quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pensando com meus botões sobre trabalho...

Para ser feliz no trabalho, tem que gostar do que se faz. Salário conta muito, mas não é tudo.
Obviamente muitos irão dizer que precisam do salário X, que não podem mudar de emprego e blá blá blá.  Eu discordo em parte. Acho que sempre podemos fazer escolhas entre as boas e más possibilidades que nos são oferecidas.  Há uma distância enorme entre precisar de algo por algum tempo e acomodar-se com a situação.
Eu gosto do que faço. Não sei se serei professora o resto dos meus dias. Também não tenho o melhor salário do mundo infelizmente. Entretanto, tenho prazer em desempenhar minha função. Se um dia eu perceber que trabalhar com meus alunos não preenche o nível de satisfação que eu quero para mim, vou procurar outro trabalho. Simples e prático assim!
Já fui animadora infantil, vendedora, caixa, atendente de crediário e  de cobrança, secretária, bancária... e hoje sou uma teacher. Ufa! Não posso dizer que não sou eclética!
Todo trabalho tem um lado bom e um ruim.
O lado bom de ser professor é poder criar em cima da matéria, poder fazer da sala de aula um palco em que todos podem participar e ser estrelas. Também é muito bom poder estudar e aprender sempre. Buscar superação a cada ano. Gosto demais disso. Não sou uma nerd (adoraria) mas tenho uma enorme alegria em aprender, conhecer, desvendar...
Já o lado ruim deve-se a falta de reconhecimento, falta de prestígio. Infelizmente já me perguntaram um zilhão de vezes e ainda perguntam: - Você só dá aulas?  Como se ' dar aula' fosse passatempo.
Mas tudo bem, geralmente quem pergunta deve ver filme americano dublado. Vamos abafar esse caso.
Brincadeiras à parte, um lado ruim que vejo é o de perder a fluência no idioma por não ter com quem conversar ( memória de trabalho - o que não é colocado em prática vai sendo esquecido pouco a pouco). De tempos em tempos sinto a necessidade gritante de voltar a estudar, de fazer um curso para recuperar, lembrar e aprimorar meu conhecimento. E agora com duas crianças pequerruchas e divorciada, vai demorar um pouco mais para eu encontrar um tempo para mim.
Bem, sem neuras, só estou prorrogando algumas coisas.  Quem quer sempre dá um jeito, não dá desculpa.  Uma hora ou outra, começo tudo o que tive que parar ou que preciso começar.  E assim a vida anda!
 
Moral da história: trabalho tem que te suprir não só financeiramente mas também a alma, senão você adoece e não aproveita nada do que ele pode te proporcionar.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário