segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tempo, tempo, tempo...



Como já disse Drummond:

“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”

Pois então... o tempo não é nada mais, nada menos, do que uma invenção humana para dar sentido à existência, para dar esperança. Dividimos esse grande espaço, que é a vida, em pedaços menores, para que possamos mensurar experiências.

Conforme essas fatias de experiência vão passando, vão sendo “adquiridas”, ganhamos maturidade, discernimento... rugas... erramos menos, pois nos privamos das primeiras experiências da infância, quando podíamos tudo, não tínhamos medo de quase nada... nem contas para pagar, nem responsabilidades para cumprir. Talvez a gente sorria menos, com o passar do tempo. Sabemos que quanto mais ele passa, menos possibilidades nos restam. E, em vez de aproveitar o tempo que temos pela frente, muitas vezes, olhamos para trás, com uma saudade super dimensionada. Sorrir, ao lembrar de algo, é muito bom, desde que não nos impeça de ir em frente, viver a vida que ainda temos!

Eu sei que já disse mais ou menos isso há um ou dois posts atrás – o que demonstra quão excelentes andam a minha coerência e a minha memória - mas tudo nessa vida é uma questão de balancear, de saber viver em plenitude. De ver o tempo passar com nostalgia, não com arrependimento. Então, que o tempo que passa sem parar possa nos lembrar o quanto somos perenes e o quanto devemos aproveitá-lo!

O tempo urge!

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