Minha amiga, vamos falar de coisa
boa? Vamos falar da Iogurteira Top Therm! Não, não... vamos falar sobre
casamento. É! C A S A M E N T O.
O meu não deu certo (nem os das
outras duas blogueiras-balzacas-amigas), mas sou super à favor.
Sério mesmo! Não tem nada melhor do
que casar. Entenda casar como quiser: juntar os trapos, morar junto, com papel,
sem papel, com cerimônia, sem cerimônia. Desde que esteja claro que casar é,
antes de tudo, estar disponível para COMPARTILHAR.
Difícil está encontrar alguém que
esteja a fim de compartilhar. De estar junto, mesmo quando está separado. De
respeitar, de entender que não existe aquilo de “somos um”. Não, não, somos
dois. Falo por experiência própria. Quando a gente entra nessa de simbiose, sair
para fazer as unhas pode ser um desastre, se a manicure atrasar. E se ela não
atrasar também. Já pensou se você escolhe uma cor que o carinha não gosta? Por isso que eu digo, compartilhar é a chave. Se você
compartilha, você não aprisiona. Você consegue entender que tem coisas para dar
e que vai receber outras de volta. Que vão se complementar. Que vão adicionar
cor à vida. Por exemplo: o cara gosta de pagode, você de rock. Bom pra ele.
Deixa o cara no pagode. Quando ele voltar, certamente terá histórias
engraçadíssimas para compartilhar. E vocês rirão juntos. Se você obrigá-lo a ir
ao show do AC/DC com você, ganhará, certamente, um bico homérico, o pau
quebrando na volta e um sem fim de cobranças “até que a morte os separe” (ou
antes, quem sabe?).
Obviamente, tudo isso com muito
RESPEITO. O cara que se diz seu marido saiu com os amigos para um happy hour e
não apareceu até de madrugada? Ops, tem coisa errada ai. Tá faltando respeito.
Por mais divertido que o encontro estivesse, não dá pra ficar seis, oito horas
fora de casa, num dia útil, bebendo com os amigos (no meu ponto de vista NUNCA DÁ, mas né, sejamos boazinhas). Isso se chama
RESPONSABILIDADE. É bem diferente de você ter que fazer serão até bem tarde,
pois tem que entregar o plano financeiro da empresa no dia seguinte... Mas, né?
Sempre dá pra dizer que você está tendo um caso com o chefe.
O problema, na verdade, é que
sonhamos, planejamos a vida todinha ao lado daquela pessoa que amamos, mas não
levamos em consideração que essa pessoa é outra pessoa. Diferente de você e
diferente do que você idealizou. E não, ela não vai mudar. Ela vai ser ela pro
resto das suas vidinhas juntos (ou não). E a gente não conta com isso na hora
de sonhar. Na hora de idealizar. E vai pra dentro da mesma casa achando que a
historinha da Cinderela é real. Happy ever after, no matter what. Não, não...
aprendi, a duras penas, que amar, só amar, não faz um casamento dar certo. Além
de alguém que te ame, você precisa achar alguém que queira COMPARTILHAR uma
vida, dividir uma história com RESPEITO E RESPONSABILIDADE.
PS. Já tinha escrito algo nessa
linha de pensamento aqui:
Nenhum comentário:
Postar um comentário