terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Festa estranha com gente esquisita . . .

Esse post não é engraçado, tem mais jeito de desabafo e é...
Admito que muitas vezes sou uma pessoa chata bem exigente. E não estou nem aí para quem recebe tudo da vida e acha legal. Eu não. Reclamo mesmo.
Não sou  obrigada a aceitar intromissão de ninguém em minha vida, seja no campo profissional ou no pessoal. E há muita gente metendo no nariz onde não deve, querendo mostrar o que não é, pensando que enganam pessoas com mais neurônios do que elas. Comigo não, violão.

Há pessoas que se aproximam de nós,  em vários momentos da vida,  para agregar, somar, ajudar. E outras somente para levar vantagem. Ou tentar fazê-lo.

Existe uma diferença entre gente que é pró-ativa e gente que é intrometida.

A pessoa pró-ativa busca melhorar a vida do outro. Ela é uma facilitadora das tarefas, podendo executá-las ou somente prepará-las. É alguém que busca possibilidades, que pesquisa, que se adianta, mas que sabe respeitar o espaço alheio. Vou dar dois exemplos:
1. Se for marcar uma festa, ela vai buscar satisfazer os convidados, irá pesquisar melhores dias para o evento , melhor custo-benefício etc. e depois de juntar todas as informações úteis, apresentará os resultados para discussão e conclusão. 
2. Você diz que está pensando em comprar um apartamento na região. Ela irá levantar preços, localização, facilidades, processos judiciais que possam estar envolvidos e te apresentar uma lista com prós e contras, para que seja analisada e levando em conta suas necessidades e sua realidade.

A pessoa intrometida quer fazer tudo antes do outro, para dizer que fez, para levar os créditos ou para se livrar logo da tarefa e tentar posar bonita na foto.  Geralmente mete os pés pelas mãos, atropela os processos necessários para uma boa finalização de tarefa, ou seja, faz cagada desculpem o termo chulo e ainda fica se achando o máximo dos máximos.
 
1. É um tipo de gente que ao ouvir sussurros sobre a organização de um evento,  já sai convidando Deus e o mundo (acha-se mega popular), vai marcando o dia ( melhor para si) e escolhendo qualquer coisa que vê pela frente ( geralmente algum lugar sem graça e beeem baratinho - nada contra lugares pitorescos, mas falo de miséria de espírito ou algum lugar escolhido por outro – querendo demonstrar que foi sua ideia). Ou seja, somente para mostrar que é ‘ aquele que faz’.
2. Você diz que está pensando em comprar um apartamento na região. Ela faz uma pesquisa meia-boca  na internet sem levar em conta suas necessidades básicas,  passa seus telefones para uma dúzia de  corretores chatos que te ligam até no domingo de manhã e acha que você é ingrato com tanta dedicação.
Em outras palavras, um quer ajudar enquanto o outro quer te atropelar.
Gente intrometida me irrita. Geralmente são pessoas felizes e burras demais para o meu gosto. E infelizmente está cheio de gente assim no mundo... Só lamento!  
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quero um amor maior, amor maior que eu...

 
Não conheço ninguém que tenha vivido somente relacionamentos perfeitos.
Sempre há defeitos e qualidades que no primeiro momento de uma relação podem estar perfeitamente equilibrados, mas que com o andar da carruagem da vida podem  mudar de lado, alterando  pesos e medidas.
 
Quando me perguntam o que as mulheres esperam dos homens, sempre respondo: depende da mulher. Algumas só querem a companhia de alguém e a qualquer preço, eu quero um companheiro.
É muito fácil encontrar alguém na alegria, na mesa de botequim, quando o bolso está cheio e o limite do cartão liberado... O difícil é que essa mesma pessoa  encontrada nos momentos de prazer, permaneça e queira estar junto quando há dificuldades, doenças, falta de dinheiro... 
Estar com alguém ao lado é diferente de ter alguém com quem contar. Quando uso o termo companheiro, penso em uma pessoa que queira estar comigo, que busque compartilhar dores e glórias, que entenda minhas falhas, respeite minha individualidade e mantenha a sua, que cative sempre minha admiração , pois sem admiração, o relacionamento fica estagnado e morre.
Aquela frase dita nos casamentos " na alegria e tristeza, saúde e doença" deveria ser levada à sério, as pessoas se comprometem e na primeira dificuldade, a esquecem...
E também esse clichê de que ' eu possuo amor pelos dois' é balela. Não existe. É desculpa para alguém que quer se punir por achar que não consegue cativar o amor do outro.
Em relacionamentos saudáveis tem que haver troca: um cuida do outro e juntos cuidam do que é dos dois: casa, filhos, carro, cachorro... Se  fulana prefere fazer X e sicrano Y, que haja acordo, não imposições. Tarefas, deveres precisam ser divididos assim como momentos de lazer. Quando somente um dos dois tenta cumprir todas responsabilidades sozinho porque quer ou porque não tem opção ou mesmo só um acha que precisa 'espairecer e se divertir' , o resultado é a morte do relacionamento. As pessoas podem até permanecer juntas por comodismo, mas algo já se perdeu há tempos.
Para mim, para que haja o companheirismo que prezo, é necessário existir  o caráter, característica que está acima da beleza exterior. Valorizo as qualidades da alma. E se for pra viver um novo amor, que seja grande, que transborde, inunde a alma de alegria.
 
Como já cantou Marina Lima, eu espero acontecimentos... (que sejam bons!)
 

Sitting, Waiting and Wishing


"PREFÁCIO"
Estou lutando comigo mesma para escrever esse post, pois, há algum tempo, estou me esforçando para não esperar nada, para deixar as pessoas me surpreenderem. Ainda não funcionou, mas é um exercício diário difícil e necessário. Fica bastante complicado fazer esse exercício e sentar para pensar - e escrever - sobre o que uma mulher espera de um homem. Dito isso, vamos lá.

Hoje eu vinha pelo caminho escutando essa música que muito aprecio, do Jack Johnson, e pensando no que escrever nesse post, sem soar clichê demais, menininha demais... Mas... vamos lá...

Creio, depois de muito apanhar na vida, que o principal, em qualquer relacionamento, seja respeito. Respeito pela pessoa, pelo ser humano que o outro é. Respeito, principalmente, pelas diferenças, já que respeitar o que é parecido é muito, muito fácil. Depois de respeito, todo mundo quer se sentir querido, se sentir importante. Então, é muito bom ser surpreendido com uma ligação, um bilhete. Até mesmo um aceno, dependendo do caso, nos faz sentir queridos. Parceria é outra coisa importante. Estar "junto" até quando não se concorda com o outro. Ser uma "rocha", um forte, fechar com o outro... Isso não quer dizer que em casa, com respeito e carinho, não poderá haver uma discussão sobre o que aconteceu, mas o mais importante é que a gente possa se sentir seguro em tomar algumas posições, ações e saber que vai ter o parceiro do lado, para dar um suporte, por mais maluco que aquilo soe. E tem que saber ceder. Ceder é tudo nessa vida. Saber qual briga vale brigar e qual vale mesmo é deixar para lá. 

Como diz aquela música, que eu também adoro (e eu queria copiar todinha aqui, mas né?):

More than words
Is all you have to do to make it real
Then you wouldn't have to say
That you love me 'cause I'd already know

Então, de verdade, é isso... mais do que dizer que ama, a gente quer mesmo é se sentir amada, com atitudes, não com palavras.

Ah, como tudo que vai, volta (hoje eu tô musical, olha lá o What goes around comes around), é importantíssimo que quem "espera" por tudo isso lembre-se de dar tudo isso. Não adianta ficar demandando e não se esforçar... pq ai, nem com reza brava. Nenhum Santo ajuda! hehehehe

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O que toda mulher espera de um homem

Esse post vai ser molinho tô bem nesta fase...
Tô separada do meu marido de 15 anos, há 1 ano e 6 meses, de verdade de corpo, porque de alma já estava separada há honestamente nem sei quanto tempo...
A pior solidão é a dois , ja dizia o poeta. Sei bem o que quero de alguem, porque ja vivi muitão o que não quero.
Respeito é a base de tudo!
 E respeito consiste em saber o seu lugar e o do outro, respeito a essência do outro, respeito aos seus valores, respeito a sua rotina, respeito aos seus gostos e hobbies. È preciso entender que quando você conheceu o outro ele já fazia algo, ja gostava disso ou daquilo, ja ia ha algum lugar e que este tempo fazendo essas coisas só dele são importantes pra ele. Tenho pra mim que o outro tem que somar na nossa vida, e somar é aumentar, crescer, em dois somos mais fortes do que um só. E duvido que ele não venha mais disposto porque parou ali pra dar meia duzia de risada com o amigo, que não venha inspirado porque tava melodiando uma música, assim como eu volto da dança (seja lá onde for!) leve, inspirada, disposta, e muito feliz!
Obvio que se muda um tantinho a rotina em prol do outro, mas me refiro mudar no sentido de adequar, não quero ninguem deixando de fazer nada por minha causa, não quero esta responsabilidade pra mim, assim como não abro mão das minhas coisas, posso remanejar horarios, dias, ajustar aqui ali, pra poder estar perto, isso é legal, é bacana, e acho mesmo que tem que ser.
Tudo dá pra ser quando os dois querem, e estar perto não precisa significar carnalmente...porque aqui comigo quero alguem feliz por estar junto. Estar perto e presente podem ser de inúmeras formas, aí apelemos para tecnologia... Sms, facebook, celular, email que seja. Estão ai pra serem usados e abusados, posso não estar pertinho mais me faço presente, e quero isso tambem.
Espero alguem que possa entender literalmente isso, que me respeite, que goste de me ver dançar, que entenda minhas carências e queira supri las, que possa rir quando eu estourar, mas que seja capaz de me pôr no prumo de novo sem brigar comigo, quero uma mão forte pra segurar na minha, e não que eu quero que ele me ampare, mas que eu sinta que ele ta perto pra eu seguir na luta, mas que me ampare se eu for cair, quero um braço forte pra me envolver em noite de chuva (quem me conheçe sabe q tenho medo!), quero um peito pra fazer de travesseiro, quero um corpo pra esquentar o meu, quero alguem pra rir das minhas piadas, quero alguem pra me fazer uma surpresa, quero alguem pra me buscar, quero alguem pra eu buscar, quero meu telefone tocando só pra dizer :oi, quero dançar junto, quero dançar pra ele ver, quero que ele critique meus passos imperfeitos, quero que estude enquanto eu leio meus livros (um tanto abandonados ultimamente!), quero que toque pra eu dançar, quero que traga filme pra gente sentar pra assistir e eu dormir no colo dele, quero cozinhar minha especialidade, quero estar junto quando der, e quando não der estar junto de qualquer outra forma tecnologicamente falando, quero andar de mãos dadas, quero fazer nada junto, quero  fazer qualquer coisa que ele queira fazer, quero estar perto se ele precisar, quero chegar logo se ele chamar, quero fazer ele rir, quero cuidar dele quando gripar, quero fazer massagem se o treino for pesado, quero passar creme depois do banho, quero dar banho, quero fazer carinho, quero ganhar beijo no meio de uma frase inacabada, quero ser cumplice, quero ter cumplice, quero torcer por ele, quero q ele torça por mim, ai eu quero tanto...aaaaa mais quero que ele queira tambem.
Acho que eu devia enviar este post pra Santo Antônio com cópia pra Santo Expedito e Nossa Senhora desatadora de nós....
Será que tô pedindo muito?

Quero um amor tranquilo, com sbor de fruta mordida....Cazuza.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Keep the faith

Fé, para mim, é aquela força interior que todo mundo tem, mas que muito poucos sabem como utilizar! Tem muito mais a ver com confiança, transcendência e superação de limites, do que com algo externo! Eu acredito muito em forças do Bem e do Mal, respeito todas as religiões, mas tenho que dizer: fé e religião são coisas completamente diferentes, apesar de complementares! Todos os rituais religiosos, sejam eles quais forem, na minha modesta opinião, nos mostram o caminho para dentro, para o auto-conhecimento, para o encontro com nossa essência,  nossa alma... nos mostram o caminho dessa força interna, capaz de mover montanhas, desde que acreditemos com todo nosso coração: a fé!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

" Andá com fé eu vou que a fé não costuma faiá..."

Certa vez ouvi da autora espírita Zíbia Gasparetto algo que guardei como verdade para mim: Fé é a certeza de que Deus está no leme de tudo. Creio piamente nisso.
Aconteçam coisas boas ou ruins, é o que deve ser, o que já está traçado para nós. São lições que temos que aprender, situações que temos que viver, momentos que aprenderemos a suportar...
Deus sempre esteve ao meu lado, mesmo nos piores momentos nunca me revoltei contra Ele. Já fiquei muito triste, decepcionada com rumos inesperados da minha vida. Porém, nunca deixei de acreditar na presença divina ao meu lado.
Deus sempre nos dá sinais de que olha por nós, precisamos estar atentos.
Muitas vezes o sinal vem por uma frase em um livro, por um atraso que nos livra de um acidente, um imprevisto que nos tira de um futuro mau encontro, um esquecimento que nos faz tomar um outro caminho. Por uma intuição ou pela presença de alguém em carne e osso ou  espírito. Basta prestarmos atenção ao nosso redor e mantermos uma postura positiva diante do mundo que poderemos sentí-lo a cada momento.
E concordo quando dizem que ele não dá o que pedimos, mas o que precisamos.
Um dia saberemos os motivos pelos quais muitos sonhos não se realizaram ou  mesmo o porquê de termos que seguir determinado caminho.
Eu tenho fé. E é por isso que me levanto todos os dias agradecendo as oportunidades que tenho recebido, as alegrias e as tristezas que tem me feito uma pessoa melhor.
 
 
 

Gosto de pensar em fé.
Aprecio pessoas que tem fé, chego a me motivar quando ouço certas expressões.
Fé é a plena certeza de que algo irá acontecer mesmo que sua probabilidade seja ínfima... fé não é religião, nem filosofia, fé é fé.
Religião, filosofia é o caminho, o norte, talvez um paradoxo, o que não esta ligado a fé, porque a fé é o sentimnto que move e dá sentido a religião.
Cresci nos dogmas da igreja católica, lendo a coletânea de Chico Xavier e livros sobre ocultismo.... minha mãe é mãe de santo, ja li sobre budismo, já me utilizei de wicca, cristais e pedras, fengi shue, cromoterapia, gnomos, fadas, salamandras, amo as histórias dos orixás, ando com um contregun no pé, faço alguns rituais que acredito me fazerem bem. Acredito na sorte, no destino, no livre arbítrio, no poder do pensamento.
Tenho fé. Muita fé, oro, rezo, medito, penso, concretizo nos meus sonhos, pinto as paredes da casa de acordo com meus objetivos, não uso preto de sábado, gosto de branco na sexta, abaixo a cabeça na quarta, não tomo suco de tangerina.
Acredito piamente que tudo tem seu tempo, nada é por acaso, nada é a tôa, qualquer coisa que aconteça tem seu sentido de ser, a lei da ação e reação é imutável....
Eu tenho fé.


 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bichos

Taí uma coisa de que gosto: bichos! São fiéis, amorosos, puros nos sentimentos! Atacam, normalmente, só se forem atacados... Mas amam desbragadamente, dão afeto e carinho em troca de um afago atrás da orelha!

Durante a vida toda tive bichos: galos, galinhas, passarinhos, peixes e tartarugas... Todos uma vã tentativa da minha mãe de evitar nos dar um cachorro... Claro que não adiantou... Ela não era muito fã, mas com duas filhas e um marido na campanha pró-cachorro, não teve muito jeito!

Tivemos vários: Ted (fugiu e morreu atropelado), Tequila (morreu descadeirada), Brutus ( o pastor amor da minha vida, que deixava os vizinhos loucos e teve que ser doado, antes que fosse envenenado)... Finalmente, acertamos com a "família" de poodles: Yuki, Kika e Brisa, que ficaram em casa até muito, muito velhinhos!

Depois que casei, comprei o Ted "dois", mas ele e a Beatriz não se entenderam! Não deu certo de cara e em pouco mais de três meses, um amigo do meu pai o adotou, numa casa sem crianças, só com adultos e velhinhos... Ele se adaptou perfeitamente, ainda bem!

Agora, temos o poodle doido Milk! O adotamos há um ano e ele está, depois de roer a casa toda e atacar todo mundo, em treinamento! Rehab mesmo! Está uma graça, obedece, senta, deita, está calmo e tranquilo... Espero que assim permaneça, quando as "aulas" acabarem, pois ele é a alegria da nossa casa!!!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O pessoal daqui de casa.

 Então...aqui a família é assim: eu a matriarca, a Micha mi hija de duas patas,  Julia (q vira Juliana quando eu fico braba), João meu cachorro neuropata, as gemêas Viviane e Natalia estes são caninos, os felinos Fernando e Larissa, Passarinho o peixe, e Fransisco o galo.
Somos unidos todos.
Aqui ninguem apanha de chinelo, e me orgulho disso, mas tb ninguem me obedece ( pq será?).Os felinos e o aquático dentro de casa, os caninos e a ave fora de casa no quintal, mas cada um com sua residência propria. Diariamente todos convivem no quintal que tb pode ser chamado de aréa comum da casa, sem stress, vide foto pra confirmar tal fato.
Todo mundo se respeita, respeitamos o galo que canta qualquer hora do dia, da madrugada completamente sem noção, que come ração de cachorro tambem, o cachorro neuropata que sente sede e late ai alguem manda ele beber agua e ele pára de latir (#sofro#), A Julia que após a morte (morrida de velhice!) de seu companheiro o Bummer é o homem da casa agora, ela é responsável em pôr ordem no quintal, é uma espécie de mãe na minha ausênca sabe? (queria q ela passasse roupa!), as gemêas qua são boazinhas e são as que me parecem mais normais nesta nossa realidade, elas agem como cães, e João que merece um capítulo inteiro a parte, a mãe morreu no parto dele, ele ficou horas parado no canal vaginal, onde eu o tirei e fui obrigada a cuidar dele como se fosse a mãe biologica, o que me rende pela hipóxia neonatal dele várias peculiaridades no tratar da pessoa, ele só toma banho por exemplo se eu retirar do quintal todos os outros cachorros, não pode haver mais ninguem comigo, ele é muito grande e muito forte, não ha quem consiga segura lo e obriga lo a nada, então eu canto...qualquer coisa, musica infantil falo cantado, e ele fica quietinho me olhando como se tivesse enfeitiçado sabe? No fundo é tão bonito (eu acho!!) que deixo ele fazer de mim o que quer...sou apaixonada por ele....e assim da se o banho rsrsrs.
Não dou muita chance deles aprontarem, mas de vez em quando acontece, e pego minha filha dando sermão, ela fala com eles como quem educa filho, aquelas conversas com todos os porquês, tambem acho bonito.... Já fiz de tudo em momentos de doença, passei sonda nasogastrica na cadela, pesquisei na internet medicação pra outra, tratei com oftalmologista de humano o olho de outro, ja deixei dois meses de salário lá por eles quando não soube oq fazer, e não me arrependo de nada. Eles são chamados e tratados por filhos, dependem de mim, e em amam incodicionalmente mesmo que eu esteja gorda, descabelada, mal humorada.
E quando olho nôs olhinhos de cada um sinto tanto amor deles (quem tem bicho sabe!), que qualquer coisa por eles é pouco.
Amor com amor se paga!
Aqui ninguem assiste filme com animal, deprimo, fico mal, tipo Marley e eu, sempre ao seu lado, não me interessa que é encenado, choro, sofro e fico ruim. De verdade!
Cada latido eu entendo como mãe que reconhece choro de filho, sei se é de dor, de implicância com o outro, se é gente no portão, é uma linguagem extra que falo rsrsrs.
Maldade animal, nem comento: devia ser crime hediondo na minha opinião!
E assim vivo eu e meus filhos amados. com duas, quatro patas, ou de barbatanas.


Eu amo bichos!

 
 
Há quem goste de planta.
Há quem goste de bicho.
Há quem não goste nem de um e nem de outro.
Eu gosto de bicho, gosto de planta.
Atualmente tenho uma cachorra vira-lata que beira ao insuportável quanto começa a latir dentro do apartamento e um mini-cacto. Na verdade gosto mais de gato do que de cachorro. Mas como o xixi de gato tem um cheiro muito mais forte do que o de cachorro, optei por adotar minha negritinha, só lamento que não tenha vindo com uma tecla mute.
Já sobre ter um mini cacto, explico... todas as outras plantas que tentei cultivar nesse apê, não foram felizes, haja vista que não bate sol necessário e não tenho varanda... #sofro
Aí você deve pensar... como ela diz que gosta de bicho e fala que a cachorra dela deveria vir com uma tecla para ficar muda?
Eu gosto de bicho mas tenho noção de que um cachorro barulhento incomoda muito, ainda mais vivendo em apartamento. Creio que se morássemos em uma casa com quintal, ela seria menos estressada .Sinceramente, almejo por uma casa com quintal. Futuramente, quem sabe realizo meu desejo. Porque realmente gosto de bicho correndo livre e  um monte de plantas espalhadas ao sol.
Já tive tartarugas ( tigres d'água), coelho, gato e cachorros.
Nunca tive pássaros, morro de dó de vê-los confinados em uma gaiolinha.
E não voltei a ter tartarugas porque penso que não devem sair de seu habitat por vaidade nossa. As que tinha, ganhei quando criança. Quando morreram, um ciclo foi encerrado. Se um dia eu voltar a ter um animal silvestre, tenho que ter um local adequado, amplo e que proporcione aos bichinhos uma vida digna.
O primeiro cachorro que tive era meu e da turma da rua toda, se chamava Sarnento e já podem imaginar o motivo. Foi tratado e perdeu a sarna mas continuou com o nome. Ele dormia na rua e todo dia eu e minhas vizinhas dávamos comida e água, além de carinho. O Sarnento gostava de ficar na rua, não queria ficar preso no quintal. Era um boêmio!
Tive a Susi que era uma lady, tão feia e dentuça! E tão boazinha e amorosa. Morreu ainda virgem, uma vira-lata tão bacana!
Depois tive o Spike que era um cocker e uma peste.Quando casei, ficou na minha mãe. Mordia todo mundo pra valer. Era um cão danado, no pior sentido da palavra. Acabou sendo envenenado por alguma pessoa infeliz. Minha mãe ainda tentou salvá-lo mas não houve nada que o veterinário pudesse fazer.
Já gatos, tive vários: Brigite, Penélope, Esmeralda, Malhadinha, Gata de Bruxa, Amaral, Amoroso, Pretinho e atualmente ainda vivem na minha mãe a Caquinha e o Amarelo.  Alguns morreram, outros sumiram. Acredito que a pessoa que envenenou o Spike também possa ter envenenado alguns desses gatos.
Não sei o que leva alguém a envenenar um animalzinho. Que prazer macabro ver um bicho agonizando. Penso que devem ser pessoas muito infelizes, mal amadas e que terão um fim de vida nada nobre. Bem, o futuro a Deus pertence. E sempre digo e repito que o bem e o mal que fazem aos outros, não importa se gente ou bicho, um dia voltam para você.
 
Sei que amo os animais e não consigo viver sem, por pior que sejam, são almas sinceras que transformam nossas vidas, nos dão o prazer de sua companhia e também suportam nossos melhores e piores dias.
 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Saudades...



Eu tenho muitas saudades...
Da voz do meu pai, do seu jeito de brincar, dos dias em que ele, eu , minha mãe e minha irmã passávamos juntos, plenamente felizes;
Da minha avó com seu lenço na cabeça, avental amarrado e unhas sempre bem-feitas a ralhar com meu tio, a me oferecer um café na sua xícara mais bonita, ao dizer como eu estava bonita por ter engordado;
Do cheiro das manhãs em Atibaia;
Dos primeiros dias de aula do primário, do cheiro de material escolar novo, da ansiedade de conhecer meus professores;
Do pão com manteiga da minha infância;
Das músicas bregas ouvidas por minha vizinha tão querida, Dona Ester;
De achar que tocar a campainha e fugir era um dos piores crimes que poderíamos cometer;
Dos papéis de carta trocados à duras penas com as amigas;
Dos bailinhos em que dançávamos com a vassoura até que pudéssemos dançar com o menino mais bonito da festa;
Das tias e tios que já partiram;
Dos animais de estimação que me fizeram companhia durante toda minha vida;
De ter todos os primos por perto;
Da espera pelo Natal e aniversários que pareciam nunca chegar;
Da vitrine da loja de brinquedos que eu não me cansava de olhar;
De resolver os problemas apenas mostrando a língua para alguém;
Dos tombos chorados, ridos e compartilhados com os amigos;
Dos tempos de colegial, em que nutria tantos sonhos malucos e tanta coragem para realizá-los;
Dos dias de universitária, acumulando tarefas, correndo alucinadamente para todos os lados em busca de realização pessoal muito mais do que profissional;
Dos meus filhos dançando lindamente no meu ventre durante minha gravidez;
De lugares que não conheço e que incrivelmente me fazem falta;
Do riso solto que parece andar perdido em algum lugar;
De acreditar em fadas e príncipes;
De crer que bastava ser adulto para resolver todos os problemas do mundo;
Da criança feliz que está adormecida em algum lugar em mim;
Da adolescente porra-louca que era;
De todos sonhos que não puderam ser.
Saudades.
Enormes.
E que continuem a crescer, fazendo transbordar meu baú de experiências, porque quem não tem saudades de nada, não viveu. 


Saudade

Esse é um tema de que não me canso... Saudade... Os maiores poetas do mundo já escreveram - lindamente - sobre ele e sempre há mais o que dizer.

Saudade é ausência. Saudade é um querer, às vezes descontrolado, de algo ou alguém que não está mais disponível. Saudade é egoísmo. É querer satisfazer esse querer, esse buraco dentro do peito, não importa como.

Pode ser saudade de alguém, de algo, de um tempo, até mesmo saudade do que não foi. É uma melancolia, um torpor, algo que machuca, mas acalenta. Acalenta, sim, pq nunca ouvi falar de alguém que tenha saudade de algo que não tenha sido bom. E é sempre bom, por menos divertido que possa ser, lembrar de coisas boas. Dói, pq, muitas vezes, elas não estão mais lá. Se foram com o tempo, murcharam, morreram. Mas mesmo assim a gente sorri. Sorri de saudades. E pode ser melhor ainda, quando você se lembra daquele banho de chuva delicioso, nas férias, com os primos... um tempo em que não havia preocupação, só risadas. E ai você pensa como sua vida foi boa... e o quanto essas memórias boas te impulsionam a criar mais memórias, mais saudade!


A vida só pode ser plena se a gente tiver saudades... Se não houver memórias, é pq a vida não foi suficientemente vivida, não é mesmo?


Saudade

Tô escrevendo este texto cheia de saudade, e pensar em saudade me dá ainda mais saudade de outras pessoas, situações, sentimentos....
Saudade é isso uma lembraça de um sentimento e ou pessoa que nôs fez bem, um querer de novo, uma vontade nova de algo ja sentido.
Tô com saudade agora. Saudade de um beijo longo, um abraço apertado.
E pensando em saudade, olhando para tras, e revendo o que me faz sentir saudade, lembrei que nosso idioma é o único que tentou traduzir em uma única palavra essa sentimento. Danadinho do português!
Tenho saudade de andar pela rua sem destino com minhas amigas, fazia muito isso na adolescência, simplismente para estarmos juntas, para conversar e rirmos. Hoje em dia combinamos um lugar comemos, e conversamos sim, mas naquela época era diferente, era um outro sentimento.
Tenho saudade do meu avô, não é raro o dia em que eu me troco para o trabalho e penso nele. Ele me dizia que eu andaria de branco, e não é que ele acertou? Esse meu avô era um cara extraordinário, era alegre, bem humorado, era atento as pessoas, sabia agradar de uma forma única. Ele por vezes se vestia de branco dos pés a cabeça, e adorava quando as pessoas o tratavam por "doutor", ele depois ria divertido, sabia o impacto que isso causava nas pessoas. Tinha um amor lindo por por minha mãe, um negócio de se invejar, bonito de se ver, e ela por ele. Alias acredito que ele foi a única pessoa que ela amou de verdade. Fato!
Tenho saudade de tanta coisa agora que pensei em saudade, que estou aqui exergando por trs das lágrimas já. Me deu uma nostalgia, uma vontade de sei lá de que....
Saudade pra mim é um amor que dói.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Working...


Quando penso em trabalho, logo vem a minha cabeça que trabalhar é bem diferente de ter um emprego. E me lembro de ter entrado para meu ramo de atuação justamente pq precisava de um emprego. Sempre sonhei em trabalhar em meio os livros, aos acadêmicos – iluminar as almas e cérebros de alunos no colégio e na universidade. Iria fazer mestrado e doutorado, ter uma carreira universitária brilhante... mas nenhum diretor de escola me deu uma oportunidade e, na época, consegui um estágio como secretária do gerente de informática de uma multi-nacional. Foi assim, sem querer, que descobri minha real vocação.
Eu adoro o que faço. Cuidar da vida profissional e pessoal de um alto executivo, organizar eventos, viagens, reuniões. Conhecer gente do mundo todo. Não é um trabalho fácil e cheio de glamour, como parece. Muito pelo contrário. Não tenho hora para nada. Estou disponível 7 dias por semana, 24 horas por dia. Sem contar que o meu trabalho é do tipo que, se aparece, é pq deu merda. Sempre, sempre digo isso para as pessoas que trabalham na área administrativa e de suporte: se o seu trabalho aparecer é pq o que vc fez não estava bem feito. No meu trabalho, quem brilha é o executivo. Eu cuido dos detalhes “chatos” para que ele possa desempenhar da melhor maneira a sua função, dentro das grandes empresas. É cansativo, é exaustivo, mas também muito compensador. Obviamente, como em todo o trabalho, nem tudo é um mar de rosas. Lidar com toda a burocracia, os arquivos, os documentos, os orçamentos, chega a ser entediante... mas a parte boa, no meu caso, se sobrepõe.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Trabalho

Cresci debaixo da barraca de artesanato da minha mãe, na feira da Liberdade, bairro japonês aqui em São Paulo, que abriga a maior comunidade oriental do país. Daí meu gosto pela culinária, e certas outras afinidades... Logo desde de sempre fui vendedora. Esta arte de vender eu aprendi devagarinho, domingo a domingo... já recem adulta eu pude testar meu dote em uma escola de computação, onde trabalhavamos na recepção, mas como diria minha gerente: vendíamos sonho...ouvi isto certa vez, e exatamente esta frase fez de mim implacável.
Vender sonhos...achei bonito e estimulante, fiquei lá alguns anos e faria carreira na empresa se não tivesse optado por ter um filho...
Estive fora do mercado de trabalho cerca de 3 anos, e na volta não conseguia uma colocação em lugar nenhum, não era o curriculo, ou a entrevista, ou a dinâmica, era...sabe Deus o quê...
A vida naquela época não estava facil, filho pequeno, aluguel, marido doente (da cabeça!), muita coisa.... topei o que apareceu... Auxiliar de higiene do hospital que trabalho hoje. Era o que tinha, e limpar vômito me pareceu bem mais agradável do que pôr minha filha pra dormir com  coca cola, porque o doente da cabeça tinha mandado entregar uma pizza com coca cola, pra um bebê de 1 ano.... enfim era o que tinha pra hoje!
Fui, acredite, sofri muito preconceito, minhas colegas de trabalho não aceitavam o fato de que eu tinha segundo grau completo, foi um começo muito dificil e estressante e o que menos me doeu foi o trabalho em si. Entrei disposta, sabia o que me esperava, mas não contei com a rejeição da equipe. Nada do que eu fazia tava bom pra elas, tudo era ruim, ou mal feito, mas dia a dia eu ganhei a simpatia de uma, da outra de outra...demorou mas elas se habituaram a mim, e eu a elas...
Diarimante havia visita da minha chefia no setor, ele observava o trabalho, a postura, conversava com quem nôs cercava procurando a máxima satisfação da equipe. Um belo dia ele me disse que eu deveria entrar na enfermagem, respondi: eu? não, não, minha aréa é administrativa chefe!
Assim passou se o tempo... um dia resolvi entrar mesmo nesta tal enfermagem, fui vencida pelo cansaço, estava no meio do curso quando houve uma seleção para o cargo de escriturária da uti infantil, mas no Brasil ha sempre o tal " jeitinho brasileiro", onde fui para uma seleção que eu sabia que a vaga estava "prometida" para outra pessoa.... fui, assim mesmo desenganada,  lá fui eu, não menti, não aumentei, não fiz nada...e levei a vaga. Anos depois em conversa com ainda hoje minha chefe, ele me disse que me deu a vaga contrariando alguem importante, e ouvindo uma vozinha no coração que dizia que ela devia me dar uma chance de crescer... mais uns aninhos e fui promovida pra  enfermagem com esta mesma chefe.
Não sei direito como quis entrar nesta aréa, não me lembro do primeiro desejo de estar ali, não sei bem o que me moveu, mas hoje sei que é o que eu mais amo fazer. TRabalho sim por um salário, mas sou muito feliz no que faço, e faço com o gosto de cuidar, cuido do paciente, do acompanhante, e gosto tanto do que faço que acaba sendo terapia....
De verdade e sem demagogia. Claro que as vezes me estrsso, claro que alguem me obriga a dizer: sim senhor vou providenciar! Querendo mesmo é dar um soco no olho, mas enfim....
Minha filha sempre diz: o que eu vou ser quando crescer? Respondo: Só quero que você seja feliz!

Pensando com meus botões sobre trabalho...

Para ser feliz no trabalho, tem que gostar do que se faz. Salário conta muito, mas não é tudo.
Obviamente muitos irão dizer que precisam do salário X, que não podem mudar de emprego e blá blá blá.  Eu discordo em parte. Acho que sempre podemos fazer escolhas entre as boas e más possibilidades que nos são oferecidas.  Há uma distância enorme entre precisar de algo por algum tempo e acomodar-se com a situação.
Eu gosto do que faço. Não sei se serei professora o resto dos meus dias. Também não tenho o melhor salário do mundo infelizmente. Entretanto, tenho prazer em desempenhar minha função. Se um dia eu perceber que trabalhar com meus alunos não preenche o nível de satisfação que eu quero para mim, vou procurar outro trabalho. Simples e prático assim!
Já fui animadora infantil, vendedora, caixa, atendente de crediário e  de cobrança, secretária, bancária... e hoje sou uma teacher. Ufa! Não posso dizer que não sou eclética!
Todo trabalho tem um lado bom e um ruim.
O lado bom de ser professor é poder criar em cima da matéria, poder fazer da sala de aula um palco em que todos podem participar e ser estrelas. Também é muito bom poder estudar e aprender sempre. Buscar superação a cada ano. Gosto demais disso. Não sou uma nerd (adoraria) mas tenho uma enorme alegria em aprender, conhecer, desvendar...
Já o lado ruim deve-se a falta de reconhecimento, falta de prestígio. Infelizmente já me perguntaram um zilhão de vezes e ainda perguntam: - Você só dá aulas?  Como se ' dar aula' fosse passatempo.
Mas tudo bem, geralmente quem pergunta deve ver filme americano dublado. Vamos abafar esse caso.
Brincadeiras à parte, um lado ruim que vejo é o de perder a fluência no idioma por não ter com quem conversar ( memória de trabalho - o que não é colocado em prática vai sendo esquecido pouco a pouco). De tempos em tempos sinto a necessidade gritante de voltar a estudar, de fazer um curso para recuperar, lembrar e aprimorar meu conhecimento. E agora com duas crianças pequerruchas e divorciada, vai demorar um pouco mais para eu encontrar um tempo para mim.
Bem, sem neuras, só estou prorrogando algumas coisas.  Quem quer sempre dá um jeito, não dá desculpa.  Uma hora ou outra, começo tudo o que tive que parar ou que preciso começar.  E assim a vida anda!
 
Moral da história: trabalho tem que te suprir não só financeiramente mas também a alma, senão você adoece e não aproveita nada do que ele pode te proporcionar.