segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O pessoal daqui de casa.

 Então...aqui a família é assim: eu a matriarca, a Micha mi hija de duas patas,  Julia (q vira Juliana quando eu fico braba), João meu cachorro neuropata, as gemêas Viviane e Natalia estes são caninos, os felinos Fernando e Larissa, Passarinho o peixe, e Fransisco o galo.
Somos unidos todos.
Aqui ninguem apanha de chinelo, e me orgulho disso, mas tb ninguem me obedece ( pq será?).Os felinos e o aquático dentro de casa, os caninos e a ave fora de casa no quintal, mas cada um com sua residência propria. Diariamente todos convivem no quintal que tb pode ser chamado de aréa comum da casa, sem stress, vide foto pra confirmar tal fato.
Todo mundo se respeita, respeitamos o galo que canta qualquer hora do dia, da madrugada completamente sem noção, que come ração de cachorro tambem, o cachorro neuropata que sente sede e late ai alguem manda ele beber agua e ele pára de latir (#sofro#), A Julia que após a morte (morrida de velhice!) de seu companheiro o Bummer é o homem da casa agora, ela é responsável em pôr ordem no quintal, é uma espécie de mãe na minha ausênca sabe? (queria q ela passasse roupa!), as gemêas qua são boazinhas e são as que me parecem mais normais nesta nossa realidade, elas agem como cães, e João que merece um capítulo inteiro a parte, a mãe morreu no parto dele, ele ficou horas parado no canal vaginal, onde eu o tirei e fui obrigada a cuidar dele como se fosse a mãe biologica, o que me rende pela hipóxia neonatal dele várias peculiaridades no tratar da pessoa, ele só toma banho por exemplo se eu retirar do quintal todos os outros cachorros, não pode haver mais ninguem comigo, ele é muito grande e muito forte, não ha quem consiga segura lo e obriga lo a nada, então eu canto...qualquer coisa, musica infantil falo cantado, e ele fica quietinho me olhando como se tivesse enfeitiçado sabe? No fundo é tão bonito (eu acho!!) que deixo ele fazer de mim o que quer...sou apaixonada por ele....e assim da se o banho rsrsrs.
Não dou muita chance deles aprontarem, mas de vez em quando acontece, e pego minha filha dando sermão, ela fala com eles como quem educa filho, aquelas conversas com todos os porquês, tambem acho bonito.... Já fiz de tudo em momentos de doença, passei sonda nasogastrica na cadela, pesquisei na internet medicação pra outra, tratei com oftalmologista de humano o olho de outro, ja deixei dois meses de salário lá por eles quando não soube oq fazer, e não me arrependo de nada. Eles são chamados e tratados por filhos, dependem de mim, e em amam incodicionalmente mesmo que eu esteja gorda, descabelada, mal humorada.
E quando olho nôs olhinhos de cada um sinto tanto amor deles (quem tem bicho sabe!), que qualquer coisa por eles é pouco.
Amor com amor se paga!
Aqui ninguem assiste filme com animal, deprimo, fico mal, tipo Marley e eu, sempre ao seu lado, não me interessa que é encenado, choro, sofro e fico ruim. De verdade!
Cada latido eu entendo como mãe que reconhece choro de filho, sei se é de dor, de implicância com o outro, se é gente no portão, é uma linguagem extra que falo rsrsrs.
Maldade animal, nem comento: devia ser crime hediondo na minha opinião!
E assim vivo eu e meus filhos amados. com duas, quatro patas, ou de barbatanas.


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