sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sobre expectativas


Durante muito tempo, eu esperei. A gente espera de tudo e de todos. Espera que o emprego seja legal, que o chefe seja firmeza, que o colega do lado fale baixo. Espera que a mãe dê atenção, que a irmã não roube suas roupas, que aquele amigo distante ligue. De tanto esperar, eu comecei, então a pensar e, depois de pensar, comecei a questionar: pq esperar, se o que realmente devemos fazer é agir?
Como eu costumo dizer: é tão mais fácil não se responsabilizar pela própria vida e “esperar que as coisas aconteçam”. Tão mais fácil colocar a carga nas costas dos outros, do que carregar a sua parte. Chegue no carinha, diga ao seu filho o quanto ele é especial. Leia um livro, frequente a academia. Faça algo além de esperar. Criar expectativas, invariavelmente, gera frustração. É fácil “não esperar”? Claro que não! A gente cria expectativas para tudo, até para o que não controla: “tomara que amanhã faça sol”. E, quando chove, ao invés de usarmos um guarda-chuva colorido, aproveitando o cheiro da chuva e, talvez, um arco-íris, nos lamentamos pela falta do sol.

Por isso, todos os dias, quando acordo (ops, já ouvi isso antes... hehehe), procuro me lembrar de agir, não de esperar. E isso, sim, é a única expectativa que tenho: que eu aprenda logo a não criar expectativas!


Em tempo: Eu tenho, sim, muitas expectativas, inclusive em relação aos outros – o que eu, apesar de querer, não posso controlar. E, sim, eu detesto (prefiro muito mais lidar apenas comigo mesma e as "expectativas" que dependem só do meu esforço). Se eu consigo não tê-las? Ainda não! Se é possível? Espero que sim!

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