terça-feira, 30 de abril de 2013

Educar. . .

Educar é um exercício árduo, repetitivo e muito cansativo.
As regras são repetidas muitas e muitas vezes, como se fossem uma espécie de mantra. Geralmente a pessoa que toma as rédeas dessa tarefa fica com a fama de má, de chata. Não que não haja diversão e alegria no cotidiano familiar entretanto, temos que endurecer muitas e muitas vezes até que os pimpolhos fiquem educados por osmose... consigamos os resultados necessários.
Como atualmente sou uma mãe divorciada e solteira, acabo ficando com a maior parte da educação, haja vista que estou com meus dois pimpolhos praticamente todos os dias da semana, período de 30 horas por dia. Não é fácil,  mas é humanamente possível. Basta que tenhamos vontade de exercer essa função e que não sejam só palavras a ditarem as regras mas, o próprio comportamento como exemplo.
Não há manual : eduque seu filho em cinco lições. Há dicas aqui e ali, algumas atividades orientadas ( no estilo Supernanny) e sempre muito amor a ser dedicado nessa realidade.
Eu tento fazer o meu melhor, todos os dias.
Sei os comportamentos que abomino e tento ensinar meus filhos a andarem na contramão desses.
As crianças só querem viver os prazeres da vida ( e alguns adultos também, o que é péssimo!) e temos que mostrar que a vida tem alegria e tristeza, diversão e deveres, certo e errado. Não dá para super proteger, mimar ou achar que não vendo o que a criança faz é como se um comportamento inadequado não existisse.
Ser pai e mãe é ter a responsabilidade de educar, de mostrar o caminho correto, de orientar e também fazer com que o filho saiba lidar com as consequências de todo e qualquer comportamento.
Sinto que falta responsabilidade de educar em muitos pais de hoje. É muito mais fácil deixar para lá, fingir que não vê, esperar que alguém faça seu papel... contudo, a vida cobra as responsabilidades de cada um. Aquilo que é meu dever e deixo de fazer, um dia se voltará contra mim e trará péssimos resultados.
Educar, ensinar e aprender é um círculo VIRTUOSO. Uma pena que nem todos tenham o prazer de estar dentro dele.
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TEMPO

Quanto tempo dura um beliscão? Uma eternidade...
Quanto tempo dura um abraço apertado do pai que mora longe? Um milésimo de segundo...
O tempo que apura o sabor do vinho, é o mesmo tempo do surgimento das nossas rugas, muitas vezes não sendo sinal de amadurecimento.
Tenho recordações que me parecem terem ocorrido ontem, e outras que já não sei nem quanto tempo se passou. Mas entendo que ele passa necessariamente para todos, pois precisamos com sua "passada",  entender certas coisas, que não são explicadas em livros. Que nossas experiências, serão arquivadas e utilizadas no momento oportuno. Ao menos devem ser utilizadas pra isso.
Mas gostaria de poder dete lo em alguns momentos...ver minha filha crescendo, é doloroso pra mim,  meus bichinhos envelhecendo tambem. Mas aprecio uma planta que eu plantei florir... ver que hoje estou muito mais bonita do que aos meus 18 anos, entendo e me orgulho de ter 27 anos de amizade com alguem, que sou capaz de entender que um dia nublado, é só um dia nublado que em algum outro dia o sol vem quante e radiante.
Lidar com o tempo ha de se ter talento.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tempo, tempo, tempo...



Como já disse Drummond:

“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”

Pois então... o tempo não é nada mais, nada menos, do que uma invenção humana para dar sentido à existência, para dar esperança. Dividimos esse grande espaço, que é a vida, em pedaços menores, para que possamos mensurar experiências.

Conforme essas fatias de experiência vão passando, vão sendo “adquiridas”, ganhamos maturidade, discernimento... rugas... erramos menos, pois nos privamos das primeiras experiências da infância, quando podíamos tudo, não tínhamos medo de quase nada... nem contas para pagar, nem responsabilidades para cumprir. Talvez a gente sorria menos, com o passar do tempo. Sabemos que quanto mais ele passa, menos possibilidades nos restam. E, em vez de aproveitar o tempo que temos pela frente, muitas vezes, olhamos para trás, com uma saudade super dimensionada. Sorrir, ao lembrar de algo, é muito bom, desde que não nos impeça de ir em frente, viver a vida que ainda temos!

Eu sei que já disse mais ou menos isso há um ou dois posts atrás – o que demonstra quão excelentes andam a minha coerência e a minha memória - mas tudo nessa vida é uma questão de balancear, de saber viver em plenitude. De ver o tempo passar com nostalgia, não com arrependimento. Então, que o tempo que passa sem parar possa nos lembrar o quanto somos perenes e o quanto devemos aproveitá-lo!

O tempo urge!

sábado, 20 de abril de 2013

Sobre o tempo...


O tempo cura muitas feridas.
Também deixa muitas cicatrizes.
Muda nossa relação com a vida.
Nos faz enxergar o mesmo fato de modos diferentes.
Inevitavelmente passa.
Inúmeras vezes, surpreende.
Não há maturidade que chegue se ele não passar por nós.
Ele nos faz caminhar, mesmo que não queiramos.
Nos empurra, mesmo que fiquemos parados.
Não discrimina ninguém pela cor, idade, nacionalidade, nível social... É igual para todos.
Tem o poder de esfriar os ânimos ou de cultivar frustrações, dependendo do modo de cada um lidar com este distinto senhor.
Sempre que as coisas estão bem, bonitas, alegres, todos querem que ele fique parado. Como se fosse possível...
Quando as coisas não dão certo, o que todos querem é voltar para situações mal resolvidas ou pular para novas fases da vida. E ele não quer nem saber, caminha de um jeito único e independente da vontade de qualquer pessoa.
Para que não seja perdido, deve ser vivido intensamente. Porque tempo não se vende, não se empresta, não se dá e é irrecuperável.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Inverno

Estamos falando de inverno em pleno outono. È isso produção?
Ok, ok...bora lá.
Sou friorenta de natureza, não raro estou de pés e mãos frios. Não é opcional. Durmo nem que seja com uma mantinha, em pleno alto verão. Meu sangue é chileno, e não sei porque cargas d'agua isso acontece comigo.
Já gostei mais de inverno, até passar uma experência catastrófica na ultima viagem a terra natal, onde vi de perto o que são zero graus. Hoje não tem nada que me faça encarar de novo o inverno no Chile.
E percebi que deprimo em dia nublado, que fico mesmo sem ânimo, sem vontade de nada. E que nem sopa da minha abuela me convence a felicidade.
Preciso de sol quente, suar cheiroso, protetor solar e pouca roupa pra estar bem.( Piriguete?)
Mas confesso que... um colinho debaixo do cobertor, um filminho, chocolate branco, e um carinho ficam bemmmmm melhores no frio.
Ê saudade do meu Nescau...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Frio é bom?

Frio bom é frio curtido no conforto de casa, com um chocolate quente com canela soltando vapor, pipoquinha e filme com os filhotes, vinho  com os amigos, sofá abraçado com seu amor... Sim, alma de velha é o que tem pra hoje!
Lembro de uma vez que fui para a Serra da Cantareira ver  o grupo de reggae de uns amigos tocar em um barzinho, em volta da fogueira. Nem todo vinho que consegui tomar, conseguiu me aquecer. Desci a serra chorando, de verdade, de tanto frio que me congelava os ossos. Aquele dia deve ter chegado a zero grau e eu não estava preparada pra isso. Chorei de frio. Hoje dou risada, mas foi dureza. Mais um pouco, teria tido hipotermia.
Mas também já tive os momentos de ficar embrulhada em um cobertor com amigos, sentados na calçada, batendo papo até altas horas na vila em que morava. E de curtir muito subir a serra para tomar choconhaque e comer pizza no sereno da madrugada.
Hoje só quero curtir o frio na minha cama, de preferência em um sono de no mínimo oito horas. Nem sempre consigo porque durmo tarde e as crias acordam cedo. Ser mãe é isso!
Tenho uma preguiça imensa no frio, só quero tomar chocolate, comer besteirinhas e ter mais preguiça.Prefiro o calor porque durmo menos e não me sinto preguiçosa e tenho pique total para fazer uma faxina das boas em 3 horas e curtir o resto do dia. No frio, a mesma faxina leva uns três dias.
Estou sentindo que este ano teremos frio de verdade porque as manhãs de outono já estão congelando meu nariz. E sendo uma criatura alérgica já tenho que começar a lavar todo o guarda-roupa de inverno, antes que a rinite seja companhia constante.
Gostaria de um inverno não tão frio mas não sou eu quem manda no tempo. Então, vou tentar ser feliz de cacharrel e esquentando os pés com as meias, já que não tenho ninguém para esquentar!
Ainda bem que o inferno, ops, inverno passa. Tudo passa.

Inverno


Tem gente que acha o inverno sombrio, triste... Eu acho simplesmente chique!

Claro, como tudo nessa vida, o frio tem um montão de “contras”... é uma dureza levantar para trabalhar, tomar banho é um drama, a gente come demais, engorda. Sem contar as pessoas que não têm recursos e sofrem demais com o frio...
Os dias ficam curtos, escuros, cinzas... mas as pessoas ficam tão bem arrumadas, nível zero de periguetismo (tudo bem que temos comprovação científica de que periguete não sente frio, mas...). São tantos casacos, botas, echarpes, cachecóis, meias, chapéus, boinas... tudo tão lindo, tão chique. Acho o máximo.
E as comidas? Tudo tão gostoso, quentinho... comidinhas que confortam... sopinhas, massas, foundue... quem aguenta comer no calor?
Vinho, chocolate quente, quentão, vinho-quente, conhaque...
Dizem que o verão é a estação do amor, da paixão, mas, para mim, não tem nada mais romântico do que o inverno. Lareira, friozinho, jantarzinho gostoso à luz de velas... um chalé nas montanhas. DEMAIS.
Sem contar que é o tempo ideal para dormir. Ah, um edredom quentinho, uma caminha... nada melhor!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vivendo e lembrando...


Apesar de ser uma pessoa que esquece de certos detalhes (os ruins, principalmente) com uma certa frequência, adoro uma sessão remember. Adoro lembrar da época de escola, de como as coisas eram e de como as coisas mudaram. Deve ser coisa de gente que está ficando velha: “No meu tempo não tinha internet, gente”. Hahahaha.

É tão interessante ver a mudança que o tempo causa nas coisas e pessoas, apesar de suas essências, normalmente, continuarem as mesmas.

Não tenho a pretensão de achar que o “meu tempo” foi melhor, mais engraçado, ou mais importante do que o dos outros, ou do que estamos vivendo agora. Aliás, para podermos ter boas lembranças, é muito importante dar valor para o que vivemos agora.



Das coisas que me deixam nostálgica, músicas estão no topo da lista...

Escutar Engenheiros do Hawaii é estar de volta à adolescência. Namoro, viagens para a praia, descendo a serra cantando “Descendo a Serra”. Ou andando pela Paulista cantando “Sampa no walkman”. Era o máximo. Metallica, Iron Maiden, me levam de volta à casa do grande Mamute, me ajudando a escolher as melhores músicas para ele gravar, quando “decidi” que ia curtir metal.
Os sambas de Martinho da Vila e a orquestra do Ray Conniff  me levam aos almoços de domingo, preparados pelo meu pai. Às provas que ajudava minha mãe corrigir, folhinhas espalhadas pelo chão da sala.
Tim Maia, Gilberto Gil, Luiz Melodia... era o que se ouvia enquanto o Claudio cozinhava maravilhosamente. Enquanto eu aprendia com ele uma nova forma de viver, de amar as pessoas, os animais, o mundo. Era o que tocava no carro da Lia, quando saíamos cantando pelas estradinhas de Ubatuba, ela, eu e três meninos. E a gente se divertia.
Pagode, qualquer um, me leva de volta ao meu quarto, dividido com a Juliana, as brigas pelo gosto musical tão diferente. Hoje, quando toca um pagode e eu canto inteirinho, sempre ponho a culpa nela... hahahaha!

Cheiros, filmes, são outras possibilidades de lembrança... Dama da Noite cheira à infância na Água Fria, por exemplo. Trazem um tempo em que andar na rua depois das oito da noite não era problema para uma criança de seis anos. As colônias mais antigas d´O Boticário: Lavanda Pop, Thaty (esqueci o nome de outras duas), naquele frasquinho menorzinho, lembram Natal e Amigo Secreto com os primos. Aquela mesa enorme, com um sem fim de gente, todo mundo reunido e celebrando, apesar das diferenças.

Dos filmes... Se o Patrick Swayze estivesse envolvido, eu assistia. Me apaixonei perdidamente por ele quando assisti Dirty Dancing. Nunca mais fui “a mesma”. Pra mim, ele foi, é e sempre será “o cara”. Sua figura me leva de volta aos meus sonhos de príncipe encantado, de amor além da vida, de encantamento adolescente pelo sonho de um amor de novela. Até hoje, penso que se fosse com ele, eu teria tudo isso. Coisa de gente besta e nostálgica – melancólica até, mas... é o que eu acho. Ele mantém viva em mim a adolescente bobona que acreditava em tudo isso. Quando ele morreu, fiquei arrasada. Lembro de pensar que, “puxa, agora não tenho mesmo mais chances” – como se algum dia eu pudesse ter tido alguma. É, sou idiota. Quem não é, certo?



Essa coisa de ficar lembrando, pensando, procurando... foi difícil escolher do que falar, já que são tantas memórias... E eu poderia passar horas descrevendo todas elas aqui... mas percebi uma coisa importante, nessa pequena busca que fiz ao longo do tempo em que pensei para escrever esse texto: Viver a vida plenamente é o melhor presente que podemos nos dar, só assim poderemos lembrar do que já foi com nostalgia e não com arrependimento.

Viva la vida!

sábado, 13 de abril de 2013

Nostalgia.



Nostalgia. Sou extremamente nostalgica, com tudo, releio livros que me depertaram determinado sentimento, assisto filmes milhares de vezes, e claro que escuto horas a fio a mesma música, tenho cartas guardadas da época da escola das balzacas, de outras amigas nem tão amigas hoje, guardo o cartão de ingresso do show da Madonna de 1992, assim como uma serpentina deste mesmo show que saiu das laterais do palco.
Tudo me traz uma certa lembrança, um sentimento, uma saudade e me causa uma inspiração.
O cheirinho do sabonete líquido da minha filha não consigo abandonar, eu mesma uso ele hoje em dia, parece que levo ela comigo onde vou.
Cheiro do frango no molho da minha avó, me levam pro céu!
Larguei meu "Cinquenta tons de cinza", porque na cozinha alguem pôs o Cd de um ex namorado cantor, que eu tive, e as musicas hoje me levaram pra outra dimensão. Não lembrei dele, mas as letras me traduziram o que hoje eu sinto.
"Olha esse nosso amor, a gente mal termina o ato e tá pedindo bis, posso dizer você é tudo que eu sempre quis, tô envolvido e não me canso defalar".
Me pego facilmente envolvida com um livro, vivo ali tão intensamente que chego a me apaixonar pelo personagem, e por ele ser completada como se ele fosse real.
Sou romântica louca, faço sim loucuras de amor, gosto de dar presente, fazer surpresa, sou assim. As vezes as pessoas não compreendem, mas eu vivo ali o momento, me reservo o direito de viver tudo por inteiro, tudo grande, intenso, se for correspondido melhor, se não for sofro copiosamente, mas não passa pela minha cabeça (ingênua, as vezes!) de mudar. Penso sempre que amanhã posso não estar mais aqui, e não ouso perder uma só oportunidade de viver!
Sei muito bem o que é reclusão, estar preso, podado, não admito viver assim nunca mais.
Assisto desenho sim, morro de rir, e assisto quantas vezes sentir vontade. Choro em filme sim, e não represo uma só lágrima, é bom lavar a alma, releio ainda hoje certas cartas e ainda sinto a mesma sensação como da primeira vez, e graças a Deus por isso.
Todos os dias recebemos a oportunidade de viver, eu procuro não desperdiça las. Amanhã a gente vive o presente e isso não vai mudar nunca.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um pouquinho de nostalgia não faz mal à ninguém...

Tem filmes que marcaram minha alma, pela cena, pela música, pela história ou por todo o conjunto da obra. Me inspiraram e continuam fazendo sentido até os dias atuais. Vou citar três que, para minha nobre e pobre alma, são irresistíveis:

O filma Amigas para sempre ( Beaches – 1988 ) com Bette Midler é um desses. Amo a história de duas amigas que se encontram e desencontram durante a vida, compartilhando alegrias, dramas; aprendendo a aceitar os defeitos alheios, brigando por não aceitarem os defeitos alheios, enfim, vivendo a verdadeira amizade. A trilha sonora é maravilhosa. Tenho o DVD, tenho o CD ( que importei em um tempo que comprar pela internet não era tão fácil assim). Simplesmente amo esse filme. Sempre choro quando assisto
 

Outro filme que me inspira é Um lugar chamado Notting Hill. Amo a simplicidade, os olhares e quando escuto a música She na voz de Elvis Costello, fico querendo um amor assim.  Não importa em que lugar eu esteja, se estiver passando a cena da coletiva de imprensa, paro para assistir. E mesmo não sendo fã do Hugh Grant, acho linda a química entre ele e a belíssima Júlia Roberts. Uma troca de olhares tão profunda que dá inveja nessa simples mortal.

 

Claro que na adolescência outros filmes foram assistidos um zilhão de vezes: Dirty Dancing foi um desses né, Marcela? Quem não queria ser a Baby, que de menina feinha e desengonçada se transforma em uma dançarina  perfeita e conquista o bonitão e selvagem Patrick Swayze? Mesmo porque, na minha época,  com raras exceções, todas meninas sentiam-se feias e desengonçadas... Baby era nossa heroína!



Quanto às músicas, não tem como não lembrar de alguma para cada fase de minha vida. Da infância eram várias e muito bregas, obviamente não eu não tinha noção disso. Nos tempos atuais, vendo a reprise de um programa chamado Globo de Ouro, me transporto para outro mundo... em que as letras de música tinham coerência e coesão. E mesmo bregas ( e ainda amadas) são infinitamente melhores do 90% do que tem ocupado as últimas paradas de sucesso.
As da adolescência foram uma fase mais rock and roll, misturando Ramones, Metallica, Pearl Jam, Smiths, Raulzito, Legião Urbana, Titãs, Paralamas, Engenheiros do Hawai ( ah, se pudesse ter dado um beijaço no Humberto, teria sido perfeito! ) ... depois, foram sendo somados cantores de MPB como Marisa Monte, Tom Jobim, , Chico Buarque.. e também de samba e partido alto como Paulinho da Viola, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal. E não poderia de deixar de citar Madonna ( não, não queria beijá-la, só ser a bailarina do show! rs ).
Atualmente, escuto as músicas antigas ou as novas dos meus cantores antigos... Não me lembro de ter descoberto nenhum cantor novo que me desperte grandes amores ( Ah, lembrei do Jason Mraz... algumas coisas dele, tenho gostado muito).

Filmes, músicas, cheiros... servem para nos lembrar que estamos vivos, que podemos ser felizes sempre, que a vida passa e precisamos saber levá-la com leveza. Viver, aproveitar e relaxar. Há tempo para tudo. Acho que envelhecer é isso, não que esteja caquética , nem nada, mas tenho noção da vida passando, se prender aos velhos hábitos, sentir saudades do que foi... viver o novo sem esquecer o antigo.
Nostalgia, meu bem. Perdoem-me a rima,mas só quem viveu bem é que tem!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Zica?


Não sou muito de crer em zica. Acho que a velha lei da atração vale muito. Nos dias bons, acabamos, naturalmente, atraindo coisa boa. Nos dias ruins... Além disso, às vezes, insistimos em um caminho ou em uma situação que já não serve mais, e creditamos toda a “zica” ao acaso, em vez de analisar o que serve, o que não serve, desapegar do que já não tem mais vez e ir em frente, assumindo a responsabilidade pelo que nos acontece.

Posso dizer que estou numa fase “zicada”. As coisas não dão certo, eu vivo doente, marco e desmarco compromissos importantes, dou furo com as pessoas. Só quero saber de dormir. E comer. Parei com os exercícios. Obviamente engordei. Obviamente, sem exercícios e comendo até, o colesterol aumentou. Vivendo desregradamente, comendo rápido, trabalhando feito cão, minhas alergias estão à mil. Meu fígado voltou a reclamar. Isso é “zica”? Não é. É falta de comprometimento meu comigo mesma. É fácil analisar “friamente” e assumir a responsabilidade? Não é. É fácil, depois de assumir, fazer algo para mudar? Menos ainda. É fácil decidir, então, não fazer nada e continuar na mesma m? Não. Mas, decididamente, não é falta de sorte.

Por isso, digo e repito: sua vida está zicada? Só há uma saída: analise friamente o que você vem fazendo para que ela melhore. Se você fica só no “mimimi” e não toma uma atitude, não há sal grosso que dê jeito.


sábado, 6 de abril de 2013

" Sai zica" ou afaste-se de mim o que não me agrada!


Difícil esse tema da semana. Poxa, Cláudia... podia ter tirado essa gíria horrível, mas tá valendo! rs Vamos lá!
 
Não sou de esperar, de me lamentar. Vou e faço. Ansiedade na escala de um a dez:  mil. Sei exatamente o que quero, o que faz bem ou mal. O que não me agrada, nem chega perto... Fica longe.
Talvez eu tenha uma plaquinha piscante na aura que já repele naturalmente alguns espíritos das trevas encarnados por aqui. Mas quando isso não acontece, chego e falo logo. Morro de verborragia mas não com sapos engasgados na goela.
 
Não gosto de olhar torto, de palavras dúbias, não ditos, de mentiras de qualquer tamanho, de sorrisos de escárnio, de cumprimento em mão molenga, de gente que cospe na rua e tudo o que atrasa  a vida.

Não quero pessoas invejosas caminhando ao meu lado,  pessoas preguiçosas esperando que o outro faça o que lhes cabe, gente miserável querendo levar vantagem  ou a maledicência perto de mim, não quero ao meu lado injustiça e burrice disfarçadas de empáfia.
Não pretendo ajudar quem não merece, dizer sim se não tiver vontade, ouvir palavras vazias de pessoas imbecis.

Não prometo se não puder cumprir, não digo que já estou chegando se ainda não sai do lugar, não deixo de comunicar atraso, não quero nada do que é dos outros.
Não tolero gente arrogante, criança sem limites, adultos sem noção.

Estou aqui para o que der e vier, buscando vencer obstáculos com alegria e fé. Trabalho pelo que quero com muita dedicação e amo tudo o que tenho. Sou muito feliz apesar de não ter ainda conquistado muito do que anseio. Quero sentimentos ruins bem longe de mim e dos meus.  Aqui só planto coisas boas, só quero ver crescer o que faz bem. Para as coisas que não agregam positivamente, alego em alto som: Fora, não há vagas!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sai Zica!

Não posso me dizer desmerecida cem por cento de sorte, mas posso concluir que na fila do grátis na minha vez acaba, mais ou menos assim.
E tem sido assim um tempo com tudo.
Passo sim momentos de calmaria e reflexão, e a vida manda lá meia dúzia de doces pra eu saborear....e pouco tempo depois tira o doce da boca da criança, choro....
Ai me pego debulhando lágrimas, posts deprimentes no face, faço e muito uso dos amigos, porque se tenho que surtar surto com eles, pra não correr o risco de surtar com quem deveria mas não poderia. Amigos, muito obrigado!
E vai indo a vida.
E lá vem o livro The Secret pra ajudar, um São José (bento!) pra rezar, um Santo Antônio pra fazer par com ele, um pouco de mel, uma rosa branca, e um conselho: calma fia, calma que eu te disse pra esperar....
Oi? Calma? Não, não! Decididamente esta nunca foi minha melhor palavra.
Sou da luta, travo batalhas desde que me conheço por gente, avisto o objetivo e rumo a ele, não olho nem pros lados, não sei ficar quieta, agua parada dá limo, não admito não ser respondida...mas sério a maré não ta pra peixe...
Aí vôs lhes pergunto? Porque é que meu pão cai com a manteiga pra baixo? Porque quando tô a caça ninguem me liga, e quando tô xonadinha meu telefone não pára? Porque senhores quando eu quero uma coisa, a coisa não quer, fica confuso, sai de campo? Porque eu nasci com dedo podre? Porque na minha vida tudo é dificil?
Senhora balzaca Elisabeth, não quero ouvir que tenho algo a aprender, porque sinceramente não sei não o que se pode aprender na solidão....
Senhora balzaca Marcela tambem não quero ouvir, sai fora e olhe as possibilidades.
Senhores possibilidades, meu coração tem dono, e o nêgo é grande. Loiro é verdade, mas grande.
E me pergunto, pergunto e não obtenho resposta...
Então decido: viver um dia depois do outro com uma noite no meio.
E que essa zica passe, que minha bôa vontade permaneça, que a vontade dele cresça, que a vida seja mais colorida, que esse negócio de cinquanta tons de cinza não são pra mim não! Eu quero mais é o arco-íris.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

As mentiras que a gente conta...


Eu tenho uma opinião um pouco controversa sobre mentira e omissão. Acho que são ferramentas válidas, quando realmente necessárias.
Se for preciso, eu sou capaz de inventar uma boa história, para proteger quem eu amo.

Sem contar que, de verdade, ninguém consegue ser 100% sincero, o tempo todo. Vejamos: aquela sua amiga cortou o cabelo. Ficou uma porcaria. Você detestou. Ela comenta que amou o corte, que o cabelo dela está lindo e tals. E pergunta sua opinião. Quem, em sã consciência, vai dizer: detestei? Pra que? Não serve pra nada!!! Só magoa, atrapalha... Não precisa dizer que amou, claro, mas a gente abre aquele sorriso amarelo e diz: fico bom! E pronto.

Por outro lado, obviamente, ninguém gosta de ser enganado, de ser vítima de uma mentira. Acho péssimo, principalmente quando você tem um relacionamento sério, diferenciado, com a pessoa. Seja filho, amigo, namorado, marido. Se o relacionamento é baseado na confiança, não pode ter enganação. E é ai que mora o perigo da minha teoria... até onde eu deveria ir para proteger alguém que eu amo e até onde essa proteção, na verdade, vai ser mesmo é um desastre? Eu não sei. Tento ter bom senso, quando acontece -  e quase nunca acontece, pois, de novo, se vc tem um relacionamento baseado na confiança mútua, é mesmo raro que se chegue a esse ponto.

Outra curiosidade sobre a mentira e a omissão na minha vida... eu faço isso todos os dias, praticamente, no trabalho. Secretárias são mestres em “inventar desculpas” para os chefes. É um tal de “fulano está fora do Brasil até o final do mês” – e o cara está na sua frente, chacoalhando a cabeça, dizendo que não vai atender aquela ligação nem por decreto. Chega a ser engraçado...

No final das contas, na minha opinião, todo mundo mente... e existem sim, mentiras graves e outras inofensivas... O difícil é saber quais são elas...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Mentira

Não acredito em acaso, e coincidência, e estes textos cujos temas são falados aleatoriamente por qualquer uma das balzacas, têm me caído no colo como presentes, e este é mais um deles.
Ainda sou um ser humando em processo de aperfeiçoamento, ainda passo por mudanças, ainda estou num processo árduo e longo de conhecimento, então desconheço alguns limites, mas reconheço outros, tendo como limites rígidos.
Um deles é a mentira. E omissão, é prima de primeiro grau da mentira, tá ali na mesma panela pra mim.
Ainda mais por eu ser suuuuuuuuuuuuuuuuuuper conversavel, posso escutar qualquer coisa, posso entender qualquer coisa, posso qualquer coisa acredite, mas preciso, necessito que isso seja conversado comigo.
Eu já menti, já traí, e acredite Graças a Deus! Porque eu aprendi com meus erros a ser exatamente o que sou hoje, e me orgulho até o ultimo fio de cabelo. Já sou boca dura de natureza, então, falar o que penso já é bem facil, e com verdade mais facil anda, não tenho filtro do cerebro pra boca, para os dedos, o que não me faz inconsequente, sei calar pra não ofender ou quando não quero magoar alguem, mas não deixo de falar de dizer, mas digo com jeitinho, com cautela, escolhendo bem as palavras.
Mentira não tem tamanho pequena, média, grande, mentira é ausência de verdade, mentira é o contrario do que é. Mentira e traição pra mim dá na mesma, ambas são desconcertantes e vergonhosas.
Confesso: ser pega por algo que não esperava, que não cogitei realmente me tira do prumo.... entender o que quero porque li, ou vi, ou sei lá, é muito ruim. e eu sou de riso e choro muito facil, me fazer descer as lágrimas é a coisa mais facil do mundo, e isso me cala lá no fundo do coração demoro uma eternidade pra desconsiderar,
Mas isso é lá sobre meu processo de amadurecimento, quem sabe mudo?
E por isso prefiro a verdade, é mais facil, não tem que pensar é aquilo e pronto, e assim vivo descomplicada, porque a vida ja é dura demais pra gente viver de mentira.



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mentiras


 
Hoje, primeiro de abril, eu faria 7 anos de casada. Só que 7 é conta de mentiroso e dia primeiro de abril, dia da mentira. Ou seja, um trocadilho bem infeliz, pelo menos para mim. No início até era uma piada engraçadinha: casei no dia da mentira então quer dizer que não casei de verdade, disse sim querendo dizer não e blá blá blá. Depois, descobri que tudo em que eu acreditava era uma mentira. E a piada perdeu a graça e o casamento se perdeu.
Quem me conhece sabe que nunca gostei de mentiras.
Prefiro a verdade dura, nua e crua.
Se for pra sofrer, que seja com a verdade e não com o oposto.
Por que é tão difícil dizer a verdade quando algo não te faz bem?
Por que as pessoas insistem em inventar vidas, histórias, desculpas?
Eu não entendo, não aceito.
Mentir é quebrar o elo de confiança com o outro.
E quando perdemos a confiança, perdemos tudo.
Quem costuma mentir, esquece, entra em contradição e em algum momento se perde no emaranhado de invenções. A mentira SEMPRE  aparece. È fato sabido, vivido, comprovado... e mesmo assim há muita gente que insiste em viver em um mundo de faz de conta.
Sinceridade dói, mas não machuca tanto quando a descoberta da mentira.
Aquele que mente, esquece. O que descobre a mentira, jamais.