quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um pouquinho de nostalgia não faz mal à ninguém...

Tem filmes que marcaram minha alma, pela cena, pela música, pela história ou por todo o conjunto da obra. Me inspiraram e continuam fazendo sentido até os dias atuais. Vou citar três que, para minha nobre e pobre alma, são irresistíveis:

O filma Amigas para sempre ( Beaches – 1988 ) com Bette Midler é um desses. Amo a história de duas amigas que se encontram e desencontram durante a vida, compartilhando alegrias, dramas; aprendendo a aceitar os defeitos alheios, brigando por não aceitarem os defeitos alheios, enfim, vivendo a verdadeira amizade. A trilha sonora é maravilhosa. Tenho o DVD, tenho o CD ( que importei em um tempo que comprar pela internet não era tão fácil assim). Simplesmente amo esse filme. Sempre choro quando assisto
 

Outro filme que me inspira é Um lugar chamado Notting Hill. Amo a simplicidade, os olhares e quando escuto a música She na voz de Elvis Costello, fico querendo um amor assim.  Não importa em que lugar eu esteja, se estiver passando a cena da coletiva de imprensa, paro para assistir. E mesmo não sendo fã do Hugh Grant, acho linda a química entre ele e a belíssima Júlia Roberts. Uma troca de olhares tão profunda que dá inveja nessa simples mortal.

 

Claro que na adolescência outros filmes foram assistidos um zilhão de vezes: Dirty Dancing foi um desses né, Marcela? Quem não queria ser a Baby, que de menina feinha e desengonçada se transforma em uma dançarina  perfeita e conquista o bonitão e selvagem Patrick Swayze? Mesmo porque, na minha época,  com raras exceções, todas meninas sentiam-se feias e desengonçadas... Baby era nossa heroína!



Quanto às músicas, não tem como não lembrar de alguma para cada fase de minha vida. Da infância eram várias e muito bregas, obviamente não eu não tinha noção disso. Nos tempos atuais, vendo a reprise de um programa chamado Globo de Ouro, me transporto para outro mundo... em que as letras de música tinham coerência e coesão. E mesmo bregas ( e ainda amadas) são infinitamente melhores do 90% do que tem ocupado as últimas paradas de sucesso.
As da adolescência foram uma fase mais rock and roll, misturando Ramones, Metallica, Pearl Jam, Smiths, Raulzito, Legião Urbana, Titãs, Paralamas, Engenheiros do Hawai ( ah, se pudesse ter dado um beijaço no Humberto, teria sido perfeito! ) ... depois, foram sendo somados cantores de MPB como Marisa Monte, Tom Jobim, , Chico Buarque.. e também de samba e partido alto como Paulinho da Viola, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal. E não poderia de deixar de citar Madonna ( não, não queria beijá-la, só ser a bailarina do show! rs ).
Atualmente, escuto as músicas antigas ou as novas dos meus cantores antigos... Não me lembro de ter descoberto nenhum cantor novo que me desperte grandes amores ( Ah, lembrei do Jason Mraz... algumas coisas dele, tenho gostado muito).

Filmes, músicas, cheiros... servem para nos lembrar que estamos vivos, que podemos ser felizes sempre, que a vida passa e precisamos saber levá-la com leveza. Viver, aproveitar e relaxar. Há tempo para tudo. Acho que envelhecer é isso, não que esteja caquética , nem nada, mas tenho noção da vida passando, se prender aos velhos hábitos, sentir saudades do que foi... viver o novo sem esquecer o antigo.
Nostalgia, meu bem. Perdoem-me a rima,mas só quem viveu bem é que tem!

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