domingo, 23 de junho de 2013

...gente que tenta...

Fazer o bem sem olhar a quem, é levantar da cama com a convicção de que você pode fazer alguém feliz..(temos várias chances ao dia de fazermos, ao menos um). Pode ser um gato adotado (que foi adotado pq era o mais feinho!), pode ser um carinho no seu cão velhinho (que te ama sem mais!), pode ser um grito perto do aquário pro peixe ( pq ele dorme demais, rs). Pode ser um sorriso pra aquela pessoa que você vê sempre nas proximidades, mas não sabe onde mora ( e não conhece, e nem sabe o nome). Pode ser um minuto de atenção para sua vizinha que mora sozinha, e não pode ver alguém que precisa falar (mas é a primeira a comentar suas postagens no face!). Pode ser uma ligação pra sua avó com Alzheimer, só pra dizer que ela é a mais linda do Brasil todinho, mesmo tendo certeza que ela vai esquecer no segundo seguinte ( mas que lembra de vc toda vez q se sente ameaçada!). Pode ser um abraço em um amigo, que só precisa de um abraço, ou que não precise de nada, mas que é sempre bom dizermos que amamos, sabendo que um dia um de nós não estará mais aqui (vale pra amigo, amor, conhecido, um dia alguém estará do lado de lá). Pode ser meia dúzia de mensagens trocadas logo cedo com os seus desejos mais sinceros, que aquele dia termine bem ( pro seu amor, pra sua amiga, pro seu pai, ou para aquela pessoa q vc sente que precisa só de um carinho). Pode ser seu próprio trabalho bem feito, e não estou falando só de técnica, estou falando da essência de cuidar; uma arrumada de travesseiro, um cobertor pra cobrir umas perninhas de fora, uma fraldinha que você troca sem acordar a mãe, porque você sabe que ela ta cansada ( porque perde se a vontade de cuidar do ser humano diante de tantas maldades, bom não generalizar, faça sua parte!). . Pode ser uma dúvida sanada, uma palavra de conforto, ou um ombro pra chorar mesmo você não tendo visto aquela pessoa, nenhuma vez na sua vida, mas ela tá sofrendo (sofre é ruim, mas com um apoio não resolve mas melhora muito!).Pode ser uma oração que você faça à Deus, pedindo unicamente que Ele ajude, conforte, proteja e principalmente oriente alguém que você ama (Já que você não esta autorizada a ajudar, cuidar estar perto, porque orgulho é Phodaaaaaaaaaaaa!!!). Pode ser mais uma tentativa de fazer as pazes, mesmo você sabendo que não anda fazendo guerra.( PS: A guerra é o pensamento mais burro que conheço, rs!).  Pode ser só sua boa vontade de levantar mais um dia, com a máxima verdade que aqui sua ação hoje tem uma reação amanhã, logo fazer , ou querer fazer o bem, é a certeza de se estar bem depois.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Faz bem ser gente do bem...

Gente do bem não é igual a gente legal. Gente do bem pode ser chata. Aliás, deve. Quem é do bem gosta das coisas certas, direitas. Não atrasa o horário do encontro e, se atrasa, avisa. Quem é do bem devolve troco errado. Não fica com o que não é seu. Quem é do bem pede desculpas e, melhor ainda, perdoa genuinamente o erro do outro. E esquece. Gente do bem cuida do que é seu, do que é do outro, do que é da comunidade. Gente do bem se importa. Quem é do bem não maltrata os animais. Doa seu tempo por uma boa causa.  Quem é do bem diz a verdade. Mesmo que doa. E ouve também. Gente do bem traz aquela nuvenzinha de coisa boa pendurada consigo. E a divide. Gente do bem expande, agrega. Quem é do bem faz. Não espera acontecer. Quem é do bem ajuda e, quando atrapalha, foi tentando ajudar. Quem é do bem é transparente, lúcido e ácido, até. Diz o que deve ser dito, faz o que deve ser feito. Não em causa própria, mas pq é como se deve agir. Gente do bem sabe dizer não. E diz. Sabe impor limites. Gente do bem pode ser legal, pode ser chata, pode ser um montão de coisas... Gente do bem faz bem e, principalmente, espanta gente do mal.

Gente do bem

Gosto de gente do bem,
Gente que te dá um bombom sem motivo,
Que sorri no elevador esperando por você sem deixar a porta fechar,
Que faz elogios sinceros,
Que divide bons momentos,
Que não deixa a mesa de café do trabalho suja,
Que empresta livros, carregador de celular e guarda-chuva,
Que dá carona mesmo sem ir para o mesmo lugar que você,
Que fala bem do seu trabalho para seu chefe sem esperar nada em troca,
Que cede lugar nos transportes coletivos,
Que ajuda a carregar peso,
Que não faz perguntas indiscretas,
Que não enrola no trabalho,
Que cumpre prazos, metas e horários,
Que traz lanche para dividir com a turma,
Que entende tudo pelo olhar,
Que dá bom-dia, boa-tarde e boa-noite do vigilante ao presidente da empresa,
Que sabe dançar , ensina e motiva quem não sabe,
Que ajuda pessoas novas no trabalho, na escola, na vida,  a se enturmarem,
Que não conta finais de livros e filmes não lidos ainda por você,
Que troca  ou empresta dinheiro para  comprar um refrigerante gelado na máquina,     
Que sabe ouvir uma opinião diferente da dele sem querer impor nada,
Que fica vermelha quando recebe elogio,
Que manda mensagem no celular desejando boa sorte nos novos projetos,
Que não esquece amigos apesar do tempo e da distância,
Que entende e respeita seu ponto de vista,
Que te visita apesar de você ter uma fera em lugar de um cachorro em casa,
Que divide sonhos e alegrias,
Que lembra e conta histórias da adolescência fazendo tudo parecer lindo e perfeito em um passado distante,
Que entende lágrimas e motivos por mais banais que possam parecer,
Que discute novela e futebol com a mesma animação,
Que não fura fila,
Que é contra ' levar vantagem em tudo',
Que sabe o valor das pessoas,
Que conversa com animais na rua,
Que não consegue passar por um bebê sem tentar espiar o rostinho,
Que busca pastel correndo contra o tempo no horário do almoço para todos os colegas,
Que faz mistério para contar boas novidades,
Que tem uma risada que faz todo mundo querer rir também,
Que não tem vergonha de comer maçã do amor no shopping,
Que pede autorização para comprar uma bolsa igual a sua ( como se precisasse),
Que é educada com qualquer pessoa,
Que gosta de bicho,
Que tem bom humor,
Que faz diferença na vida dos outros, positivamente.
Gente que é luz sempre é a gente que gosto, que faz diferença nos pequenos detalhes e se torna grande em nossas vidas (porque é nos pequenos detalhes que sempre mostramos nossa grandeza de espírito).
 
( imagem: Indiretas do bem)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Contos modernos ou qualquer coisa assim...

Era uma vez uma menininha chamada Raiva. Ardida como pimenta. Ficava vermelha e irritada cada vez que algo não saía do jeito que queria. Espumava. Gritava. Esperneava e chorava. Ficava mal à beça depois cada sonho ou desejo que não tinha dado certo em sua vida. E foi crescendo assim, numa progressão assustadora, transformando-se de Raivinha contida em Fúria: louca, forte, vigorosa, com poder de quebrar e abalar tudo ao seu redor. Mas enquanto a Raiva crescia, foi  também crescendo e amadurecendo uma porção de pensamentos dentro de si. Mesmo tornando-se uma grande Fúria descobriu que, se quisesse, podia vencer seu lado negro fazendo coisas positivas. Usando toda sua energia  para conquistar em vez de destruir. Porque não há nada melhor na vida do que vencer as adversidades, dando a volta por cima das sacanagens, puxadas de tapete ou derrocadas que acontecem na vida de todos. Era somente ela quem poderia escolher o melhor caminho para si : destruir ou superar, remoer o passado ou vencê-lo. Ela fez sua escolha, não a mais fácil. Agora, era só seguir...
 
Moral da história: Nem toda Fúria causa dano. Fúria também pode ser sinônimo de sublimação e vitória.
 
 

Sobre ter raiva

As pessoas, geralmente, acham feio ou inapropriado sentir qualquer coisa convencionada como “feia”, como a raiva, por exemplo.
Como eu já disse anteriormente, naquele post sobre mentiras, eu acredito que ninguém é 100% bom ou 100% ruim. Não há preto e branco nessas questões. As pessoas são falíveis e, por melhor que sejam, acabam tendo sentimentos não tão nobres, em situações estressantes ou difíceis.

Sentir raiva, pra mim, é normal. Inclusive, dependendo da situação, me impede ficar de ficar triste. Eu fico tão brava, tão irritada, com tanta raiva, que “esqueço” da parte boa (quando existe) da situação e fico cega. Não queira estar perto de mim num dia de fúria. Porém, tenho uma virtude, que vem exatamente daí, da raiva. Eu não guardo mágoa. É muito raro que eu “arraste” o assunto depois de uma discussão, ou te trate mal após um “surto raivoso”. Explodi, acabou. E acabou mesmo. Não é da boca pra fora... acaba dentro de mim, bola pra frente.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Dias de fúria!

Sou passional, total e completamente passional. meus sentimentos são meu combustível pra viver.
O que faz de mim impulsiva até demais.
Amo demais, odeio também na mesma intensidade, e minha raiva, meu ódio, posso comparar com um trator, saio, cega dizimando  o que encontro pela frente, e não me orgulho disso!
Já fiz algumas coisas que hoje me arrependo, nada que me desse um resultado perpétuo, mas nada digno ou bonito. Achei que merecia fiz e pronto, dei meu troco e o castigo que julguei merecedor.
Mas sou ser humano em processo árduo de aprendizado, e melhoramento.
E hoje conto até quatro, respiro, posso chorar, deprimir, mas ``tento`` não atingir ninguém.
Sou adepta da lei da ação e reação, e apesar de ter sido atingida, procuro não atingir.
Acredito piamente na justiça Divina e a verdade sempre, e SEMPRE aparece.
Se sou boazinha? Acho que não...mas eu juro que quero ser...


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pensando com meus botões sobre o dia dos namorados...


Embora o dia dos namorados seja um dia comercial, quando você está apaixonada tudo é desculpa para comemorar e ficar junto.  Eu nunca guardei datas especiais na memória tais como o dia do primeiro beijo, primeiro isso ou aquilo. Então, comemorava o dia dos namorados sempre fazendo um programa a dois. Claro que isso foi  na vida de casada antes dos filhos, depois (quando a Sofia nasceu) foi a três e quando meu segundo filho nasceu meu casamento já havia acabado. ( c'est la vie) ... Mas não foi sempre assim, nas relações de namoro anteriores, esperava com ansiedade um presentinho e também ia comprar o meu querendo agradar o outro.

Hoje não acho que você precise sair, enfrentar fila de cinema, restaurante e outros. Porém é uma oportunidade de um jantar mais íntimo, que seja em casa,  usufruindo de um bom vinho, música ou filme agradável.  Celebrar a relação a dois é sempre bom.

Sobre presentes,   atualmente eu  penso que  para presentear não precisamos ter o dia certo. A meu ver, um presente revela o quanto e como você investe na relação, isso quer dizer, por exemplo, que nem sempre o presente mais caro  significa  que a pessoa está ‘investindo’ na relação porque amor não tem preço, tem apreço. O que revela verdadeiro investimento  é o cuidado que se tem ao escolher algo para o outro, a escuta atenta das necessidades alheias, as atitudes diárias para que o outro esteja bem. Para presentear, surpreender, namorar, não tem um dia certo, todos dias são oportunidades de valorizar a pessoa querida e usufruir de sua companhia.    O cotidiano conta mais do que algo que se perde com o tempo. As lembranças do que é vivido a dois é o que faz toda a diferença. Palavras vazias, presentes impessoais, mesmice clichê não fazem bem para ninguém, tem prazo de validade que vence rapidamente. O que fica marcado em qualquer relação são as atitudes do outro com o seu par, para o bem ou mal.

Então, se tiver um namorado, namorido, marido ou outro relacionamento assim, invista não só nesse dia. Invista em todos os dias, ame e se entregue. Seja inteiro na relação. Queira conquistar o outro a cada dia, cultive a admiração e o amor só terá permanência cativa. Mas se não tiver, tudo bem. Não é impossível ser feliz sozinho (discordo do poeta), o que  é impossível ser feliz mal acompanhada.
 
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Feliz "todos" os dias!

Não posso reclamar dos namorados que tive. Todos sempre foram extremamente românticos em datas especiais... Flores, cestas de café da manhã, jantares, presentes, viagenzinhas românticas... todo um climinha para comemorar um par de datas festivas... Porém – sim, sempre tem um porém – de que adianta todo esse romantismo se a pessoa não está diposta, disponível, quando você mais precisa dela ao seu lado? Se, no dia-a-dia, você não pode realmente contar com ela? Já posso ouvir as vaias das menininhas e os gritinhos de “como assim?”!!! É assim, sim... as flores murcham, a comida gostosinha entra e sai, os presentes ficam velhos, gastos, das viagens a gente guarda as fotos... E, de verdade, fica muito difícil lembrar de tudo isso quando você está no dia-a-dia, precisando de alguém ao seu lado, e a pessoa não consegue ver além do seu próprio egoísmo. Quem tem vontade de ser simpática com o fofo – aquele mesmo que te leva pra jantar – quando chega em casa super tarde, querendo um chameguinho e um sanduíche, e a pessoa está esparramada no sofá, vendo futebol e nem sequer te fala oi?  Quem se lembra das flores, quando tudo que você precisa é que alguém vá até a costureira buscar uma encomenda e o que você escuta é: “mas eu não faço esse caminho!”? Quem se lembra das viagens, quando você tem um problema com o carro e tudo o que a pessoa diz é “nossa, ficou caro, não?”. De que adianta uma viagem à dois, se quando você precisa de apoio em uma emergência familiar, a pessoa desaparece, não pode, ou tem algo mais importante para fazer? Captaram, menininhas? Vocês ainda querem flores e jantares? Vocês ainda querem um “dia dos Namorados” – data puramente comercial, joguem no google ai e se decepcionem – perfeito? Eu não, o que quero é um relacionamento “perfeito” dentro das limitações de cada uma das partes. Quero negociação, parceria, respeito. Quero ter vontade de estar com a pessoa todos os dias, e não especialmente naquele dia de fantasia. Eu não quero um namorado, quero um parceiro.


Feliz “todos” os dias para vocês.

Sobre o dia dos namorados...

E o dia dos namorados não me remete a nada.
Não é depressão, falta de romantismo, nem nada. Acho que foi falta de sorte mesmo.
Casei com o primeiro namorado sério, e fiquei com ele cerca da minha vida inteira, e ele não me deu presente, ou fez algo romantico neste dia. Nem nos outros. Sendo que me acostumei a passar esta data comemorativa, e outras como natal, aniversário,  como um dia comum. Ele chegou ao cumulo de dar um vasinho de flores com cartão pra nossa filha determinado ano, e pra mim nada. Rsrsrs.
Hoje, enxergo uma relação a dois de outra forma.
Namorado, marido, ficante, amigo colorido, tanto faz o nome. o que importa é o tamanho da importância que um tem pro outro. De verdade, chamei um homem de marido por 15 anos e nunca fui feliz, rótulo não é importante hoje. Muita coisa não é importante pra mim hoje. Exijo mesmo muito pouco de alguem, o que me faz pensar se eu estou fazendo certo. As pessoas só podem dar aquilo que possuem. Só saberei daqui uns anos.
Dou valor aos detalhes. Quero que ele queira estar comigo, assim como eu quero estar com ele. E isso momentaneamente me basta.
Ler uma revista enquanto ele dorme, e senti lo me abraçando enquanto isso não tem preço. Ver uma mensagem no celular de bom dia, nas primeiras horas, é pro meu dia ser incrível.. Sentir ele se esforçar pra aprender gafieira, porque eu gosto e muito de dançar, é lindo. Ver ele atrasado pra sair e me mandando ficar quieta pra ele: me banhar, é mais que sonho.E muitos outros detalhes que me fazem feliz, em sua magnitude de estar e ser completada por alguem.
E são nessas atitudes, nestes gestos que o dia dos namorados, enamorados, apaixonados, amados acontece...como tijolinhos sendo empilhados um a um. Talvez eu olhe para tras daqui uns anos e veja um castelo, talvez não, o destino a Deus pertence. Eu vivo no hoje, porque ontem já era, e amanhã será o resultado do meu presente, que eu faço questão de vive lo intensamente.
`` ...que eu possa me dizer do amor que tive, que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure``.
Nescau...hoje escrevi pra você!


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Esperança... esperar... o negócio é agir!

Sempre que escuto essa palavra, me lembro de duas coisas, quase que imediatamente... da piadinha da sogra e da cor verde.

Clichês à parte, esperança vem de esperar e, como vocês, assíduos milhares de leitores que acessam o nosso bloguinho, estão cansados de saber, eu estou um pouco cansada de ficar esperando por algo ou alguém. Vou fazer um esforço e deixar esse “mantra” de lado... e tentar conciliar minha esperança com a falta de vontade de cultivá-la.

Pois então, no meu ponto de vista, esperança tem muito mais a ver com acreditar, com fé, do que com esperar algo cair na sua cabeça, divinamente. As pessoas, no geral, costumam tratar a esperança como algo transcendente, que não depende de cada um, mas sim de algo superior, de alguém que nos dará alguma dádiva especial. Meio que a pessoa é doente terminal desenganada e você tem esperança de que ela melhore. Isso, pra mim, não é esperança, é burrice. Se você genuinamente espera algo, quer algo, tem esperança em algo, vc deve buscar... deve fazer chegar em você. É super fácil ter esperança e não fazer nada sobre. Super fácil reclamar depois, oh, tenho tanta esperança e nunca as coisas que quero se realizam. Sempre dou com a cabeça na parede... Ah, pq será??? Como gostam de dizer minhas amigas balzacas: aconteceu duas vezes, acontecerá a terceira – Maktub – está escrito. Claro que acontecerá, a gente faz acontecer. Então, se você tem uma postura inerte, obviamente, você pode sentar e esperar – e tirar o cavalinho da chuva – pois nada vai acontecer... Já se você partir para a ação... a probabilidade de sua esperança virar realidade é bem maior.

Ah, Marcela, você está dizendo que não existe acaso, fé, milagres, mágica, etc.? Não, não estou. Eu acredito piamente nisso. Mas acredito mais ainda no fato de que cada um de nós é agente crucial na realização de cada uma dessas pequenas mágicas do dia-a-dia, mesmo quando não percebemos!

domingo, 9 de junho de 2013

Esperança

Esperança vem de esperar. Mas esperar acreditando no seu bom resultado.O que acredito não ser  sorte, acaso, coincidência.
Porque segundo a lei (irrefutavel!) da ação, que causa uma reação, não há de colher milho se você plantou arroz.
Mas para sua colheita acontecer, houve todo tipo de tempo. O tempo do preparo do solo, o tempo do plantio, o tempo de germinação da semente, e ainda o tempo da colheita.
Sou craque em me desligar do calendário, e esbarrar na tristeza da espera, e de fazer de tudo um vendaval com direito a raios e trovões.
Mas sou ser humano em árduo processo de aperfeiçoamento e me dou ao luxo de chorar se quiser faze lo, e me embebedar da minha tristeza até a ultima gota.
Não sei viver nada pela metade, sou mulher por inteiro.
E na minha esperança, espero sempre que a verdade prevaleça (e apareça), que meus amigos sejam felizes e fortes, (pra me segurar qud eu ameaçar cair), que minha  filha seja sempre minha boa mãe (amém!), e meu amor (ah esse meu nego!), que sua careca volte pro lugar, este lugarzinho aqui ao lado (bem juntinho!)das minhas madeixas loiras. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Há que se cuidar do broto, para que a vida nos dê flor e fruto...

O tema da semana é esperança e o que posso dizer é que acho muito triste quando as pessoas dizem que a perderam ou que nunca a tiveram. Eu, mesmo nos momentos mais tristes e pesados, sempre tive dentro de mim um reservatório delas.
Acho que todos também  possuem bem lá no fundo um depósito escondidinho. Só que dá um baita  trabalho resgatá-las. Acaba sendo mais fácil se lamentar do que buscar.
Obviamente que ter esperanças plantadas dentro de si não quer dizer que tudo o que você quer ou deseja vai acontecer. Mas já é um passo grande para a busca e realização delas.
Para mim  com meu inesgotável lado Pollyana esperanças são sementinhas que vamos plantando ao longo da vida.
Algumas, bem regadas e cuidadas, crescem fortes e se transformam em belas verdades. Outras não encontram um bom solo ou o cuidado adequado e não brotam. Ou brotam e logo fenecem.
Com algumas vale à pena tentar de novo, buscar um novo modo de preparar o solo para que este a receba e a faça vingar.
Com outras não há solo, água ou cuidado que as faça eclodir do grão.
Nem toda semente brota ao mesmo tempo ou dá o mesmo sabor em todos os frutos. O importante é plantar várias  delas em todos os lugares possíveis, não esquecendo de olhá-las de vez em quando, de dedicar-se um pouquinho a cada dia e se esforçar para que cresçam...
Até a sementinha menor e mais fraquinha pode surpreender e surgir como um lindo broto.
Uma coisa é certa, se você não cuidar do seu jardim, ninguém o fará. Se  você não fizer por si, sua vida passa e você deixa de realizar algo que seria promissoramente bom. Então, mexa-se, busque, lute, queira...  Dedique-se a cultivar a esperança e isso fará toda a diferença em sua vida.
 
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mas eu me mordo de ciúmes...


(eu estava escrevendo um texto MARA, mas perdi... vamos ver o que sai agora... a ideia é a mesma, já a escrita...)

Eu já fui ciumenta. Muito ciumenta. E achava que tinha razão. Que estava certa em cobrar algumas coisas que, hoje sei, não podem ser cobradas.
Hoje, para mim, ciúmes é igual a egoísmo. E falta de respeito. Se a pessoa te respeita, te aceita, ela confia em você... Um saidinha com os amigos? Sem problemas... É muito melhor ter a pessoa de que você gosta feliz, curtindo um tempo longe ou de cara amarrada, pq não teve escolha e foi “obrigada” a mofar em casa? Hoje, sem sombra de dúvidas, eu escolho a segunda opção. E não dou o direito de alguém fazer o contrário comigo. Para mim, não existe ciúme “bonitinho”. A coisa até começa de leve, mas, se não for freada – e digo por experiência própria – se torna um monstro impossível de domar.
E isso vale para todos os relacionamentos... ciúme de namorado, de marido, de peguete, esse, pra mim, é o pior tipo e, normalmente, o mais experienciado. Ciúme de pai, mãe, filho? Não consigo conceber. Principalmente, devido à máxima do “amor incondicional”, aquele que os pais nutrem pelos filhos (pelo menos, deveriam), não consigo entender como um pai ou uma mãe pode ter ciúme de um filho. Meodeosdocéu, você não ama essa criança? Não quer que ela esteja bem? Como, como, pode podar seus relacionamentos simplesmente por egoísmo? Se ela adora a empregada, a babá... que bom, gente, já pensou se ela odiasse? Ciúme entre amigos? Pra que, minha gente??? Pra estragar uma das coisas mais bonitas que a gente tem nessa vida, a Amizade?
Sinceramente, hoje, depois de um longo treinamento, não “pratico” mais o ciúmes. E não recomendo a prática a ninguém. Muito melhor levar a vida com leveza e tranquilidade... E...se o carinha me sacanear? Bem, se ele te sacanear, ele não te respeita. Se ele não te respeita, não merece você. Simples assim...


Educação é bom e todo mundo gosta... só não pratica!

Nossa...
Minha vida está tão bagunçada que estou com dois posts atrasados... desculpas as minhas amigas e a quem nos lê... e também um muito obrigada pela paciência...

Vou falar de Educação, um tema que eu mesma sugeri, queria muito escrever, mas deixei passar... Vamos lá.


Educação, de um modo geral, é não fazer para o outro aquilo que você não gostaria que fosse feito para você. É com essa “máxima” que tento, à duraas penas, educar dois filhos, uma adolescente e um quase pré. Tem dias que me deixam louca. Em outros, são pessoas praticamente melhores. O mais importante, de verdade, é que, quando coloco as atitudes deles na balança, até hoje, ela sempre pendeu para o lado positivo!
É fácil? Não é. Aliás, não é fácil nem para um adulto centrado ser educado o dia inteiro, todos os dias... quem dirá uma criança em formação. Porém, é responsabilidade dos pais impor limites. Limites, para uma personalidade em formação, é a mais pura declaração de amor. Quem ama, educa... dá limites.
É mais fácil chegar em casa à noite, cansada, e deixar que as crianças toquem o terror. Fingir que não vê dá menos trabalho... Difícil é chegar cansada, p da vida com o trânsito e ainda lidar com o terror que pode estar instaurado.
Eu nunca, nunca duvidei de que impor limites, responsabilidades, ensinar o convívio em sociedade, o respeito aos outros, fosse o melhor presente que eu pudesse dar aos meus filhos. E o dou diariamente. Nunca me furtei a uma conversa difícil. Nunca estive cansada demais para dar atenção a uma situação importante. Hoje, graças aos esforços conjuntos, tenho dois filhos muito bem educados, que são benvindos em todos os lugares. Sempre elogiados. De novo, não foi fácil... mas é natural. A gente “passa” para as crianças aquela sensação de segurança, de responsabilidade, de “não cruze essa linha”. Meus filhos, por exemplo, nunca nem sequer TENTARAM se jogar no chão no meio do shopping ou supermercado, fazendo birra por conta de um brinquedo ou doce. NUNCA. Não sei o que é uma criança fazer um adulto passar vergonha com visitas à casa de amigos, parentes. Meus filhos não mexem nos enfeites, não abrem geladeira, nem entram no quarto sem serem convidados. São anjos? Não, não são. Mas são bem educados.

Tem fórmula para educar corretamente a criançada? Não, não creio que exista. Mas, sem dúvida, disposição e disponibilidade são muito importantes. E o exemplo, claro. Esse, não pode faltar jamais.