É bem difícil crescer. Quando falo em crescer não me refiro a apenas ter um emprego fixo, cartão de crédito, carro. Falo de algo mais amplo, embora envolva esses fatores também. Crescer envolve escolhas, perdas e ganhos. Envolve sentimentos, relacionamentos pessoais, ser emocionalmente independente para poder fazer suas escolhas. E fica bem difícil e pesado quando as coisas que queremos não dão certo. Quando
os sonhos não se realizam ou mesmo terminam antes do que gostaríamos.
Dar a volta por cima do problema, recomeçar, se reinventar é coisa de
gente grande, de pessoa responsável, de homens e mulheres de fibra.
Acredito que por isso tanta gente fique parada, acomodada, querendo
ser adolescente por toda a vida, esperando o outro decidir, falar, pedir... E então, não arriscam, não saem debaixo das
asas dos pais, não assumem compromissos, não dão passos largos com medo de uma
queda que pode nem existir.
Eu cresci. Doeu pra caramba. Ainda dói de vez em quando. Ás vezes
caio, tropeço no caminho, invento desvios, atalhos ou novas andanças. Não é
fácil, não. Mas é preferível arriscar e sofrer com as escolhas próprias do que
viver uma vida pela metade, insossa e pequena.
E pra quem ainda não aprendeu: a vida não é perfeita para ninguém. Mas fica muito mais bonita quando nós tomamos as rédeas do caminho aprendendo com os erros e celebrando os acertos.
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