terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Beijar, beijar, beijar!


Eu sempre digo que beijo ruim é aquele que a gente não beijou, pq, né? Vamos e venhamos... melhor beijar quem a gente quer e poder julgar, do que ficar com vontade!!!

Dito isso, bom... você espera, paquera, faz toda a cena para conquistar o cara e... e... e... e o beijo do indivíduo é brochante!
Que situação... É triste, decepcionante e não dá para você simplesmente dizer: cara, não gostei do teu beijo, fui. Você vai ter que aguentar, para orgulho de sua mamãe que muito investiu na sua educação até, pelo menos, o final da baladinha.
Não sou uma pessoa que beijou muita gente, mas tenho uma fauna que me permite comparações... Lembrando, aqui, que há gosto para tudo. Um beijo, que para mim é um desastre, pra coleguinha aqui do lado é um must!
Duas coisas que não suporto: beijo babado e beijo “ desentupidor de pia”.
O primeiro pq não dá para disfarçar... você termina e TEM QUE se enxugar, não tem jeito. Ai vc, discretamente, usa as costas da mão fazendo charme, mas... ai, não sei, é péssimo.
E o segundo pq o cara te suga como se fosse um aspirador de pó e você fica ali, sem ação. Dependendo da força do ser, dá até dor no pescoço!
De novo, tem gosto pra tudo... aposto que tem gente que gosta de ficar babada e outras que adoram um chupão... eu não!!!

Apenas por diversão, uma listinha para sair beijando bem, por ai:

- cuidado com o que você põe na boca (é sério: o que você come, bebe ou fuma influencia demais no “sabor” do seu beijo);
- escove muito bem seus dentes (sempre, pq mesmo que no meio da balada não haja escova disponível, a saúde “geral” de sua boquinha vai estar em dia, evitando qualquer saia justa);
- carregue uma balinha ou um chicletinho para as emergências;
- não carregue no batom, gloss ou qualquer coisa que o valha: ninguém curte ficar manchado!

E, não esqueça: você não achou sua boca (e outras partes do seu corpo bastante importantes) no lixo. Se cuide e se valorize. O resto é consequência!!!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sobre beijos...


Beijo é um encontro de almas. A partir dele é que saberemos o que vem adiante. Eu já disse isso aqui... Beijo é tudo na relação. Se você não tiver tesão no beijo, a relação acabou.
 
 
Quando você se interessa por alguém, a primeira coisa que pensa é : como será beijar essa pessoa? Pelo menos eu penso isso.

Se for ruim, insosso, sem graça... provavelmente o que virá a seguir no relacionamento será do mesmo modo. Não dá para crer numa relação em que você não tem vontade de beijar o outro. Por isso, acho que o beijo pode tanto começar uma relação quanto terminá-la.

Se for muito bom, te der prazer, alegria, com certeza você irá querer investir nesse relacionamento. Porém, o que é bom para uns, nem sempre é bom para os outros.

Eu já dei beijos bons, ruins, fantásticos, quentes, mornos, estranhos. Acho que todos tem suas histórias de beijo para contar.

Uma coisa é certa, depois de uma certa idade é esperado que o outro já sabia beijar, sem dar cabeçada, bater os dentes, babar... Só que às vezes a vida surpreende negativamente... Beijos brochantes, quem nunca passou por isso?  Algumas pessoas não sabem para que serve a língua e pensam que devem agir feito o motorzinho do liquidificador (rodando, rodando, rodando em alta velocidade ) ou ficam com ela parada, esperando sabe-se lá o quê... Há ainda os que  ficam mexendo a cabeça de um lado para o  outro incessantemente.. O que isso? Estilo Axl Rose de dançar com o pescoço?  Socorro!
 
Entre tudo o que pode dar errado, um dos piores beijos acontece quando a criatura parece querer tocar o sininho da sua goela com a língua! Hellooooo! Se não quiser fazer a pessoa vomitar, contenha-se. Beijo não é corrida de língua para ver quem vai mais longe. Nojinho!
 
Se um dos dois não beber álcool e for beijar, também não é nada legal. Assim como cigarro. Eu acho estranhíssimo, embora conheça casais que dão super certo assim.
 
Nem vou falar no quesito bafo, né? Precisa salientar a importância da higiene bucal?

Já beijei ( há muitos anos) um cara que tinha a língua presa. Posso dizer que foi estranho. Parecia que faltava algo. Não sei. Podia ser o fato da língua presa ou falta de química. Entretanto, nunca mais fui verificar o assunto beijando outra pessoa com o mesmo problema articulatório.

Há atitudes beijatórias que também são péssimas. Vamos lá:

1) ninguém precisa ver sua língua passeando por aí, quando estiver beijando alguém;
2) ficar  beijando ao lado das pessoas é péssimo, principalmente se for em transportes coletivos ( baladinha é outro papo);
3) gente que fica se beijando e fazendo barulho, faça isso em sua casa, por favor.
4) beijo de olho aberto é feio demais;
5) vale sempre lembrar, pedir beijo com voz infantil é fim de carreira!

Bom. Melhor parar por aqui.

Vamos lembrar só dos bons beijos. Tem que haver química, achar o ritmo da relação. Nem sempre o beijo vai ser igual entre o mesmo casal, depende do momento, da energia. Uma coisa é certa: beijo bom é fundamental em nossas vidas!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mães & Filhos; Filhos & Mães, ou ainda: como é difícil falar dos filhossem falar em ser mãe...


Desde que me conheço por gente, meu grande objetivo na vida era ter filhos.
Desde pequena, me lembro de sentar com a minha mãe para conversar e dizer que eu queria muitos deles, uns cinco,pelo menos. Eles sempre tiveram nomes, também: Beatriz, Bárbara, Bianca, Bruno e Bernardo. 5 B´s. E eu os teria quando completasse 18 anos. Sempre quis ser mãe de muitos e cedo, para aproveitar bastante.
Quando comecei a namorar sério, muito tempo depois, essa ideia persistia, a ponto de, no meu aniversário de 18 anos, eu ter sido chamada para conversas sérias que envolviam muita argumentação para que eu não fizesse nenhuma besteira (o que, realmente, não passou pela minha cabeça, pois eu os queria, sim, mas com muita responsabilidade)!!!
Eu soube que estava grávida um mês antes de me casar. Estava tudo prontinho, certinho, namoramos por sete anos e “pum”, um mês antes do casório, engravidei. Foi um susto, nada planejado. Inclusive, mudou muito dos nossos planos. Desde o primeiro momento, apesar de algumas broncas, tivemos o apoio de nossas famílias e estávamos muito, muito felizes. Aqui, um parênteses: eu teria realmente cinco, se não tivesse que ficar grávida. A gravidez, para mim, é a pior experiência da vida de uma mulher. Fisicamente, psicologicamente, todos os mentes possíveis. Eu DETESTO ficar grávida. Sem contar que eu tenho, mesmo, limitações físicas, por conta de um problema ortopédico que faz com que meu parto adiante para algo próximo da 30ª semana. Como eu descobri? Ah, com as contrações do parto da Beatriz! Acho que essa foi a pior experiência da minha vida. Um medo, um pânico, uma sensação horrorosa de incapacidade. Apesar de todos os esforços, a Beatriz nasceu de 32 semanas, minúscula, levinha e com um pequeno problema respiratório. Eu não pude sequer pegá-la no colo. Direto para a incubadora. Nunca chorei tanto. Nunca me senti tão desamparada, desolada, apesar de todo o apoio que recebi de todos. Para a nossa felicidade, 5 dias depois ela conseguiu mamar e respirar sozinha, então pudemos levá-la para casa. Acho que foi o dia mais feliz da minha vida.
Quando a Beatriz tinha perto de dois anos, começamos a tentar fabricar um irmão para ela. Foi engraçado, pois, por mais que tentássemos, todos os alarmes eram falsos. Até que, depois de muitos meses, quando fui ao médico pedir o milésimo exame de sangue, ele disse: não, chega de exames, fique tranquila, você precisa se distrair, pensar em outra coisa. Ambos sabemos que você não está grávida. Mas eu estava. E foi uma gravidez ectópica, que quase me matou (tenho ou não razão de ODIAR ficar grávida?). Descobrimos, aos quase quatro meses de gravidez que eu não estava com um problema hormonal que desregulava minha menstruação, mas sim com uma hemorragia interna de pequenas proporções, pq um feto vinha se desenvolvendo há muito tempo em uma das minhas trompas. Delicinha. Depois do corre-corre, minha médica informou que, por causa do trauma, seria impossível que eu engravidasse, meu corpo precisaria se recuperar, que eu não me preocupasse pelo próximo ano, ficasse tranquila e só pensasse em outro filho depois de uns oito ou dez meses.Se eu não me engano, isso foi em agosto. Em janeiro eu estava grávida do Pedro.
Enfrentei, agora com conhecimento de causa, todos os percalços da gravidez da Beatriz (além de um enjôo constante que me fez ficar internada tomando soro, algumas vezes, durante os três primeiros meses). Minha médica, que também já conhecia o processo, me colocava em repouso ao menor sinal de mudança de tempo. Choveu: deita. Fez sol: deita. A partir do quarto/ quinto mês, tomei tudo quanto foi remédio para proteger o pulmão do Pedro e fazia repousos de 15 dias, alternados com uma semana de trabalho. Quando entrei na 30ª semana, novamente, o trabalho de parto começou. Eu não me mexi por quase 45 dias. Comia, dormia e só. Não tinha permissão sequer para subir escadas. E eu poderia ter continuado assim até a 40ª semana, mas numa das visitas ao hospital, ficou constatado que o Pedro estava em sofrimento. Ele nasceu exatamente com 36 semanas, e, graças a todos os esforços, não teve nenhum dos problemas que a Beatriz enfrentou.
Decidimos parar por ai, pois era muito sofrido imaginar se o bebê iria vingar ou não, se eu daria conta dele ou se ele teria problemas por conta da minha limitação. Então, dos cinco, fiquei com três gravidezes (isso existe?) e dois filhos lindos, que são tudo para mim.

Eles são meu sonho, minha realidade, minha vida. São meu tudo. Não existe algo mais importante, nesse mundo, que os dois para mim. Sou capaz de qualquer coisa, qualquer coisa, por eles. Eu sou daquelas que chora na apresentação da escola, que baba pq tem afilha mais linda e o filho mais charmoso. Sou daquelas que, quando começa afalar das crias, se empolga a ponto de esquecer que tem interlocutor (veja o tamanho desse texto, imagine isso numa conversa).
Eu sou a mãe repetidora de clichês, pq ser mãe é clichê. E, digo, a gente só entende o que é amor de verdade, aquele do Platão, aquele Amor ideal, com letra maiúscula, incondicional, depois que tem um filho. Você não ama um filho só se ele for loiro. Ou só se ele for legal. Você ama um filho apesar de. Apesar de ele ser bocudo. Apesar de ela revirar os olhos. Apesar de ele ser lindo e ficar se achando e você ter que dizer sempre para ele baixar a bola. Você ama seu filho apesar de ele ser mau-caráter. Apesar de ela ser periguete. Você ama um filho apesar de todos os defeitos que ele possa ter. E enaltece toda qualidade, por menor que ela seja. Você ama essas criaturas pq elas são suas, um pedaço de você para o mundo. A sua essência perdurando. Você os ama incondicionalmente pq você é mãe.


Ah, nossos filhos - esses lindos!


Antes de falar dos filhos, tenho que falar das mães.

Quem não tem filhos e escuta uma mãe falar das crias, logo pensa: Que chatice!Porque essa criatura não cala a boca!  Que tédio!

Confesso que também pensava assim. Nunca criei nenhuma criança e nem tive bebês próximos para ajudar a cuidar. Na verdade, tinha um verdadeiro horror da choradeira, do umbigo antes de cair e pânico de trocar fraldas. Depois que fui mãe, tudo passou. Aprendi pelo amor e pela dor. E entrei numa roda viva que é a maternidade. Fiquei boba até não querer mais. E comecei a entender tudo o que não entendia sobre a minha e as outras mães.

Declaro para os devidos fins que as mães são todas iguais. Babonas, apaixonadas, algumas alucinadas e sempre, para todo o sempre repetitivas. Sinto muito acabar com a visão de quem não é mãe, mas todos os clichês que ouvimos sobre a maternidade são reais. ( Desde que a mulher tenha optado por ser mãe, claro! Porque ter filho e ser mãe é algo diferente).

Eu fui mãe depois dos trinta, tenho uma menina de quase quatro anos e um menino de 10 meses. Duas experiências maravilhosas. Acho que fui mãe na idade certa. É engraçado porque tenho primas que tem praticamente minha idade e já estão virando avós. Então penso, está tudo certo. Cada um no seu tempo.  Ainda estou aprendendo a ser mãe, a ceder, a dizer não, a lidar com a eterna culpa...  porque ser mãe é viver se perguntando se fez ou não o certo.

Amo ser mãe.

Amo meus filhos.

Percebo que quero que eles sejam melhores do que eu: mais educados, mais alegres, mais inteligentes, mais prósperos... tudo o que for de melhor, quero mais e mais  para eles – aliás, como todas as mães.

Antes de ser mãe, não tinha medo de nada. Podia andar em carro à toda velocidade, pular de bungee jump e tudo mais. Hoje, tenho medo de tudo, principalmente de não estar perto deles. Quem é mãe sabe do que estou falando... ( desculpem o clichê) Quero vê-los crescer, quero ajudá-los a fazer escolhas, mostrar caminhos, usufruir da companhia... quero ser mãe em toda sua plenitude.

Ás vezes acho que sou uma tremenda chata, me canso de tanto dizer não, de tanto ditar regras. Em outros momentos sou uma boba, rindo das peraltices, das caras engraçadas, das perguntas surreais feitas por minha menina .  

Meus filhos são meu tudo. Um pedaço de mim pulsando fora do corpo. Uma dádiva, sem dúvida. Com eles minha vida se tornou muito mais colorida. Só tenho a agradecer. Obrigada, filhos. Obrigada, Deus. E salvemos os clichês maternos! Ueba!

 

Filhos

Depois da sugestão da balzaca achei que este seria o post mais facil. Ledo engano!
Fui mãe cedo, com 21anos. Ja estava com um relacionamento de 2 anos.Ela foi querida desde o primeiro momento, por mim e por ele. Quando descobri que estava grávida, chorei copiosamente,senti um medo, me senti desamparada, sem chão,não via como eu poderia cuidar de alguem.
Durante e a gravidez que não foi nem um pouco boa, dentrode mim conforme ela se desenvolvia, eu criava um sentimento de posse com ela. Uma coisa protetora, que nem eu me dava conta disso.
Hoje sou mãe leoa.  A cerco de todos os lados, e rosno feio,a qualquer aproximação dela, e se precisar mordo primeiroe pergunto depois.
Esse meu lado mãe. Mas ela tambem tem seu lado mãe. Minha mãe. Ela me põe no colo, me adverte, me inspira, me protege, tanto quanto eu a ela. por vezes chego a pensar quem tem 13, e quem tem 35.
Somos companheiras. Somos bem parecidas, temos bom humor, sarcasmo, rimos de tuuuuuudo,nãopassa nada nem ninguem despercebido, fazemos facil de uma voltinha até a padaria um evento. e nós nôs bastamos em companhia. Aqui não tem espaço pra mais ninguem.
Mas nem tudo são flores, ela esta adolescendo, isso me aflige todo tempo, me preocupa, e quase todas as vezes eu não sei como agir.
Filho é bom até quando é ruim.
E se eu quero ter outro filho? Quero sim, mas pra isso preciso de um pai, e ai já é outro post falando da preguiça de Santo Antônio.....



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Paixão


Pai.xão sf 1. Sentimento forte e profundo de amor ou ódio; 2. Diz-se do amor excessivo, ardente; 3. Entusiasmo; 4. Vício que domina; 5. Sofrimento prolongado.
(Minidicionário Soares Amora da Língua Portuguesa – 19ª edição – Editora Saraiva)

As pessoas, invariavelmente, ligam paixão a algo bom, algo renovador e maravilhoso. Que, de fato, é. Indiscutivelmente, a paixão remove, movimenta, mexe, bagunça... a paixão aciona... Só que, como tudo que é exacerbado, a paixão, também invariavelmente, faz sofrer. Todo apaixonado sofre. Aquele que se apaixona, esquece, durante um bom tempo, de noções básicas de auto-preservação. O objeto de paixão é tão perfeito, tão maravilhoso... logo, não preciso ter cuidado. Paixão te tira o prumo, te desequilibra. Paixão te domina, te tira do eixo.

Se é bom? Há controvérsias. Eu, particularmente, acho que tudo que é demais, atrapalha. Depois de um período de paixão, há que se encontrar um meio termo, algo menos fervilhante, mais morno, para conseguir levar no dia a dia. Algo mais duradouro, menos perene. Algo que te acolha, te dê um alicerce. Alguns chamam isso de amor, mas, de verdade, não creio que cheguemos a esse tipo de sentimento com todo o tipo de paixão que sentimos. Algumas perduram, claro, como amor (aqui incluo a amizade). Outras como sentimentos mais brandos, como carinho, respeito, admiração. Há, ainda, aquelas que se transformam em tristeza, melancolia, sentimentos não tão bem-vindos. E, também, as que, simplesmente, passam.

Como diria o velho ditado: Não há mal que perdure, nem bem que sempre dure...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Paixão, passione, passion...

 
Cláudia, a balzaca bailarina, já falou sobre paixão. Agora é minha vez. Combinamos assim, cada uma dá seu ponto de vista sobre determinado assunto. Voilá!
 
Apaixonar-se é entregar-se a uma relação de corpo e alma. Podemos nos apaixonar por um trabalho, por um livro, por  atividades, por lugares... Ou por alguém, o que é MA-RA-VI-LHO-SO. O que há em comum em apaixonar-se é a crença de que aquilo ou aquele objeto de nossa paixão é especial.
Para mim, tudo  começa no olhar, no modo em que você começa a perceber o outro. Em tentar desvendar algo que não está explícito. Emoção e razão começam a misturar-se. E quando você se dá conta, a paixão já está ali. Todas as vezes em que me apaixonei, foi a partir do olhar que essa mágica foi criada.
Nosso olhar é decisivo, nos atraindo para esse algo a mais que a pessoa possui ou que pensamos que possui.  
Sentir  paixão por alguém é um sentimento delicioso, se correspondido. No início de tudo, nos faz sonhar, imaginar, esperar. Cada movimento do outro, faz seu coração acelerar. A cada toque, mesmo sem querer ou intenção , sente-se um arrepio. E toda vez que os olhos se encontram, descargas elétricas percorrem todo o corpo.  A qualquer possibilidade de um beijo,  sentimos pura adrenalina tomar conta.  Uma montanha russa de boas emoções.
 
No entanto, esse sentimento prazeroso pode tornar-se  negativo quando cega, anula, ‘emburrece’,  privando os sentidos. Quando leva a situações extremas, ridículas e até perigosas. Quando  não sacia sua alma, fazendo querer sempre mais e mais. E mesmo tendo o objeto do seu desejo, continua te consumindo até a exaustão, se transformando em obsessão. Desse modo, causa mal a todos que estiverem ao seu redor e a você mesmo.
Mas a paixão pode ser muito positiva,  quando te dá forças para enfrentar adversidades, impulsiona a crescer, melhorar, progredir. Nesse sentido, ela só faz bem para você e para quem estiver ao seu lado.
Pode dar espaço ao amor. Ou pode simplesmente passar tão rapidamente como chegou. Nem toda paixão tem o final esperado. A possibilidade de um encontro de almas te faz querer provar esse sentimento.Quem já sentiu paixão na vida sabe, vale à pena arriscar-se. Paixão é fascínio puro.
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Paixão


       
Sou uma mulher apaixonada!
Preciso de paixão pra viver. Não necessariamente paixão a dois, preciso de qualquer paixão, por alguem ou alguma coisa.
Hoje uma das minhas paixões é a dança!Danço o tempo todo, na academia, em casa, no trabalho, tô sempre sempre sempre, fazendo um passinho, uma dançinha. Adorooooooooooooooo mais que coca cola.
A força que a paixão dá,  o impulso, a vontade é o que vale a pena sentir. O desejo de fazer sem limite, seja lá o que for e viver isso a exaustão. Isso é uma sensação única que vale muito a pena de sentir.
Mas...tem um lado negro nesta historia, uma face ruim . O descontrole. O impulso que leva pra frente tambem pode ser o mesmo a cometer insanidades.
Pessoas matam por paixão? Não! Pessoas matam pelo desejo irracivel de machucar o outro, de atingir dolorosamente alguem , isso não é paixão.
Não consigo entender estas motivaçãoes. Estar com o outro é opcional para ambos.  a companhia tem que estar boa, a conversa agradavel, o sexo maravilhoso sim, mas para ambos. Se um dos dois não sente mais vai deixar de ser paixão? Sim para um, para o outro não.
 Simples assim. Ai entramos no respeito ao próximo seja ele de que proximidade for.
As pessoas tem uma mania de achar que as pessoas tem que.... tem que nada.... ao meu lado quero que esteja quem queira estar, quem faça jus a estar, não quero nada nem ninguem por qualquer outro motivo que não seja vontade de estar aqui.
E vice versa não fico ao lado de ninguem que eu verdadeiramente não queira, não faço nada que eu não queira, não uso nada que eu não queira. Concluo que...sou apaixonada pra caramba!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sobre expectativas


Durante muito tempo, eu esperei. A gente espera de tudo e de todos. Espera que o emprego seja legal, que o chefe seja firmeza, que o colega do lado fale baixo. Espera que a mãe dê atenção, que a irmã não roube suas roupas, que aquele amigo distante ligue. De tanto esperar, eu comecei, então a pensar e, depois de pensar, comecei a questionar: pq esperar, se o que realmente devemos fazer é agir?
Como eu costumo dizer: é tão mais fácil não se responsabilizar pela própria vida e “esperar que as coisas aconteçam”. Tão mais fácil colocar a carga nas costas dos outros, do que carregar a sua parte. Chegue no carinha, diga ao seu filho o quanto ele é especial. Leia um livro, frequente a academia. Faça algo além de esperar. Criar expectativas, invariavelmente, gera frustração. É fácil “não esperar”? Claro que não! A gente cria expectativas para tudo, até para o que não controla: “tomara que amanhã faça sol”. E, quando chove, ao invés de usarmos um guarda-chuva colorido, aproveitando o cheiro da chuva e, talvez, um arco-íris, nos lamentamos pela falta do sol.

Por isso, todos os dias, quando acordo (ops, já ouvi isso antes... hehehe), procuro me lembrar de agir, não de esperar. E isso, sim, é a única expectativa que tenho: que eu aprenda logo a não criar expectativas!


Em tempo: Eu tenho, sim, muitas expectativas, inclusive em relação aos outros – o que eu, apesar de querer, não posso controlar. E, sim, eu detesto (prefiro muito mais lidar apenas comigo mesma e as "expectativas" que dependem só do meu esforço). Se eu consigo não tê-las? Ainda não! Se é possível? Espero que sim!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Expectativas


Preciso estar apaixonada, por alguem ou alguma coisa.
E preciso de sonhos cor de rosa pra me motivar a viver. Logo vivo dias a fio com enormes expectativas quanto a tudo.
Não vivo nada no meio termo sou intensa, e necessito disso pra viver. Mesmo que seja mal. Todo sentimento pra mim é vivido até a ultima gota, mesmo que ele seja dos mais negros.
Tenho fé, e fé entendo como o que não enxergamos, só sentimos, no máximo ouvimos com o coração.
Sonho todo o tempo, crio e alimento meus sonhos indiscriminadamente, não acho saudavel, mas sou assumida, esta é uma das minhas verdades.
Preciso achar um dia nublado lindo vendo nele uma possibilidade romântica (tá sou sonharora tb!), preciso esperar que meu trabalho seja melhor, que tô emagrecendo (mesmo sem fazer nada pra isso!), que tudo ao meu redor é o mais bonito, e me sinto feliz por isso!
Nem sempre lido mal com o que não alcanço, as vezes tenho insites de maturidade, e passo bem por tudo, rsrs, e se choro por isso o faço copiosamente, uma vez posto pra fora isso passa, não dói mais, não mexe mais comigo.
E todo dia rezo pra estar cercada e circulada com as armas de São Jorge, e quando tudo tá dificil, me imagino com uma espada na mão, e saio pra luta, nem que seja esta luta um simples sorriso.

Expectativas?

 
 
Quando somos crianças temos um estoque imenso de expectativas. Conforme a vida que levamos, o estoque tende a  aumentar ou diminuir, independente da realização desses anseios em realidade.
Há os que tudo realizam e deixam de ter expectativas ou os que nada realizam e param de sonhar. Eu não faço parte de nenhum desses dois grupos. Tenho sim sonhos, desejos, vontades que no momento, estão guardados no fundinho de um baú, bem escondidos.
Oui, mes amis... meu estoque de expectativas está quase no negativo.
Não espero nada para agora. E embora meu momento de vida me permita alegria, sorrisos, boas companhias... estou vivendo tudo isso, mas mesmo assim  estou fechada para balanço. Não estou triste, nem depressiva. Talvez descrente. Não quero criar monstrinhos de ansiedade na minha cabeça, pois teria que alimentá-los com devaneios floridos e estou sem saco para tal atividade.
Talvez esteja fugindo de futuras frustrações ou me poupando um pouco, curando feridas... Quem sabe?
Uma coisa é certa a vida não é perfeita para ninguém.
Eu acionei a tecla pause. Sabe quando estamos precisando respirar, viver um dia de cada vez, sentir o sabor dos momentos? Estou assim, sem querer reviver o passado, sem pressa para o futuro. O que vier de bom é lucro, o que vier de ruim é aprendizado.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ainda sobre casórios. . .


Há pessoas idiotas no mundo. E não há nada que possamos fazer para que elas mudem. Elas gostam de ser assim, de fazer escolhas erradas e pensarem que estão arrasando. Acham que enganam o mundo quando na verdade estão sendo enganadas por todo mundo.
 

Essa semana, no meu momento futilidades matutinas, estava assistindo ao programa da Ana Maria Braga, vendo os momentos finais do reality: Quem quer casar com o Brito? ( Shame on me.. . Tentando justificar o injustificável:  férias, crianças em casa, eu fazendo trabalho escravo doméstico, PC  e TV ligados antes de começar o momento mãe supernanny animadora de crianças que assiste Barbie e a Pop Star 15 vezes por semana – tudo junto e misturado). 

Na reta final da escolha da noiva, sobraram três mulheres: duas mais cheinhas ( e interessantes) e uma mais magra e mais nova ( e um porre). Eu apostei que ele ficaria com a mais magra e mais nova porque no início da seleção havia dito que queria mulheres magras e com idade beeeeeeem inferior a dele de tiozão Sukita que tinge cabelo, barba e bigode. 

Durante as saídas para se conhecerem ( almoço e bate-papo), senhor Brito olhava mais para a comida do que para as mulheres.  Any, era a mais nova da três, só respondia com monossílabos, demonstrando um vasto conhecimento linguístico ou enorme interesse pela pessoa caquética ao seu lado (ou os dois). Primeira regra da conquista: querer ser simpática ou pelo menos, educada., demonstrar interesse. Só que nada disso aconteceu .  E o pior do encontro ... ao se despedir do vovô, nem beijinho no rosto deu, largou a mão dele e foi embora... Cômico ver a cara de tacho dele! Admito: eu ri.

Ana Maria tentava puxar papo com essa candidata, tentando achar algo interessante, algum assunto. Difícil tarefa. Ao perguntar sobre os pais da baby girl ( o que fazem) se depara com a resposta: são separados. E só. Era o que tinha a dizer. Tudo bem, quando o Brito perguntou para ela qual o prato preferido , ela disse depois de longos e infinitos segundos: talharim. E ele ainda se deu ao trabalho de perguntar: com qual molho? Ela. Vermelho. Ou seja, altos papos e apaixonantes... Não podia simplesmente falar: macarrão com molho de tomate. Você não precisa saber o nome do molho mas PELAMOR, saiba pelo menos ser simpática e falar mais do que uma palavra por resposta.  Admito: ri de novo.  Bem feito, quem manda querer arranjar esposa em rede nacional!

No último encontro dos dois, ele deu um selinho nela. A cara da criança não foi a das melhores. Para mim, a cara dela foi de nojinho.  Mas quem entra na chuva é para se molhar... Só gostaria de saber como você vai para a cama com um cara que nem consegue beijar? Se bem que prostitutas fazem isso, não beijam (pelo menos é o que vi em filmes e documentários). Atenção, não estou falando que a menina que se interessa por um cara velho que tem grana é prostituta. Só quis ilustrar a questão do beijo. Mesmo porque eu sou apaixonada pelo Mel Gibson, independente da idade do cara. Também não dispensaria Kevin Costner. Acho que a idade não interfere na relação ( desde que não haja muito dindin envolvido nisso).

Beijo é tudo na relação. Se você não tiver tesão no beijo do cara, a relação acabou.
 
No final das contas, osapo ficou com a plebeia. Fez o pedido com a boca cheia de cocada acho que foi vingancinha de Ana Maria, para mostrar o ridículo da sitcom. Se terão final feliz, eu  DU VI DE O DÓ.  Contudo,  se tem gente que se contenta com pouco, eu só lamento. Antes eles do que eu.
Moral da história: Desligue a tevê e vá ler um bom livro.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Casamento... mais do mesmo!


 
Escolher o vestido dos sonhos, a igreja, o sabor do bolo, o tipo de  festa, o salão...é algo que está na lista de muitas e muitas mulheres. Já eu, nunca fiz planos para casar. Nem para ter filhos. Ou para me divorciar. Mas tudo isso aconteceu.

Meu casamento foi no cartório, com um almoço dançante. Usei um vestido lilás, que é uma das cores que gosto. Não usei coroa, nem ornamentos de noiva tradicional. Aliás, nem minha aliança era tradicional já que não gosto muito de dourado. Escolhi ouro branco, para combinar com o resto dos meus acessórios do dia à dia ( acho que não sou romântica também...) Foi uma simples reunião de amigos mais próximos, pra celebrar esse dia. Acabei de lembrar que casei no dia da mentira, primeiro de abril, começo a pensar que não foi uma boa escolha de data...  Mas foi um dia muito especial. E eu achei que era para sempre. Mas nada é para sempre, boba que sou! 

Analisando tudo o que passou, acho que errei em muitas coisas. Ele também errou em muitas coisas. Perdemos-nos no meio do caminho. E a vida continuou e me empurrou para uma decisão. Separei-me ainda grávida do meu segundo filho, aguentando caras de espanto e dó, como se eu fosse uma aberração da natureza ou uma doida qualquer. Diga-se de passagem que  essa fase ainda não passou!

Só agi de acordo com minha verdade, com meus ideais.   

Eu gosto de mim, me respeito e me valorizo. Não podia impor à mim mesma que sufocasse sonhos, vontades e objetivos de vida, que continuasse sendo desrespeitada. Então decidi por nós e coloquei um ponto final na relação.  Sou uma pessoa objetiva, impaciente e independente. E muito coerente com o que quero na minha vida.

Tem gente que confunde casamento com prisão, obediência e submissão. Do outro, claro. Ou que não tem coragem de sair de um casamento com medo da língua alheia. Eu não estou nem aí para linguarudos de plantão e também estou bem longe de ser obediente e submissa.

Para mim, só amor não basta. Sei que não existe perfeição no casamento, mas ele  tem que ser de alma, do encontro e da vontade. Há que se caminhar junto. Tem que ter respeito e espaço. E o cultivo da admiração. Quando se perde algum desses ingredientes, a receita desanda e o resultado é um pratinho chinfrim, insosso e sem graça. Só pra constar: Eu gosto de tempero!

Acho maravilhoso de se ver os casamentos que dão certo. Invejo essas histórias lindas que acontecem com os outros . Choro vendo declarações de amor alheias, histórias de vida em que houve o verdadeiro encontro de almas... Ainda alimento uma certa frustração em relação a tudo isso, admito. Mas não vou dar uma de Nil (grupo Dominó nos idos dos anos 80) e cantar... com todos menos comigo...

Você pode me perguntar se ainda acredito em casamento, eu responderei que sim. Não é porque o meu não deu certo, que os outros não darão.  Agora, se for me perguntar se penso em casar de novo? Sinceramente, não.  Isso não quer dizer que estou batendo o pé e afirmando categoricamente que não. Hoje, não acredito nisso para mim.  Só não estou dizendo dessa água não beberei porque quem cospe para cima, toma o cuspe de volta na testa.

A vida é uma caixinha de surpresas. Sabe-se lá o que há para mim... Não estou pedindo nada para Santo Antônio, nem pechinchando com outro santo qualquer, aliás estou longe disso. Essa é outra balzaca!  O que tiver de ser, será ...  E que sejamos felizes sempre, casados, solteiros, divorciados, enrolados.

Casamento

As balzacas tem razão, assunto pra mais de metro rsrsrsrsrsrs.
Eu sou uma das que defendo o casamento, não só porque sou carente assumida, mas porque acredito no amor.
Fui casada durante 15 anos, e levei a sério até que a morte nôs separe. Demorei pra entender que a morte, não tão somente é a morte do corpo, mas pode se dizer morte da vontade de viver, oq isso inclui falta de vontade de ir na manicure pq se ela atrasar será um caos o resto da semana, falta de vontade de almoçar com sua avó, pq seu primo irmão mora lá, e de repente será criado uma cena de ciúme desnecessária ali, coisas deste tipo que interferem e muito na vida cotidiana.
Claro que durante muito tempo eu imaginei este ciúme desmedido uma forma de amor, um cuidado em excesso, e na minha imaturidade concordei. Não digo nem certo nem errado, foi o momento da vida, e tambem não digo que não deu certo, pq ninguem esta ao lado do outro por 15 anos a tôa. Mas que em algum momento nós dois mudamos, e nessas mudanças perdemos o foco do "nosso" caminho.
Talvez isso aconteça em todo relacionamento, e as coisas se ajustem, as pessoas peguem atalhos e retomem de onde pararam, mas pra tudo isso tem que se ter disposição. de um, de outro, dos dois e muita conversa.
Mas as pessoas não sabem ouvir. Pra se ouvir há de se ter talento, não é pra qualquer um ouvir centradamente, usando empatia. Ai voltamos a estaca zero.
Amor na minha opinião tem que somar, pra sermos uma equipe precisamos ter mais de um, e sendo dois temos mais força, e é ai o grande barato da coisa, eu com minhas qualidades agregando as suas, complementando o que te falta. A tal da tampa da panela.
E sendo eu um individuo pensante e você outo temos gostos, opiniões, convicções diferentes. E o fato em que eu dedico 6 hs de um dia qualquer pra sair loira do salão de beleza, não quer dizer que o faço de pretesto pra te irritar, mas pra ficar bem comigo, pra me dar um gosto, e me sentindo feliz ter mais vontade de estar com você. Alguem conhecesse a namorada da hiena Harley (oh céus óh vida, oh azar!). E depois do almoço com as meninas? Será que estou melhor com a vida? Será que o fato de encontrar pessoas amadas me fará bem?
 E é bem por ai...cada um precisa do seu tempo pra viver, a seu modo e gosto, com os amigos, com um livro, com o carro, ou simplesmente com a TV, simples assim. Ou aí acaba o assunto, a vida fica sem cor, sem graça, sem estilo, sem nada... e nem pra ficar sozinha seremos nada...pra ser nada tem que se acabar com tudo! 


PS: Lêu Santo Antônio?????????



Casamento


Minha amiga, vamos falar de coisa boa? Vamos falar da Iogurteira Top Therm! Não, não... vamos falar sobre casamento. É!  C A S A M E N T O.
O meu não deu certo (nem os das outras duas blogueiras-balzacas-amigas), mas sou super à favor.
Sério mesmo! Não tem nada melhor do que casar. Entenda casar como quiser: juntar os trapos, morar junto, com papel, sem papel, com cerimônia, sem cerimônia. Desde que esteja claro que casar é, antes de tudo, estar disponível para COMPARTILHAR.
Difícil está encontrar alguém que esteja a fim de compartilhar. De estar junto, mesmo quando está separado. De respeitar, de entender que não existe aquilo de “somos um”. Não, não, somos dois. Falo por experiência própria. Quando a gente entra nessa de simbiose, sair para fazer as unhas pode ser um desastre, se a manicure atrasar. E se ela não atrasar também. Já pensou se você escolhe uma cor que o carinha não gosta? Por isso que eu digo, compartilhar é a chave. Se você compartilha, você não aprisiona. Você consegue entender que tem coisas para dar e que vai receber outras de volta. Que vão se complementar. Que vão adicionar cor à vida. Por exemplo: o cara gosta de pagode, você de rock. Bom pra ele. Deixa o cara no pagode. Quando ele voltar, certamente terá histórias engraçadíssimas para compartilhar. E vocês rirão juntos. Se você obrigá-lo a ir ao show do AC/DC com você, ganhará, certamente, um bico homérico, o pau quebrando na volta e um sem fim de cobranças “até que a morte os separe” (ou antes, quem sabe?).
Obviamente, tudo isso com muito RESPEITO. O cara que se diz seu marido saiu com os amigos para um happy hour e não apareceu até de madrugada? Ops, tem coisa errada ai. Tá faltando respeito. Por mais divertido que o encontro estivesse, não dá pra ficar seis, oito horas fora de casa, num dia útil, bebendo com os amigos (no meu ponto de vista NUNCA DÁ, mas né, sejamos boazinhas). Isso se chama RESPONSABILIDADE. É bem diferente de você ter que fazer serão até bem tarde, pois tem que entregar o plano financeiro da empresa no dia seguinte... Mas, né? Sempre dá pra dizer que você está tendo um caso com o chefe.
O problema, na verdade, é que sonhamos, planejamos a vida todinha ao lado daquela pessoa que amamos, mas não levamos em consideração que essa pessoa é outra pessoa. Diferente de você e diferente do que você idealizou. E não, ela não vai mudar. Ela vai ser ela pro resto das suas vidinhas juntos (ou não). E a gente não conta com isso na hora de sonhar. Na hora de idealizar. E vai pra dentro da mesma casa achando que a historinha da Cinderela é real. Happy ever after, no matter what. Não, não... aprendi, a duras penas, que amar, só amar, não faz um casamento dar certo. Além de alguém que te ame, você precisa achar alguém que queira COMPARTILHAR uma vida, dividir uma história com RESPEITO E RESPONSABILIDADE.

PS. Já tinha escrito algo nessa linha de pensamento aqui:



Noção, onde vende?


Gente, sério... o que tem de sem-noção nesse mundo... não tá fácil não... Devia vender na esquina, esquema compre um leve dois, só para garantir.

Todo dia, antes de eu levantar - bem cedo - para trabalhar,  a falta de noção já começa a me perseguir... O ser que mora no apartamento de cima levanta antes de mim. Beeeem antes, quase uma hora antes... o que ela faz? Põe os saltos. Todo santo dia sou acordada por uma pessoa sem noção andando do quarto para o banheiro “tec tec tec”, do banheiro para a sala “tec tec tec”, da sala para o quarto e por ai vai... é uma verdadeira excursão, todo dia pela manhã. Adianta reclamar? NÃO. A pessoa, simplesmente, não se toca. É folgada mesmo. Logo comigo, que tiro os sapatos assim que entro em casa, para não atrapalhar o pobre que mora embaixo de mim... Ela sai, eu levanto, me troco, desço de elevador – vazio a essa hora, ótimo para quem detesta ficar de conversinha de madrugada – entro no meu veículo (graças à Deus não uso transporte público, se não esse post seria interminável), respiro fundo e parto para enfrentar os próximos sem-noção: os motoristas. 
Gente!!! Me pergunto como é que certas pessoas conseguiram a carteira de motorista. É mudança de faixa sem dar seta, é estacionamento em fila dupla, é xingamento... às vezes, penso que não conseguirei chegar ao trabalho sem ter que ser sem-noção também (confesso, tem dias que não consigo... shame on me). Então, finalmente, chego no trabalho, estaciono meu possante e vou feliz (oi?) pegar o elevador. Como? Tem fila na catraca? O povo faz o maior forfé, já na catraca. Um mundo de gente se engalfinhando. Espero minha vez, pacientemente, pois morro de medo de ser decepada pela porta automática. E quando entro no elevador, o que acontece? Além de me sentir uma sardinha enlatada, invariavelmente, temos:

1 – Pessoas que não usam desodorante e FEDEM logo cedo; 
2 – Pessoas que usam muito perfume e FEDEM logo cedo; 
3 – A mistura maravilhosa desses dois fedores; 
4 – Alguém (ou alguéns) que entra lindamente com sua mochila nas costas e assim fica, tomando o lugar de duas pessoas; 
5 – Alguém que te encoxa; e, finalmente, 
6 – Alguém que trava a porta com o braço quando o elevador está saindo, só para ver se “cabe mais um” e atrasa todo mundo, pois o elevador dá pau. 

Duas horas acordada e o meu dia já está mais cheio de gente folgada do que eu poderia querer em uma semana. Respiro. Entro no escritório. Salva? Claro que NÃO! A empresa é a maior fauna de sem-noção disponível na face da terra. Preste atenção na sua... seja onde for que você trabalhe, escritório, escola, repartição pública, loja... sempre tem:

- O amante latino: aquele “supervisor” (gerente, diretor, alguém que tem um poderzinho) que se acha a coisa mais linda, dá em cima de toda a mulherada, vem de camisa aberta até o terceiro botão para mostrar os pelos do peito e a correntinha dourada (normalmente, o cara é "cheinho", se é que vocês me entendem!)
- A periguete: independentemente do seu lugar no organograma, é aquela que se acha delícia e vem trabalhar como se fosse para a pegação na balada. Maquiagem pesada, sainha micro, decote macro... Dureza...
- A/O sabe-tudo: se mete em tudo, quer dar opinião em tudo, corta o que as pessoas estão falando... Um saco...
- A/O sem- educação: grita, briga, reclama, faz da vida de quem está ao redor um verdadeiro inferno...

Sem contar os fofoqueiros, os coitados, os sofridos, os que reclamam do chefe... E tantos outros, que, de novo, se eu parar para listar aqui, o post não termina nunca... Trabalhar pra que? O negócio é não ter noção e atrapalhar a vida de quem quer produzir!!!

E vocês, que devem estar pensando: quem é essa “sem-noção” para falar assim dos outros?... Pois é... onde vende mesmo???

domingo, 13 de janeiro de 2013

Constatações . . .


Há pessoas que são deliciosas de se encontrar. O tempo pode passar e elas continuam melhorando. É uma grata surpresa quando podemos reencontrar gente do bem depois de muito tempo e perceber que nada mudou ou o que mudou foi para melhor (Né?).

Na contramão dos bons encontros, sempre há pessoas que parecem ter ‘involuído’, que não cresceram. Tem um prazer especial em estragar a alegria dos outros, em parecer superiores, perfeitas, maravilhosas. Acham que o tempo que passou, não passou  para elas. Continuam com a mesma mentalidade da adolescência. Entoam o mantra: eu sou linda, eu sou gostosa, eu ainda sou a mesma menina da sétima série C... Só que não, desculpa aêê!

  Heeeelp! É bom crescer, você não precisa ser a mais linda e mais gostosa pra ser feliz, não precisa repetir padrões de comportamento da sétima série, usar mesmo corte de cabelo e roupas ... É muito bom e saudável mudar e crescer.


Depois de uma certa idade, de alguns anos bem vividos, aprendemos  ou não  que o decote que chama atenção nem sempre é o mais ousado; os melhores papos não são os dos que querem competir, mas compartilhar; podemos ser felizes com sobrepeso ( embora possamos reclamar horrores dele!); mentir que não se lembra de uma situação que todos lembram, é feio e pequeno; querer levar vantagem achando que ninguém vai perceber é algo péssimo de se fazer, desabafos do tipo eu sou a mais coitada, eu sofri mais... só desfavorecem a pessoa, auto-estima é necessária, ninguém gosta de gente ‘reclamona’ e fatalista;  a sutileza na paquera é muito mais interessante do que se possa imaginar; beleza exterior não é tudo, ajuda, mas não segura uma relação se a pessoa não tiver essência;  ser feliz é questão de escolha. A vida não é um comercial de margarina, mas também não precisa ser um drama mexicano. Ninguém tem tudo o que quer tempo todo, entretanto podemos valorizar o que temos e aproveitar os momentos, usando nossa vida com inteligência. 

 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Sem noção

Estava quebrando a cabeça pra escrever sobre a sugestão da balzaca Marcela, e quando estou a caminho do shoppis para encontra la, e a outra balzaca Beth  me dou conta do que exatamente escrever.
Estou eu no ônibus, com chuva, frio, guarda chuva molhado, pressa, muita gente (feia demais e junta no mesmo lugar), quando percebo que não sei onde descer. Avisto um cidadão louro, alto, de olhos azuis, sério, bem vestido, e "jovem" e lhe pergunto qual o ponto mais próximo do shoppis pra descer. Ele se vira lindo com um sorriso tímido até,  e me responde que dali a dois pontos e pergunta: vc tb vai pro shopping? Quase respondi : não não era só curiosidade vou pro ponto final passear! Helloooooooooo?
Tá...me mantenho lá tentando avistar algo no caminho que eu reconheça, e ele (novamente) pergunta: podemos fazer algo juntos?
Não não não e não....a minha primeira impressão foi: heim? a segunda foi: é pegadinha? a terceira: cadê a câmera?
O garoto deveria ter no máximo 19 anos, lindo é verdade mas com 19 anos...
Oq se ele é sem noção? Não não, ele é bobo mesmo em pensar que eu daria ousadia pra um moleque que tem a cara do meu sobrinho....sem noção é aquele Santo Antônio que eu dei dinheiro antes de sair de casa que simplismente me apronta uma dessas?
Pq antes eu achava que ele era surdo, depois bobo, depois brincalhão ate ter certeza absoluta que ele é sem noção mesmo. O que ele pensa que eu vou fazer com meu sobrinho? Ser chamada na rua de tia da Sukita? (se vc sabe do que estou falando tens a minha idade), vou perder a noção do bom senso e tirar a roupa com alguem cuja musculatura esteja la no lugar que deveria, linda, durinha, forte?
Cheguei em casa e tirei todo dinheiro dele de novo, e só vai ganhar mais moedinhas quando me agradar...Santo Antônio sem noção mesmo!