sábado, 30 de março de 2013

Sobre os sentidos. . .



Às vezes, vejo alguma coisa diferente do habitual, desconfio, sinto algo estranho pairando no ar e não consigo identificar o que me causa aquela estranheza. Os olhos podem enganar nossa alma, os meus já me enganaram em vários momentos. Talvez porque eles estejam atentos demais, trabalhando mais do que deveriam, tendo que lidar com muitas e muitas informações o tempo todo. E o que seria óbvio, pode escapar à razão. Sou extremamente visual, guardo muitas imagens comigo. Talvez por isso não consiga processar com tanta rapidez tudo o que vejo, mas quando preciso, basta vasculhar e a lembrança está lá.
 
Com os outros sentidos é bem diferente. É como se estivessem anestesiados e qualquer situação que fuja da normalidade, me  transporta a outro mundo.

O olfato é um desses sentidos. Não guardo todos os cheiros na memória, só alguns. Os principais. E geralmente ligados a uma coisa muito boa ou muito ruim.  Não há cheiros mais ou menos...

O cheiro de bebê, cheiro de hospital, cheiro da casa da minha avó, cheiro da comida da minha mãe, cheiro da loção pós-barba do meu pai, cheiro do perfume do primeiro grande amor, cheiro de Natal, cheiro de mato, cheiro de chuva... Cheiros que me fazem fechar os olhos e me levam a um local distante , intocável na memória e preservado no coração. Há dias em que acordo e saio para a rua, juro por tudo, sinto cheiro de lembrança boa no ar, de algo que não sei o que é, mas que me dá a certeza de que terei um dia muito bom. Não falha!
 
Com a maternidade, descobri que cheirar seus filhos é uma prática necessária e deliciosa. Não tem como não beijar, abraçar e cheirar aquele pescoço miúdo e sentir todo aquele amor exalando em cada poro.

No dia à dia, até beijamos conhecidos, amigos... agora cheirar é mais sério. Só nos permitimos fazê-lo com quem temos um carinho especial, algo a mais. Talvez por isso, em alguns locais do Nordeste brasileiro  se mandem cheiros, em vez de beijos. É muito mais carinhoso e muito mais íntimo... e deixa muito mais marcas (na alma).

sexta-feira, 29 de março de 2013

Cheiro

Minha memoria olfativa é master....
Posso estar distraída e ser arremaçada ha algum tempo e lugar sem autorização prévia....
Tenho um cheiro de um sahampoo que eu usava quando era criança, sempre que ia no mercado para pra cheirar, anos depois quando minha filha nasceu pude usar o mesmo shampoo nela...e hoje esse cheiro me remete ha lembranças quantes e ternas, eu bem pequenina, e minha pequenina.
Café depende do dia...se eu não estiver bem o cheiro me leva a minha infância nem tão boa com minha mãe, chego a sentir ódio. Se estiver bem me lembram duas amigas que são loucas por café, sendo elas uma das balzacas Beth, a casa dela cheirava café qualquer hora do dia ou da noite, e lá o café era passado na hora, hum gostoso....
Minha filha cheira o meu perfume hoje, então confundo os nossos cheiros, e fico pensando se ela ja saiu de dentro de mim.
Meus cachorros tem cheiro de cachorro, meus gatos cheiram chiclete, minha casa cheira insenso, minha garagem cheira molhado.
Quando não gosto do cheiro fico com a boca amarga na hora, se o cheiro não for dentro do ambiente de trabalho (acredite, lá meu nariz não funciona!) eu ponho meu estômago do avesso, simples assim.
Chá de erva doce lembra minha vó, redoxon meu vô, Senhor n pai da Marcela, sabão em pó minha ex cunhada, café Beth, churros Chile....cheiros.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Cheiro de Amor


Eu sou uma pessoa completamente alérgica. Durante muitos anos, nem perfume pude usar. Hoje, ainda, se passo algum muito “esquisito”, meu nariz se rebela e eu espirro o dia todo. Isso serve para qualquer outro perfume ou cheiro. Meu nariz sempre apita quando algo estranho aparece ao redor.
Deve ser por isso que não tenho uma memória olfativa muito forte. Minhas lembranças não estão tão ligadas à cheiros, muito mais a fatos e gostos.
Claro que, em alguns momentos, alguns cheiros me levam a lugares distantes, como a infância, por exemplo.
Dama da Noite – a flor – tem cheiro de infância, de brincadeiras na casa das tias, na Água Fria.
Café tem cheiro de casa de mãe. Ainda mais se for café feito pela Maria.
Água de Lavanda tem cheiro de vô. Não o meu, mas o das crianças. Ele tembém cheira à temperos deliciosos.
Meu pai tem cheiro de Sr N (a Claudia há de lembrar) e, apesar de ele não usar esse perfume há anos, eu não consigo pensar em outro perfume que me faça lembrar dele. Minha mãe não usa perfume, nunca usou. Mas ela usava Leite de Aveia Davene. Como meu pai, ela não usa isso há milhares de anos, mas esse é o cheiro dela.
Minha irmã não cheira a nada, e cheira a tudo. Nunca vi gente – alérgica – para gostar tanto de tantos perfumes. Quando morávamos juntas, era minha perdição. Tinha noite que eu passava espirrando, por conta do perfume que ela escolhia para sair.
Cheiro de mato me lembra férias na fazenda. E o cheiro de mar me lembra as temporadas na praia.
E meus filhos... meus filhos cheiram a Amor.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Nossos encontros e desencontros


Quando pensei em escrever sobre encontros e desencontros, queria falar das surpresas da vida, as boas, as não tão boas e as que, apesar de não serem tudo isso, transformam a nossa vida em algo melhor.
Até que eu li os textos das minhas amigas balzacas e pensei que, talvez, a visão que elas tiverma do tema foi bem mais profunda e bonita do que a minha, quando pensei nele.
E, de pensar nos textos, passei a pensar na nossa amizade, que é uma grande história de encontros e desencontros... tanto os físicos – a presença da pessoa – como as coincidências que temos em nossas vidas, os “encontros” de experiências e vivências. E também os desencontros, as coisas que vivemos e vemos de forma diferente e, dentro da nossa amizade, nos complementam, umas através das outras.
É impressionante como em mais de 20 anos, tanta coisa mudou... e como tanta coisa não mudou. Eu tenho convicção de que as pessoas podem mudar, evoluir ou involuir, mas a essência delas permanece. Chamem de alma, caráter, sei lá o que. Isso nunca muda.
Apesar de sermos extremamente parecidas, somos muito diferentes. Fisicamente, emocionalmente. Beth e Claudia são mais porra loucas que eu. Sempre fui a mais certinha, chatinha. Beth e eu somos mais parecidas fisicamente, temos pais portugueses, criação muito parecida. A Claudia tem ascendência chilena e é muito diferente de nós. Todas nós somos “loiras”, mas eu sou a única natural – apesar de clarear ainda mais os cabelos. Beth e eu, apesar de tanto tempo separadas, cursamos a mesma faculdade, somos apaixonadas pelos mesmos autores, os mesmos poemas, os mesmos livros. A Claudia tem o dom de cuidar dos outros. Eu e a Beth temos o dom de cuidar da Claudia. Nós quase nunca estamos fisicamente juntas. Mas todos os dias nos falamos. Todas nós gostamos de escrever. Somos boca dura, pessoas de opinião. Nós vivemos o ditado “eu sou mais eu”. Parecemos rochas, mas é bem fácil nos magoar. Nós sabemos disso e não nos magoamos, apesar de, às vezes, dizermos algumas verdades que a outra precisa ouvir. E, em outras tantas, nem é preciso dizer nada...
Eu creio, verdadeiramente, que a Amizade é a forma mais pura de Amor. Quem tem amigos, com certeza, tem anjos da guarda para a vida toda, e a outra também, se ela existir.
E, como toda a forma de Amor, a Amizade requer cuidado, rega, atenção... De perto ou de longe, entre encontros e desencontros, é o que faz a vida valer a pena.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Encontro e desencontro?

Acho mesmo que os encontros são marcados antes de acontecerem...no céu, astral, outra dimensão, antes de nascermos, pelos anjos, pelos astros,  por Deus...de alguma forma mágica. O que muda a direção deles darem certo ou não, é a nossa vontade. Nosso livre arbítrio.
O que me faz pensar que podemos estar diante do amor da nossa vida e recuarmos.
Dai a pergunta que eu não sei responder, quem recua diante do amor? O que faz alguem recusar amor? O que você espera do amor?
Quem não quer companhia pra andar junto? Quatro mãos escrevendo uma historia é muito mais rico que duas?
Penso sempre em somar... não gosto de perder amor (já tão em falta na vida!), o que não pode ser de um jeito que seja customizado, reciclado de outro, se não podemos amar como um casal, porque não amar como amigo? Tenho dois assim. Acho bonito...e dá tão certo, somos parecidos, temos intimidade pra falar, não precisa ter modos , da pra chorar no ombro, reclamar da vida, e sorrir no minuto seguinte, e fica puro, amor limpinho, de graça,de irmão, estes tambem me fazem feliz, muito feliz.
Mas o que a humanidade aspira é o amor pra vida inteira. O Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe.... Esse é o que a torcida do timão almeja.
Mas que dá um medo. De não ser o certo, de não ser tão grande, de não ser de verdade, de não ser como esperamos. Criamos expectativas, passamos da realidade ao sonho, e ficamos por lá, vivendo o que não acontece, imaginando o que poderia, deveria, gostaria, queria, preferia de ser.
E o erro? Não viver a realidade!
Aproveita o momento, não se prenda ao que planejou tão ferrenhamente assim, você planejou ok, mas quando planejou não sabia que ia encontrar alguem disposta a ter você assim: EXATAMENTE DO JEITO QUE É! Com seus defeitos, seu mal humor pela manhã, sua falta de tempo, de grana, de saco pra romantismo. E se este é o certo? Saberá Jesus....mas como sabe lo se não vive lo?
Ou deixa passar.... passar o tempo, a vontade, a oportunidade, se lá na frente se der saudade, pode ser que este amor vire amor de amigo, puro limpinho, mas amor de amigo que nunca jamais em tempo algum volta a ser amor de casal.
Livre arbítrio!





Encontrar alguém... que te dê a mão...


Um encontro de almas é aquele caminhar na mesma direção, o sonhar junto,  o querer realizar mesmos anseios, o respeito recíproco e inabalável, a lealdade indelével.  É o que todos querem e alguns poucos tem a sorte de encontrar.
No quesito amizade, costumamos ter esses encontros de almas mais facilmente do que no amor tipo um milhão de vezes a mais. Mesmo que se passem anos, quando ‘revisitamos’ a amizade, percebemos que nada ou pouco mudou. A essência está ali e nos aquece o coração.
Quanto ao amor, tendemos a nos enganar ou não enxergar que não era para ser, haja vista que é coisa rara hoje em dia. Pessoas trocam de amor como quem troca de celular.  Grandes encontros acontecem,   mas não para todos.  Há que se contar nos dedos casais que juntos realmente caminham na mesma direção.  Em alguns momentos da vida temos certeza que encontramos alguém que compartilha dos mesmos anseios, entretanto quando acontece algo que foge da rotina: doença, perda  ou promoção de emprego, mudança de setores, lugares... se o amor for maduro de um lado apenas, a relação acaba. Deixa-se de caminhar junto, um vai na frente ou pelo outro lado e o que era bom e valorizado, é esquecido, podendo nunca mais ser resgatado.
Sempre podemos encontrar o amor , mas temos que cuidar dele , cultivá-lo, aparar arestas, regar...  se não o fizermos, ele definha e morre. Ou seja, temos que dar e receber na mesma proporção. Um lado só não segura nenhuma relação.  
Todos querem grandes encontros, amores  de verdade para se viver, imensos e intensos. Eu também estou na fila, com a senha na mão. Atenta aos sinais. E embora não seja devota dos santos das causas impossíveis, urgentes, necessárias... não ia achar nada mal pudessem providenciar um amor com letras maiúsculas. E quem disser que não quer, que atire a primeira caixa de chocolates na minha mesa.
Não é impossível ser feliz sozinho mas, se for a dois é muito mais gostoso. Não é mesmo?
 
 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Felicidade...

Há algum tempo, depois de várias decepções, eu aprendi que a gente não é feliz todo dia. Aquela pessoa que ri demais, está sempre de bom humor, alto-astral, definitivamente, está escondendo um problema maior do que ela pode lidar... ou, até, um problema tão grande que ela não consiga enxergá-lo.
Para mim, a vida é feita de momentos felizes. De pequenas alegrias que, juntas, nos dão uma sensação mais positiva do que negativa. O contrário também é fato: ninguém é miseravelmente infeliz. Não é possível que, por mais por baixo que a pessoa esteja, um sorriso, uma bela paisagem ou, ainda, uma bonita lembrança, não traga uma sensação agradável da alegria, mesmo que momentânea.
A vida é feita de momentos: uns bons, outros ruins... o lado mais pesado da "balança" é que vai dizer para onde a sua esta indo...

Como já diria o velho ditado: Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe.

domingo, 17 de março de 2013

Sobre essa dona Felicidade...

Uma coisa aprendi nessa longa estrada da vida: ninguém é feliz o tempo todo.
Coisas ruins acontecem para todos.
O que muda então? O modo de encararmos os acontecimentos.
Eu passei por um turbilhão de mudanças no ano passado, incluindo a perda de alguns sonhos e ganho de algumas frustrações. Porém, eu não sou a perda e nem o fracasso. Eu sou alguém que passou por isso. Como disse sabiamente Sartre: não importa o que fizeram conosco mas o que fizemos conosco a partir disso ( ...algo assim).
Minha felicidade depende de mim, não de esperar algo do outro ou o outro. Eu me proporciono bons momentos, eu construo o caminho que preciso seguir.
Penso que se ficarmos esperando que alguém vá nos dar o que queremos, vamos passar a vida nos iludindo e nos frustrando. Claro que é ótimo receber carinho, atenção, um presentinho de vez em quando... mas temos que ser autossuficientes, independentes. Se aprendermos que o que vier é lucro, com certeza teremos muito mais momentos felizes do que infelizes.
Eu estou aqui para aproveitar os momentos bons que tenho, para aprender com os ruins. E é isso o que é felicidade para mim: lidar com o que temos da melhor maneira possível.


Há um texto sobre  Chico Xavier que retrata o que estou dizendo e vou postá-lo aqui para quem não conhece poder fazê-lo e para quem já conhece, quem sabe animar-se:

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa com os dizeres:





Perguntaram a ele o motivo… Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, para se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo aquilo por algum motivo. Mas a placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos de euforia também iriam passar, e momentos difíceis viriam novamente.
Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldades passarão.
Passarão também os dias de amargura e solidão.
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar, um dia passarão.
A saudade do ser querido que se vai, na mão da morte, passará.
Os dias de glórias e triunfos mundanos, em que nos julgamos maiores e melhores que os outros, igualmente passarão.
A vaidade interna, que nos faz sentir como o centro do universo, um dia passará.
A vida é feita de momentos, momentos pelos quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso aprendizado. Nada é por acaso. Precisamos fazer a nossa parte, desempenhar o nosso papel no palco da vida, lembrando de que a vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Onde mora esta Tal felicidade?

Escrevi esta Tal, mas quero mesmo dizer mesmo esta porra... sabe, o ser humano é um bicho estranho mesmo.
Tenho certeza! Fomos programados a infelicidade, e digo isso com pelo menos 369 fatos comprobatórios pra isso.
Talvez hoje eu não seja mesmo a melhor pessoa pra falar sobre felicidade porque estou muito triste, e esta tristeza tá me consumindo por dentro, ta deixando meu rosto nublado, meu ombro pesado e eu não quero dançar. Pois é,eu não tô afim de dançar hoje.
Ai vim no ônibus (que tambem não faz ninguem feliz!), pensando onde esta a felicidade, mas não a felicidade da humanidade. Sério! Quero que a humanidade se exploda hoje. Tô egoísticamente pensando na minha felicidade, e não sei sequer dizer onde raios começar a procurar. Sabe quando você perde o rumo? Esquece o norte e tá sem bússola?
Faz um tempo que tô tentando organizar a mente, mas ela tá tão barulhenta que desisti e decidi deixar esta louca gritar sozinha, grita louca grita....
Resolvi fazer roupoterapia...arrumei meu guarda roupa todinho, chegando ao cúmulo de organizar minhas calçinhas por tom degradê (pasmem!). Comprei um livro, li só o primeiro capítulo, cuidei dos cachorros com afinco, escovei os gatos, e tentei a todo custo me silenciar pra ver o que exatamente tô passando.
Descobri coisa nenhuma. Uma das balzacas vai dizer que não aprendi a lição e preciso me aplicar pra passar logo por isso, mudar de etapa, a outra vai me mandar pra terapia...
Ontem meu vizinho de 39 anos enfartou e morreu. A viúva chorou copiosamente. O filho mais velho tava rindo com os amigos, o mais novo em estado de choque. Tentei entender porque a viuva tava chorando, porque estava dividindo com a geral que foi traída, que traiu, que ele era cachorrinho agora. O filho mais velho tava rindo. Negação será? Hoje quando o caixão descer será que ele vai se entristecer? O mais novo já entendeu? Ta se imaginando sem o pai por perto pra andar de bicicleta, empinar  pipa?
Será que esta familia hoje só pensa no que passou de bom? ou será que neste momento ruim, até o que era ruim fica bom?
Então se for nesta linha eu nunca serei feliz hoje, só sendo feliz quando lembrar de algo bom?
Ah então a felicidade ta no passado nas boas lembranças?
E pensando que nada é eterno, será que algum deles queria voltar no tempo e dar mais valor aquele pai, marido?
Será que só percebemos que fomos felizes quando não podemos mais ser? Só damos valor quando não temos mais?
Tô vivendo então coisas cotidianas, executando tarefas mecânicas, eu nem quero que o dia termine bem, só quero que termine.
E qual santo que apelo hoje? Santo Rivotril do sono sem sonhos, amém.









amigas, entre um e outro eu dormi, e muito, porque quero mesmo fugir daqu

terça-feira, 12 de março de 2013

Onde esta a felicidade?

Acho que a colocamos sempre em algum lugar inatingível...ou só nôs sentimos felizes por momentos que já passamos e não voltam mais...
È a mania do ser humanno de estar sempre e invariavelmente insatisfeito...
Aprendo a dar valor a cada momento, mas as vezes estes momentos passam sim despercebidos...Sou humana né? Rs.
Gosto muito de estar com minha filha, meu nego, meus amigos, passo horas observando meus bichos, o gato corre atras da gata, vice versa, a gata bate na cadela, o cachorro que dorme e sonha e chora dormindo rs...sou capaz de ficar um bom tempo olhando, rindo sozinha, imagino dialogos entre eles, sou feliz assim...
Passo tambem bastante tempo lendo...entro no livro, não escuto mais nada, vivo aquela historia, e quando sou desperta disso me sinto feliz pela oportunidade de estar na realidade de novo....
E dançando? Nossa...que sensação de liberdade, de plenitude, de total felicidade... gosto de poder observar tambem, sentir a dança...adoroooooo, mas se eu estiver nos braços de alguem "naquele" aconchego bom, mesmo que o passo não seja tecnicamente perfeito, mais aquele dois pra lá dois pra cá é mágico, isso tambem me faz muito feliz...
E você? Oque te faz feliz?.

sábado, 9 de março de 2013

All we need is just a little patience...

Não sou paciente, pelo contrário, sou elétrica, ansiosa, totalmente acelerada.
Quero tudo para ontem. E sei que nem tudo se resolve assim ou pode ser do jeito que eu quero. Mas o que estiver ao meu alcance fazer, faço. Sei que é um erro. Mas não aguento esperar por coisas relativamente simples que outras pessoas ficam 'empurrando com a barriga'...
Se for algo sério e eu tiver que esperar, fico literalmente doente.
Não gosto de prorrogações, dúvidas, espera.
Quero olho no olho, falas objetivas e prazos cumpridos.
Não há nada que me irrite tanto como desculpas para situações que não foram resolvidas e que não cabem a mim resolver.
Todavia, em muitos momentos tento cultivar a paciência. Respiro fundo, acendo um incenso, faço minhas orações, caminho... sofro, mas espero.
Entretanto, apesar das tentativas, admito que sou uma eterna impaciente. É um defeito bem chato, eu sei. É muitas vezes deselegante. Acho que no mundo atual todos temos um pouco dessa pressa , de querer completar a palavra que um gago está tentando falar, de ficar nervoso quando o computador demora alguns segundos a mais para ligar, de não querer esperar um minuto na linha telefônica... Nossa relação com o tempo está muito comprometida, temos tantos estímulos, tarefas, informações que corremos contra os minutos do relógio, como se fossemos perder algo ( e muitas vezes perdemos mesmo).
 
Paciência, tô te querendo... mas tá difícil!
 
 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Paciência: não trabalhamos!


Paciência é uma virtude que eu não tenho. Apesar de ter melhorado muito no quesito “não vou me importar com o que não depende de mim”, ainda prefiro que as coisas dependam de mim para que eu não tenha que esperar o tempo dos outros. Detesto o “já estou indo”, o “já já”, o “amanhã eu faço”. Quer me tirar do sério é eu pedir uma coisa e me responder desse jeito. Não costumo pedir, justamente por não ter paciência de esperar... então, se acontece de eu pedir, quem me conhece bem deveria saber que é pra já. Se fosse pra fazer depois, eu mesma faria, quando tivesse tempo.

Por outro lado, aprendi a me resignar com alguns fatos da vida. Aprendi que não adianta querer adiantar o que não pode ser adiantado. Aprendi a dar tempo ao tempo. Principalmente em relacionamentos interpessoais, sejam eles quais forem. Pais, irmãos, namorados, maridos, amigos. Não vou entrar novamente no assunto “não devemos esperar das pessoas mais do que elas podem dar”, mas é mais ou menos por ai. O negócio é respirar fundo, entender que as pessoas não são perfeitas e exercitar a paciência. Não é fácil... E, infelizmente, às vezes, nem vale a pena. Haja paciência!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Paciência...

Não sei se me denomino sem paciência ou ansiosa.
A bem da verdade, sou capaz de esperar séculos por alguma coisa, uma decisão, um posicionamento, uma resposta, espero mesmo, respeito este tempo da pessoa. Sou solidária, se precisar ajudo a entender, desenho, faço filme, mas pra isso imagino que se tenha um acordo, uma conversa, um entendimento, porque caso contrário penso o que quero e saio sem sombra de dúvidas destruindo, derrubando, ou viro de costas, mato em vida, umas coisas assim.
Não, não tenho orgulho disso, mas sou ser humano em processo de evolução meus caros desculpem....
Talvez eu seja burra tambem é uma outra hipótese, o que faz de tudo bem pior, porque só entendo o que quero entender sei lá.
O fato é que sou dinâmica e não deixo ninguem sem resposta por muito tempo, se pergunta respondo, se quer saber falo logo, mesmo que a resposta seja não sei vou pensar, mas respondo, resolvo, faço.
Isso em qualquer setor da vida, pessoal, social, laboral. Resolvo tudo na hora, ou na escala de prioridade do momento, mas não deixo jamais de resolver....
E me irrito sim com coisas cujo desfecho não depende de mim, essa irritação é o primeiro sintoma que na sequência vou perder o tesão....simples assim....Ai viro de costas e tal....levo um tempo na minha ressaca, mas curo com café bemmmmm doce e  cama, e depois viro a página.
Tô aprendendo acho, a respeitar meu luto, a curar minha bebedeira com glicose, e rir alto depois do sonho ruim que quase não me traz recordações.....
Mas admito paciência não é minha principal virtude!


Gente que mete o bedelho onde não é chamado

Eu conheço um monte, mas não sei comigo ninguem se mete muito não, ou quando tenta é só uma vezinha, meu segredo é um sonoro: cuida da sua vida, e ainda seguro o olhar e aguardo a réplica que nunca vem....sim sim sou encrenqueira nata.
Mas tem pessoas que o fazem por pura falta de noção, total inocência de se aproximar de uma conversa a dois ou três, e chega de mansinho com aquela cara de ué, nem comentam nada, mas estão lá observando o papo, e usam o não verbal com óss, uss e nossassss, esses acho engraçados, porque são capazes de ouvir uma conversa inteira sem uma única opinião, mesmo sem saber do assunto, sem conhecer as pessoas, sem saber do que se trata, estão ali como  assistindo tv....
Não gosto de me meter em nada, noemalmente só dou opinião se sou autorizada, guardo pra mim, respeito o fato da pessoas não querer saber o que penso...as vezes jábem sabemos da opinião da geral, sabemos que a maioria não concorda enfim pra que debate?


terça-feira, 5 de março de 2013

Gente que quer saber da vida da gente...


Quem pergunta, quer saber... taí uma coisa que aprendi, depois de tantos anos de análise. Eu só pergunto quando tenho, realmente, vontade de saber. Quando a informação vai me fazer diferença, quando eu preciso saber de algo para tomar algum rumo na vida. Mas... tem aquele tipo de gente que pergunta tudo, quer saber de tudo... PARA DAR OPINIÃO EM TUDO.

Ah, gente que dá opinião em tudo... Gente que se mete em tudo... Você está conversando com a colega ao lado e vem uma terceira: “oi, do que vocês estão falando? Ah, sério, nossa, mas comigo foi assim. Oh, puxa, mas faça assim. Ah, vá, manda o cara passear. Oh, se fosse eu, rodava a baiana.”

O pior, nesse tipo de gente, é que, além de querer dar opinião em tudo, crê que tem experiência de vida suficiente para tal. Sempre tem uma história parecida com a sua, em que se deu extremamente bem e pode dividir sua inquestionável sapiência com os demais não-iluminados.

Não gosto, não adianta. Fecho a cara. Não dou detalhes, paro de falar. Mudo de assunto. Na maioria das vezes, dá certo. Claro, sempre tem um que vai além da falta de tudo: noção, educação, respeito... e continua pentelhando. Apesar de a pessoa merecer um belo  fora, quando é assim, levanto e saio de perto. Invento que preciso fazer algo e já volto. E não volto nunca mais...