segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Noção, onde vende?


Gente, sério... o que tem de sem-noção nesse mundo... não tá fácil não... Devia vender na esquina, esquema compre um leve dois, só para garantir.

Todo dia, antes de eu levantar - bem cedo - para trabalhar,  a falta de noção já começa a me perseguir... O ser que mora no apartamento de cima levanta antes de mim. Beeeem antes, quase uma hora antes... o que ela faz? Põe os saltos. Todo santo dia sou acordada por uma pessoa sem noção andando do quarto para o banheiro “tec tec tec”, do banheiro para a sala “tec tec tec”, da sala para o quarto e por ai vai... é uma verdadeira excursão, todo dia pela manhã. Adianta reclamar? NÃO. A pessoa, simplesmente, não se toca. É folgada mesmo. Logo comigo, que tiro os sapatos assim que entro em casa, para não atrapalhar o pobre que mora embaixo de mim... Ela sai, eu levanto, me troco, desço de elevador – vazio a essa hora, ótimo para quem detesta ficar de conversinha de madrugada – entro no meu veículo (graças à Deus não uso transporte público, se não esse post seria interminável), respiro fundo e parto para enfrentar os próximos sem-noção: os motoristas. 
Gente!!! Me pergunto como é que certas pessoas conseguiram a carteira de motorista. É mudança de faixa sem dar seta, é estacionamento em fila dupla, é xingamento... às vezes, penso que não conseguirei chegar ao trabalho sem ter que ser sem-noção também (confesso, tem dias que não consigo... shame on me). Então, finalmente, chego no trabalho, estaciono meu possante e vou feliz (oi?) pegar o elevador. Como? Tem fila na catraca? O povo faz o maior forfé, já na catraca. Um mundo de gente se engalfinhando. Espero minha vez, pacientemente, pois morro de medo de ser decepada pela porta automática. E quando entro no elevador, o que acontece? Além de me sentir uma sardinha enlatada, invariavelmente, temos:

1 – Pessoas que não usam desodorante e FEDEM logo cedo; 
2 – Pessoas que usam muito perfume e FEDEM logo cedo; 
3 – A mistura maravilhosa desses dois fedores; 
4 – Alguém (ou alguéns) que entra lindamente com sua mochila nas costas e assim fica, tomando o lugar de duas pessoas; 
5 – Alguém que te encoxa; e, finalmente, 
6 – Alguém que trava a porta com o braço quando o elevador está saindo, só para ver se “cabe mais um” e atrasa todo mundo, pois o elevador dá pau. 

Duas horas acordada e o meu dia já está mais cheio de gente folgada do que eu poderia querer em uma semana. Respiro. Entro no escritório. Salva? Claro que NÃO! A empresa é a maior fauna de sem-noção disponível na face da terra. Preste atenção na sua... seja onde for que você trabalhe, escritório, escola, repartição pública, loja... sempre tem:

- O amante latino: aquele “supervisor” (gerente, diretor, alguém que tem um poderzinho) que se acha a coisa mais linda, dá em cima de toda a mulherada, vem de camisa aberta até o terceiro botão para mostrar os pelos do peito e a correntinha dourada (normalmente, o cara é "cheinho", se é que vocês me entendem!)
- A periguete: independentemente do seu lugar no organograma, é aquela que se acha delícia e vem trabalhar como se fosse para a pegação na balada. Maquiagem pesada, sainha micro, decote macro... Dureza...
- A/O sabe-tudo: se mete em tudo, quer dar opinião em tudo, corta o que as pessoas estão falando... Um saco...
- A/O sem- educação: grita, briga, reclama, faz da vida de quem está ao redor um verdadeiro inferno...

Sem contar os fofoqueiros, os coitados, os sofridos, os que reclamam do chefe... E tantos outros, que, de novo, se eu parar para listar aqui, o post não termina nunca... Trabalhar pra que? O negócio é não ter noção e atrapalhar a vida de quem quer produzir!!!

E vocês, que devem estar pensando: quem é essa “sem-noção” para falar assim dos outros?... Pois é... onde vende mesmo???

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