, você está dizendo que não existe acaso, fé, milagres, mágica, etc.? Não, não estou. Eu acredito piamente nisso. Mas acredito mais ainda no fato de que cada um de nós é agente crucial na realização de cada uma dessas pequenas mágicas do dia-a-dia, mesmo quando não percebemos!

domingo, 9 de junho de 2013

Esperança

Esperança vem de esperar. Mas esperar acreditando no seu bom resultado.O que acredito não ser  sorte, acaso, coincidência.
Porque segundo a lei (irrefutavel!) da ação, que causa uma reação, não há de colher milho se você plantou arroz.
Mas para sua colheita acontecer, houve todo tipo de tempo. O tempo do preparo do solo, o tempo do plantio, o tempo de germinação da semente, e ainda o tempo da colheita.
Sou craque em me desligar do calendário, e esbarrar na tristeza da espera, e de fazer de tudo um vendaval com direito a raios e trovões.
Mas sou ser humano em árduo processo de aperfeiçoamento e me dou ao luxo de chorar se quiser faze lo, e me embebedar da minha tristeza até a ultima gota.
Não sei viver nada pela metade, sou mulher por inteiro.
E na minha esperança, espero sempre que a verdade prevaleça (e apareça), que meus amigos sejam felizes e fortes, (pra me segurar qud eu ameaçar cair), que minha  filha seja sempre minha boa mãe (amém!), e meu amor (ah esse meu nego!), que sua careca volte pro lugar, este lugarzinho aqui ao lado (bem juntinho!)das minhas madeixas loiras. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Há que se cuidar do broto, para que a vida nos dê flor e fruto...

O tema da semana é esperança e o que posso dizer é que acho muito triste quando as pessoas dizem que a perderam ou que nunca a tiveram. Eu, mesmo nos momentos mais tristes e pesados, sempre tive dentro de mim um reservatório delas.
Acho que todos também  possuem bem lá no fundo um depósito escondidinho. Só que dá um baita  trabalho resgatá-las. Acaba sendo mais fácil se lamentar do que buscar.
Obviamente que ter esperanças plantadas dentro de si não quer dizer que tudo o que você quer ou deseja vai acontecer. Mas já é um passo grande para a busca e realização delas.
Para mim  com meu inesgotável lado Pollyana esperanças são sementinhas que vamos plantando ao longo da vida.
Algumas, bem regadas e cuidadas, crescem fortes e se transformam em belas verdades. Outras não encontram um bom solo ou o cuidado adequado e não brotam. Ou brotam e logo fenecem.
Com algumas vale à pena tentar de novo, buscar um novo modo de preparar o solo para que este a receba e a faça vingar.
Com outras não há solo, água ou cuidado que as faça eclodir do grão.
Nem toda semente brota ao mesmo tempo ou dá o mesmo sabor em todos os frutos. O importante é plantar várias  delas em todos os lugares possíveis, não esquecendo de olhá-las de vez em quando, de dedicar-se um pouquinho a cada dia e se esforçar para que cresçam...
Até a sementinha menor e mais fraquinha pode surpreender e surgir como um lindo broto.
Uma coisa é certa, se você não cuidar do seu jardim, ninguém o fará. Se  você não fizer por si, sua vida passa e você deixa de realizar algo que seria promissoramente bom. Então, mexa-se, busque, lute, queira...  Dedique-se a cultivar a esperança e isso fará toda a diferença em sua vida.
 
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mas eu me mordo de ciúmes...


(eu estava escrevendo um texto MARA, mas perdi... vamos ver o que sai agora... a ideia é a mesma, já a escrita...)

Eu já fui ciumenta. Muito ciumenta. E achava que tinha razão. Que estava certa em cobrar algumas coisas que, hoje sei, não podem ser cobradas.
Hoje, para mim, ciúmes é igual a egoísmo. E falta de respeito. Se a pessoa te respeita, te aceita, ela confia em você... Um saidinha com os amigos? Sem problemas... É muito melhor ter a pessoa de que você gosta feliz, curtindo um tempo longe ou de cara amarrada, pq não teve escolha e foi “obrigada” a mofar em casa? Hoje, sem sombra de dúvidas, eu escolho a segunda opção. E não dou o direito de alguém fazer o contrário comigo. Para mim, não existe ciúme “bonitinho”. A coisa até começa de leve, mas, se não for freada – e digo por experiência própria – se torna um monstro impossível de domar.
E isso vale para todos os relacionamentos... ciúme de namorado, de marido, de peguete, esse, pra mim, é o pior tipo e, normalmente, o mais experienciado. Ciúme de pai, mãe, filho? Não consigo conceber. Principalmente, devido à máxima do “amor incondicional”, aquele que os pais nutrem pelos filhos (pelo menos, deveriam), não consigo entender como um pai ou uma mãe pode ter ciúme de um filho. Meodeosdocéu, você não ama essa criança? Não quer que ela esteja bem? Como, como, pode podar seus relacionamentos simplesmente por egoísmo? Se ela adora a empregada, a babá... que bom, gente, já pensou se ela odiasse? Ciúme entre amigos? Pra que, minha gente??? Pra estragar uma das coisas mais bonitas que a gente tem nessa vida, a Amizade?
Sinceramente, hoje, depois de um longo treinamento, não “pratico” mais o ciúmes. E não recomendo a prática a ninguém. Muito melhor levar a vida com leveza e tranquilidade... E...se o carinha me sacanear? Bem, se ele te sacanear, ele não te respeita. Se ele não te respeita, não merece você. Simples assim...


Educação é bom e todo mundo gosta... só não pratica!

Nossa...
Minha vida está tão bagunçada que estou com dois posts atrasados... desculpas as minhas amigas e a quem nos lê... e também um muito obrigada pela paciência...

Vou falar de Educação, um tema que eu mesma sugeri, queria muito escrever, mas deixei passar... Vamos lá.


Educação, de um modo geral, é não fazer para o outro aquilo que você não gostaria que fosse feito para você. É com essa “máxima” que tento, à duraas penas, educar dois filhos, uma adolescente e um quase pré. Tem dias que me deixam louca. Em outros, são pessoas praticamente melhores. O mais importante, de verdade, é que, quando coloco as atitudes deles na balança, até hoje, ela sempre pendeu para o lado positivo!
É fácil? Não é. Aliás, não é fácil nem para um adulto centrado ser educado o dia inteiro, todos os dias... quem dirá uma criança em formação. Porém, é responsabilidade dos pais impor limites. Limites, para uma personalidade em formação, é a mais pura declaração de amor. Quem ama, educa... dá limites.
É mais fácil chegar em casa à noite, cansada, e deixar que as crianças toquem o terror. Fingir que não vê dá menos trabalho... Difícil é chegar cansada, p da vida com o trânsito e ainda lidar com o terror que pode estar instaurado.
Eu nunca, nunca duvidei de que impor limites, responsabilidades, ensinar o convívio em sociedade, o respeito aos outros, fosse o melhor presente que eu pudesse dar aos meus filhos. E o dou diariamente. Nunca me furtei a uma conversa difícil. Nunca estive cansada demais para dar atenção a uma situação importante. Hoje, graças aos esforços conjuntos, tenho dois filhos muito bem educados, que são benvindos em todos os lugares. Sempre elogiados. De novo, não foi fácil... mas é natural. A gente “passa” para as crianças aquela sensação de segurança, de responsabilidade, de “não cruze essa linha”. Meus filhos, por exemplo, nunca nem sequer TENTARAM se jogar no chão no meio do shopping ou supermercado, fazendo birra por conta de um brinquedo ou doce. NUNCA. Não sei o que é uma criança fazer um adulto passar vergonha com visitas à casa de amigos, parentes. Meus filhos não mexem nos enfeites, não abrem geladeira, nem entram no quarto sem serem convidados. São anjos? Não, não são. Mas são bem educados.

Tem fórmula para educar corretamente a criançada? Não, não creio que exista. Mas, sem dúvida, disposição e disponibilidade são muito importantes. E o exemplo, claro. Esse, não pode faltar jamais.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ciúmes...

Não gosto que tenham ciúmes de mim.
Detesto cobranças, correntes, falta de espaço.
Sendo assim, não faço com o outro o que não quero para mim.
Dou espaço para o outro continuar sendo ele mesmo e não alguém que tem que ser moldado, cobrado.
Obviamente queremos todos aqueles que amamos ao nosso redor, mas amor, amizade, carinho devem ser conquistados e não cobrados. Confiança é a palavra-chave de qualquer relacionamento. Quem tem ciúmes de tudo e todos, acha que todos e tudo é melhor do que si próprio e sendo assim age como se o mundo ao redor fosse roubar algo que lhe pertence. Ninguém é de ninguém. Se é para estar com alguém, que seja por prazer e não por sofrimento. Esse é meu lema. E se não for assim, não precisa ser. Definitivamente, ciúme não faz parte da minha personalidade.Se tenho algo a dizer, falo. Reclamo, argumento. Mas não invento motivos ou vejo algo onde não tem. Falo do que gosto e que não gosto, contudo nunca coloquei amarras em ninguém.  Não me acho maravilhosa, gostosona ou sei lá o quê... sou o que sou. Se gostam de mim é com o pacote completo: defeitos, qualidades, cabelos rebeldes nos dias ruins... Não tenho paciência para ciúme alheio e tenho autoestima suficiente para não sofrer por bobagens. A vida é muito preciosa para perdermos tempo com bobagens.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ciúme

Dicionário online:
 s.m. Emulação, inveja; zelo de amor.
Pesar, despeito por ver alguém possuir um bem que se desejaria ter: o ciúme o atormenta.
Receio de que a pessoa amada se apegue a outrem.


Eu não sou ciumenta. Não na maioria das vezes. Não que eu seja segura todo tempo mas sou centrada, e parto do princípio que não ha mal algum em se perguntar algo na dúvida.
Ciúme existe em duas condições: a primeira o cabra que me deve "honestidade", se deixa levar por alguem, um elogio, um comentário, uma cantada descarada que seja... a segunda: eu ouvi de alguém q diz q viu com seus olhos, ou ouvio de outrem, ou sei lá, dizqmedisse.
Nas duas a solução é a mesma: Bora ali conversar?
Se o cidadão em questão, que de alguma forma se relciona comigo, se enrosca em outras mechas loiras que não as minhas, (ok podem ser mechas de quaisquer tom.), e já o fez sem se resolver comigo, a nossa conversa certamente será a ultima, até porque se eu posso ficar em segundo plano, melhor me retirar,e não estar em plano nenhum, porque não há motivo nenhum pra que esse enrosco não possa esperar, até ele se resolver comigo certo? Certo!!!! E ai óbvio, que esta conversa é só pra dizer Adeus, leve seu chinelo daqui, e não curta minhas fotos no face ok? Isso uma vez que meus dois olhinhos tenham visto  tal feito. Meus olhos!!! Nem os da melhor amiga aqui vale.
Alguem disse que alguem viu, que alguem disse, que alguem...mano na bôa esse alguem é um grandissíssimo filho da puta. E não o chame mais de amigo por Alá.... Quem em sã consciência diz que alquem viu, ouvio, ou sabe se lá o que Senhor oquê?
Relacionamentos terminam por causa disso sabia? 
Burro de quem diz, porque a verdade SEMPRE  aparece, e mais burro ainda quem se precipita em acreditar sem antes de mais nada: CONVERSAR!
E cade a tal da confiança? A conversa esclarece sim, sempre, mas cade a confiança criada no decorrer do relacionamento? Será que não dá pra dar uma olhadela lá atras e rever alguns fatos, só pra entender, se de verdade havia quaisquer possibilidade, de se ser traído na confiança, só uma olhadinha com uma análise rápida, ou demorada, à gosto, só pra sentir se seria mesmo possível??????
Eu honestamente odeio DR, discutir a relação, aff coisa chata, parece reunião de trabalho, e eu sou lesada, se não tiver uma pauta em mãos vou esquecer um terço do que tinha que dizer... sou de tatear na mioria das vezes, posso entender devagar o que são limites rígidos pro outro, o que são permissíveis, o que é bom fazer sempre. Faço isso aos poucos, sem pressa, na estrada do conhecimento do outro, porque acredito tambem que só se conhece alguem depois de se comer 1kg de sal com ela...tempo, tempo, tempo, tempo...e mesmo assim.. tudo muda o tempo todo no mundo, inclusive você!
As conversas, os diálogos, os entendimentos devem ser feitos sempre, assim sem obrigação de ser mesmo. Mas óbvio, que sempre algo "pode" dar errado no meio do caminho, então bora lá pra DR, porque e melhor, do deixar que os mal entendidos, a falta de norteamento na relação, se deixe pôr tudo  a perder.
Tá na dúvida? Pergunta... simples assim, mas pergunta poxa! 
Eu fui escrava do ciúme anos a fio da minha vida, ciúmes desmedido, sem motivo, e chiliquento, imagine um homem adulto tendo chilique? Eu tinha mais vergonha que ele....
Mas o pior não era isso não! Era ser constantemente posta em prova, como se todo tempo juntos, todas as atitudes devessem por obrigação ser minha fiança de algo que eu não fiz!
 O ciúme o zêlo pelo outro é normal, é até gostoso, sentir se cuidada, mas pôr minha palavra em xeque.... não gosto, porque sou adulta e posso sem problemas resolver qualquer questão que surja, então você pode sim me dizer qualquer coisa, porque nós vamos resolver, mas não afirme algo que eu não tenha feito! A não ser que esteja caçando briga das bôas.
Até porque, o dia em que você não me completar mais, eu te aviso e te deixo livre pra viver oque quiser viver, longe de mim.


O ciúme vê com lentes, que fazem grandes as coisas pequenas, gigantes os anões, verdades as suspeitas.
-- Camilo Castelo Branco

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sobre educar...

São quatro da manhã agora, escrevo após uma sessão de três horas de Gilmore Girls, onde eu estava com minha única filha.
Falar sobre educação, onde existem regras e padrões rígidos pra mim é no mínimo estressante.
Educar tem sido como Penicilina Cristalina ( a cada 4hs, piada de enfermeiro! rs), muito complicado depois que ela adolesceu....ela foi o bebê mais delícia de cuidar que eu ja vi ( trabalhei na neo, sei bem oq são bbs chatos!), não chorava, não fazia birra, dormia a noite toda, e nunca, mas nunca mesmo, me fez esquecer quão doce é  a vida de mãe.
Mas ela cresceu, e percebi que minha habilidade real é com lactentes e crianças até 10 anos.
Temos uma relação um tanto quanto peculiar aqui. O que me pergunto a todo momento se é certo, tipo d 4/4hs, rs.
De um tempo pra cá somos só nós duas, e cada dia mais nôs tornamos uma só pessoa. O que me assusta é justamente o fato de estar cada dia mais próximo o dia dela ser só ela....de ser autonôma em suas decisões, e totalmente responsavel por ela mesma. sei que estarei ali na platéia, aplaudindo, chorando, vibrando, mas estarei só ali na assistência. Odeio isso, tenho síndrome de Peter Pan, não quero que ela cresça, não quero! Pronto falei, mas sei que não será saudavel, sei que é impossivel, e sei que ja esta acontecendo.
A observo linda, espirituosa, sarcastica, irônica, risonha, inteligente. Mas não sou cega malcriada, petulante,as vezes incoviniente....ou protetora demais. Sim porque fazemos algumas vezes ao dia, papeis inversos: mãe ja comeu? Mãe troca de roupa ta feia! Mãe qué tetê? Ela... e só ela é capaz de dar apelido no diminutivo, pra um homem todo ÃO que anda pela minha vida, sendo tambem única em dizer: tá com cara de boba olhando pra ele, rs.Amo!
Escovar os dentes antes de dormir, mastigar de boca cheia não pode, respeitar os mais velhos isso é facil...dificil é ver andando na rua sozinha, assumindo compromissos que ela julga pertinente, sendo paquerada, testando limites, dançando lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...isso é dificil.
E educar é honestamente a pergunta que mais me faço ultimamnte, não sei de verdade o que dizer....só sei que aqui se ama, e se eu erro é tentando acertar, e que eu quero que ela leve daqui quando for voar sozinha, é só o meu amor por ela, sei que não basta, então me comprometo a amar sempre e mais.















































terça-feira, 30 de abril de 2013

Educar. . .

Educar é um exercício árduo, repetitivo e muito cansativo.
As regras são repetidas muitas e muitas vezes, como se fossem uma espécie de mantra. Geralmente a pessoa que toma as rédeas dessa tarefa fica com a fama de má, de chata. Não que não haja diversão e alegria no cotidiano familiar entretanto, temos que endurecer muitas e muitas vezes até que os pimpolhos fiquem educados por osmose... consigamos os resultados necessários.
Como atualmente sou uma mãe divorciada e solteira, acabo ficando com a maior parte da educação, haja vista que estou com meus dois pimpolhos praticamente todos os dias da semana, período de 30 horas por dia. Não é fácil,  mas é humanamente possível. Basta que tenhamos vontade de exercer essa função e que não sejam só palavras a ditarem as regras mas, o próprio comportamento como exemplo.
Não há manual : eduque seu filho em cinco lições. Há dicas aqui e ali, algumas atividades orientadas ( no estilo Supernanny) e sempre muito amor a ser dedicado nessa realidade.
Eu tento fazer o meu melhor, todos os dias.
Sei os comportamentos que abomino e tento ensinar meus filhos a andarem na contramão desses.
As crianças só querem viver os prazeres da vida ( e alguns adultos também, o que é péssimo!) e temos que mostrar que a vida tem alegria e tristeza, diversão e deveres, certo e errado. Não dá para super proteger, mimar ou achar que não vendo o que a criança faz é como se um comportamento inadequado não existisse.
Ser pai e mãe é ter a responsabilidade de educar, de mostrar o caminho correto, de orientar e também fazer com que o filho saiba lidar com as consequências de todo e qualquer comportamento.
Sinto que falta responsabilidade de educar em muitos pais de hoje. É muito mais fácil deixar para lá, fingir que não vê, esperar que alguém faça seu papel... contudo, a vida cobra as responsabilidades de cada um. Aquilo que é meu dever e deixo de fazer, um dia se voltará contra mim e trará péssimos resultados.
Educar, ensinar e aprender é um círculo VIRTUOSO. Uma pena que nem todos tenham o prazer de estar dentro dele.
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TEMPO

Quanto tempo dura um beliscão? Uma eternidade...
Quanto tempo dura um abraço apertado do pai que mora longe? Um milésimo de segundo...
O tempo que apura o sabor do vinho, é o mesmo tempo do surgimento das nossas rugas, muitas vezes não sendo sinal de amadurecimento.
Tenho recordações que me parecem terem ocorrido ontem, e outras que já não sei nem quanto tempo se passou. Mas entendo que ele passa necessariamente para todos, pois precisamos com sua "passada",  entender certas coisas, que não são explicadas em livros. Que nossas experiências, serão arquivadas e utilizadas no momento oportuno. Ao menos devem ser utilizadas pra isso.
Mas gostaria de poder dete lo em alguns momentos...ver minha filha crescendo, é doloroso pra mim,  meus bichinhos envelhecendo tambem. Mas aprecio uma planta que eu plantei florir... ver que hoje estou muito mais bonita do que aos meus 18 anos, entendo e me orgulho de ter 27 anos de amizade com alguem, que sou capaz de entender que um dia nublado, é só um dia nublado que em algum outro dia o sol vem quante e radiante.
Lidar com o tempo ha de se ter talento.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tempo, tempo, tempo...



Como já disse Drummond:

“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”

Pois então... o tempo não é nada mais, nada menos, do que uma invenção humana para dar sentido à existência, para dar esperança. Dividimos esse grande espaço, que é a vida, em pedaços menores, para que possamos mensurar experiências.

Conforme essas fatias de experiência vão passando, vão sendo “adquiridas”, ganhamos maturidade, discernimento... rugas... erramos menos, pois nos privamos das primeiras experiências da infância, quando podíamos tudo, não tínhamos medo de quase nada... nem contas para pagar, nem responsabilidades para cumprir. Talvez a gente sorria menos, com o passar do tempo. Sabemos que quanto mais ele passa, menos possibilidades nos restam. E, em vez de aproveitar o tempo que temos pela frente, muitas vezes, olhamos para trás, com uma saudade super dimensionada. Sorrir, ao lembrar de algo, é muito bom, desde que não nos impeça de ir em frente, viver a vida que ainda temos!

Eu sei que já disse mais ou menos isso há um ou dois posts atrás – o que demonstra quão excelentes andam a minha coerência e a minha memória - mas tudo nessa vida é uma questão de balancear, de saber viver em plenitude. De ver o tempo passar com nostalgia, não com arrependimento. Então, que o tempo que passa sem parar possa nos lembrar o quanto somos perenes e o quanto devemos aproveitá-lo!

O tempo urge!

sábado, 20 de abril de 2013

Sobre o tempo...


O tempo cura muitas feridas.
Também deixa muitas cicatrizes.
Muda nossa relação com a vida.
Nos faz enxergar o mesmo fato de modos diferentes.
Inevitavelmente passa.
Inúmeras vezes, surpreende.
Não há maturidade que chegue se ele não passar por nós.
Ele nos faz caminhar, mesmo que não queiramos.
Nos empurra, mesmo que fiquemos parados.
Não discrimina ninguém pela cor, idade, nacionalidade, nível social... É igual para todos.
Tem o poder de esfriar os ânimos ou de cultivar frustrações, dependendo do modo de cada um lidar com este distinto senhor.
Sempre que as coisas estão bem, bonitas, alegres, todos querem que ele fique parado. Como se fosse possível...
Quando as coisas não dão certo, o que todos querem é voltar para situações mal resolvidas ou pular para novas fases da vida. E ele não quer nem saber, caminha de um jeito único e independente da vontade de qualquer pessoa.
Para que não seja perdido, deve ser vivido intensamente. Porque tempo não se vende, não se empresta, não se dá e é irrecuperável.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Inverno

Estamos falando de inverno em pleno outono. È isso produção?
Ok, ok...bora lá.
Sou friorenta de natureza, não raro estou de pés e mãos frios. Não é opcional. Durmo nem que seja com uma mantinha, em pleno alto verão. Meu sangue é chileno, e não sei porque cargas d'agua isso acontece comigo.
Já gostei mais de inverno, até passar uma experência catastrófica na ultima viagem a terra natal, onde vi de perto o que são zero graus. Hoje não tem nada que me faça encarar de novo o inverno no Chile.
E percebi que deprimo em dia nublado, que fico mesmo sem ânimo, sem vontade de nada. E que nem sopa da minha abuela me convence a felicidade.
Preciso de sol quente, suar cheiroso, protetor solar e pouca roupa pra estar bem.( Piriguete?)
Mas confesso que... um colinho debaixo do cobertor, um filminho, chocolate branco, e um carinho ficam bemmmmm melhores no frio.
Ê saudade do meu Nescau...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Frio é bom?

Frio bom é frio curtido no conforto de casa, com um chocolate quente com canela soltando vapor, pipoquinha e filme com os filhotes, vinho  com os amigos, sofá abraçado com seu amor... Sim, alma de velha é o que tem pra hoje!
Lembro de uma vez que fui para a Serra da Cantareira ver  o grupo de reggae de uns amigos tocar em um barzinho, em volta da fogueira. Nem todo vinho que consegui tomar, conseguiu me aquecer. Desci a serra chorando, de verdade, de tanto frio que me congelava os ossos. Aquele dia deve ter chegado a zero grau e eu não estava preparada pra isso. Chorei de frio. Hoje dou risada, mas foi dureza. Mais um pouco, teria tido hipotermia.
Mas também já tive os momentos de ficar embrulhada em um cobertor com amigos, sentados na calçada, batendo papo até altas horas na vila em que morava. E de curtir muito subir a serra para tomar choconhaque e comer pizza no sereno da madrugada.
Hoje só quero curtir o frio na minha cama, de preferência em um sono de no mínimo oito horas. Nem sempre consigo porque durmo tarde e as crias acordam cedo. Ser mãe é isso!
Tenho uma preguiça imensa no frio, só quero tomar chocolate, comer besteirinhas e ter mais preguiça.Prefiro o calor porque durmo menos e não me sinto preguiçosa e tenho pique total para fazer uma faxina das boas em 3 horas e curtir o resto do dia. No frio, a mesma faxina leva uns três dias.
Estou sentindo que este ano teremos frio de verdade porque as manhãs de outono já estão congelando meu nariz. E sendo uma criatura alérgica já tenho que começar a lavar todo o guarda-roupa de inverno, antes que a rinite seja companhia constante.
Gostaria de um inverno não tão frio mas não sou eu quem manda no tempo. Então, vou tentar ser feliz de cacharrel e esquentando os pés com as meias, já que não tenho ninguém para esquentar!
Ainda bem que o inferno, ops, inverno passa. Tudo passa.

Inverno


Tem gente que acha o inverno sombrio, triste... Eu acho simplesmente chique!

Claro, como tudo nessa vida, o frio tem um montão de “contras”... é uma dureza levantar para trabalhar, tomar banho é um drama, a gente come demais, engorda. Sem contar as pessoas que não têm recursos e sofrem demais com o frio...
Os dias ficam curtos, escuros, cinzas... mas as pessoas ficam tão bem arrumadas, nível zero de periguetismo (tudo bem que temos comprovação científica de que periguete não sente frio, mas...). São tantos casacos, botas, echarpes, cachecóis, meias, chapéus, boinas... tudo tão lindo, tão chique. Acho o máximo.
E as comidas? Tudo tão gostoso, quentinho... comidinhas que confortam... sopinhas, massas, foundue... quem aguenta comer no calor?
Vinho, chocolate quente, quentão, vinho-quente, conhaque...
Dizem que o verão é a estação do amor, da paixão, mas, para mim, não tem nada mais romântico do que o inverno. Lareira, friozinho, jantarzinho gostoso à luz de velas... um chalé nas montanhas. DEMAIS.
Sem contar que é o tempo ideal para dormir. Ah, um edredom quentinho, uma caminha... nada melhor!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vivendo e lembrando...


Apesar de ser uma pessoa que esquece de certos detalhes (os ruins, principalmente) com uma certa frequência, adoro uma sessão remember. Adoro lembrar da época de escola, de como as coisas eram e de como as coisas mudaram. Deve ser coisa de gente que está ficando velha: “No meu tempo não tinha internet, gente”. Hahahaha.

É tão interessante ver a mudança que o tempo causa nas coisas e pessoas, apesar de suas essências, normalmente, continuarem as mesmas.

Não tenho a pretensão de achar que o “meu tempo” foi melhor, mais engraçado, ou mais importante do que o dos outros, ou do que estamos vivendo agora. Aliás, para podermos ter boas lembranças, é muito importante dar valor para o que vivemos agora.



Das coisas que me deixam nostálgica, músicas estão no topo da lista...

Escutar Engenheiros do Hawaii é estar de volta à adolescência. Namoro, viagens para a praia, descendo a serra cantando “Descendo a Serra”. Ou andando pela Paulista cantando “Sampa no walkman”. Era o máximo. Metallica, Iron Maiden, me levam de volta à casa do grande Mamute, me ajudando a escolher as melhores músicas para ele gravar, quando “decidi” que ia curtir metal.
Os sambas de Martinho da Vila e a orquestra do Ray Conniff  me levam aos almoços de domingo, preparados pelo meu pai. Às provas que ajudava minha mãe corrigir, folhinhas espalhadas pelo chão da sala.
Tim Maia, Gilberto Gil, Luiz Melodia... era o que se ouvia enquanto o Claudio cozinhava maravilhosamente. Enquanto eu aprendia com ele uma nova forma de viver, de amar as pessoas, os animais, o mundo. Era o que tocava no carro da Lia, quando saíamos cantando pelas estradinhas de Ubatuba, ela, eu e três meninos. E a gente se divertia.
Pagode, qualquer um, me leva de volta ao meu quarto, dividido com a Juliana, as brigas pelo gosto musical tão diferente. Hoje, quando toca um pagode e eu canto inteirinho, sempre ponho a culpa nela... hahahaha!

Cheiros, filmes, são outras possibilidades de lembrança... Dama da Noite cheira à infância na Água Fria, por exemplo. Trazem um tempo em que andar na rua depois das oito da noite não era problema para uma criança de seis anos. As colônias mais antigas d´O Boticário: Lavanda Pop, Thaty (esqueci o nome de outras duas), naquele frasquinho menorzinho, lembram Natal e Amigo Secreto com os primos. Aquela mesa enorme, com um sem fim de gente, todo mundo reunido e celebrando, apesar das diferenças.

Dos filmes... Se o Patrick Swayze estivesse envolvido, eu assistia. Me apaixonei perdidamente por ele quando assisti Dirty Dancing. Nunca mais fui “a mesma”. Pra mim, ele foi, é e sempre será “o cara”. Sua figura me leva de volta aos meus sonhos de príncipe encantado, de amor além da vida, de encantamento adolescente pelo sonho de um amor de novela. Até hoje, penso que se fosse com ele, eu teria tudo isso. Coisa de gente besta e nostálgica – melancólica até, mas... é o que eu acho. Ele mantém viva em mim a adolescente bobona que acreditava em tudo isso. Quando ele morreu, fiquei arrasada. Lembro de pensar que, “puxa, agora não tenho mesmo mais chances” – como se algum dia eu pudesse ter tido alguma. É, sou idiota. Quem não é, certo?



Essa coisa de ficar lembrando, pensando, procurando... foi difícil escolher do que falar, já que são tantas memórias... E eu poderia passar horas descrevendo todas elas aqui... mas percebi uma coisa importante, nessa pequena busca que fiz ao longo do tempo em que pensei para escrever esse texto: Viver a vida plenamente é o melhor presente que podemos nos dar, só assim poderemos lembrar do que já foi com nostalgia e não com arrependimento.

Viva la vida!

sábado, 13 de abril de 2013

Nostalgia.



Nostalgia. Sou extremamente nostalgica, com tudo, releio livros que me depertaram determinado sentimento, assisto filmes milhares de vezes, e claro que escuto horas a fio a mesma música, tenho cartas guardadas da época da escola das balzacas, de outras amigas nem tão amigas hoje, guardo o cartão de ingresso do show da Madonna de 1992, assim como uma serpentina deste mesmo show que saiu das laterais do palco.
Tudo me traz uma certa lembrança, um sentimento, uma saudade e me causa uma inspiração.
O cheirinho do sabonete líquido da minha filha não consigo abandonar, eu mesma uso ele hoje em dia, parece que levo ela comigo onde vou.
Cheiro do frango no molho da minha avó, me levam pro céu!
Larguei meu "Cinquenta tons de cinza", porque na cozinha alguem pôs o Cd de um ex namorado cantor, que eu tive, e as musicas hoje me levaram pra outra dimensão. Não lembrei dele, mas as letras me traduziram o que hoje eu sinto.
"Olha esse nosso amor, a gente mal termina o ato e tá pedindo bis, posso dizer você é tudo que eu sempre quis, tô envolvido e não me canso defalar".
Me pego facilmente envolvida com um livro, vivo ali tão intensamente que chego a me apaixonar pelo personagem, e por ele ser completada como se ele fosse real.
Sou romântica louca, faço sim loucuras de amor, gosto de dar presente, fazer surpresa, sou assim. As vezes as pessoas não compreendem, mas eu vivo ali o momento, me reservo o direito de viver tudo por inteiro, tudo grande, intenso, se for correspondido melhor, se não for sofro copiosamente, mas não passa pela minha cabeça (ingênua, as vezes!) de mudar. Penso sempre que amanhã posso não estar mais aqui, e não ouso perder uma só oportunidade de viver!
Sei muito bem o que é reclusão, estar preso, podado, não admito viver assim nunca mais.
Assisto desenho sim, morro de rir, e assisto quantas vezes sentir vontade. Choro em filme sim, e não represo uma só lágrima, é bom lavar a alma, releio ainda hoje certas cartas e ainda sinto a mesma sensação como da primeira vez, e graças a Deus por isso.
Todos os dias recebemos a oportunidade de viver, eu procuro não desperdiça las. Amanhã a gente vive o presente e isso não vai mudar nunca.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um pouquinho de nostalgia não faz mal à ninguém...

Tem filmes que marcaram minha alma, pela cena, pela música, pela história ou por todo o conjunto da obra. Me inspiraram e continuam fazendo sentido até os dias atuais. Vou citar três que, para minha nobre e pobre alma, são irresistíveis:

O filma Amigas para sempre ( Beaches – 1988 ) com Bette Midler é um desses. Amo a história de duas amigas que se encontram e desencontram durante a vida, compartilhando alegrias, dramas; aprendendo a aceitar os defeitos alheios, brigando por não aceitarem os defeitos alheios, enfim, vivendo a verdadeira amizade. A trilha sonora é maravilhosa. Tenho o DVD, tenho o CD ( que importei em um tempo que comprar pela internet não era tão fácil assim). Simplesmente amo esse filme. Sempre choro quando assisto
 

Outro filme que me inspira é Um lugar chamado Notting Hill. Amo a simplicidade, os olhares e quando escuto a música She na voz de Elvis Costello, fico querendo um amor assim.  Não importa em que lugar eu esteja, se estiver passando a cena da coletiva de imprensa, paro para assistir. E mesmo não sendo fã do Hugh Grant, acho linda a química entre ele e a belíssima Júlia Roberts. Uma troca de olhares tão profunda que dá inveja nessa simples mortal.

 

Claro que na adolescência outros filmes foram assistidos um zilhão de vezes: Dirty Dancing foi um desses né, Marcela? Quem não queria ser a Baby, que de menina feinha e desengonçada se transforma em uma dançarina  perfeita e conquista o bonitão e selvagem Patrick Swayze? Mesmo porque, na minha época,  com raras exceções, todas meninas sentiam-se feias e desengonçadas... Baby era nossa heroína!



Quanto às músicas, não tem como não lembrar de alguma para cada fase de minha vida. Da infância eram várias e muito bregas, obviamente não eu não tinha noção disso. Nos tempos atuais, vendo a reprise de um programa chamado Globo de Ouro, me transporto para outro mundo... em que as letras de música tinham coerência e coesão. E mesmo bregas ( e ainda amadas) são infinitamente melhores do 90% do que tem ocupado as últimas paradas de sucesso.
As da adolescência foram uma fase mais rock and roll, misturando Ramones, Metallica, Pearl Jam, Smiths, Raulzito, Legião Urbana, Titãs, Paralamas, Engenheiros do Hawai ( ah, se pudesse ter dado um beijaço no Humberto, teria sido perfeito! ) ... depois, foram sendo somados cantores de MPB como Marisa Monte, Tom Jobim, , Chico Buarque.. e também de samba e partido alto como Paulinho da Viola, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal. E não poderia de deixar de citar Madonna ( não, não queria beijá-la, só ser a bailarina do show! rs ).
Atualmente, escuto as músicas antigas ou as novas dos meus cantores antigos... Não me lembro de ter descoberto nenhum cantor novo que me desperte grandes amores ( Ah, lembrei do Jason Mraz... algumas coisas dele, tenho gostado muito).

Filmes, músicas, cheiros... servem para nos lembrar que estamos vivos, que podemos ser felizes sempre, que a vida passa e precisamos saber levá-la com leveza. Viver, aproveitar e relaxar. Há tempo para tudo. Acho que envelhecer é isso, não que esteja caquética , nem nada, mas tenho noção da vida passando, se prender aos velhos hábitos, sentir saudades do que foi... viver o novo sem esquecer o antigo.
Nostalgia, meu bem. Perdoem-me a rima,mas só quem viveu bem é que tem!